Você conhece ou é uma pessoa que já foi chamada de nervosinha? Que em alguns casos age de forma agressiva e impulsiva? Saiba que isso pode ser um transtorno explosivo intermitente (TEI) e que atinge 3,1% da população brasileira.
Também conhecida como síndrome do Hulk ou síndrome do pavio curto, se trata de indivíduos, que pela incapacidade de gerenciar seus impulsos, são levados a ter comportamentos agressivos, ataques de fúria, completamente desproporcionais às situações sem medir as consequências de suas ações. Enxerga sempre tudo de forma negativa e extrema.
Podendo em alguns casos ser interpretado de forma imaginária, (sentindo-se atacado em uma discussão ou reunião social, por exemplo, quando na verdade não aconteceu nenhum ataque, ou por ciúmes que imaginou).
Qualquer que seja a natureza da agressão é comum o paciente sentir arrependimento, vergonha, culpa ou tristeza após a explosão.
Logo, todos são os motivos que provocam um ataque de raiva intensa com muita agressividade e violência.
Este transtorno pode ter como consequência a perda de um emprego, suspensão escolar, dificuldades com seus relacionamentos em geral, acidentes com veículos, problemas conjugais, hospitalização devido ferimentos causados por brigas, danos materiais e/ou envolvimentos com a polícia.
O transtorno explosivo intermitente pode começar na infância (após os 6 anos de idade), mas geralmente é diagnosticado durante a adolescência ou em adultos mais novos.
É mais comum em adultos mais jovens do que em adultos mais velhos, além dos sintomas serem diminuídos e enfraquecidos ao envelhecer. Por ser uma síndrome, possui várias causas que são genéticas e/ou ambientais.
A principal causa da condição é o componente genético, que faz com que o distúrbio seja transmitido de pais para filhos. Especialmente em famílias com pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). O TEI é comum e prevalente em TDAHs, por exemplo.
A maioria das pessoas com esse distúrbio cresceram e foram criadas em famílias onde o comportamento explosivo e o abuso verbal e físico eram comuns e/ou frequentes.
Estar exposto a esse tipo de violência desde cedo torna mais provável que essas crianças repitam esses mesmos traços à medida que amadurecem, especialmente se expostas a essa violência durante os 3 primeiros anos de vida.
Alguns estudos comprovam relatos mais comuns destes comportamento em homens, podendo ser grave. Devido à exposição a situações que favorecem este comportamento, o prejuízo pode ser associado a transtornos de humor, ansiedade e uso de substâncias.
Também há a possibilidade de estar mais relacionado à instabilidade afetiva (descontrole dos sentimentos e emoções) do que à falta de regulação do controle de impulsos.
Este descontrole pode ser um fator de risco para agressividade e comportamentos suicidas.
A impulsividade está associada por si mesma aos aspectos biológicos do comportamento que é um fator de risco para a mania e a depressão.
Muitas dessas pessoas utilizam a violência como comportamento de fuga e de defesa. Exigem muito das pessoas e têm medo da avaliação dos outros em suas atitudes e desempenho.
Estes, tentam se impor diante dos outros mesmo causando prejuízo e dor.
Para ajudar pessoas com esse tipo de comportamento agressivo e amenizar esses ataques de raiva é necessário:
Muitas pessoas não sabem lidar com esses indivíduos, agindo muitas vezes de maneira errada e só piorando a situação. Existem algumas diretrizes importantes para saber lidar com esses casos, como por exemplo:
Busque ajuda sempre que necessário assim que perceber estes sintomas intensos e prejudiciais a você. Então verá que é possível ter uma vida feliz e assim atitudes mais coerentes à situações da vida.
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
Inscreva-se grátis na nossa Newsletter!
Copyright 2019/2023 Cannalize – Todos os direitos reservados
Solicitação de remoção de imagem
Termos e Condições de Uso