Sem dúvidas você já ouviu falar sobre ansiedade ou até mesmo sofreu ou sofre com esse tipo de transtorno mental. Mas você sabia que além da ansiedade comum existe um tipo generalizado desse transtorno? Vamos entender melhor sobre.
Diferente do que muitos imaginam, a ansiedade não atinge todas as pessoas da mesma forma, apesar de apresentar sinais e sintomas semelhantes.
Além da ansiedade comum, existe a TAG, o transtorno de ansiedade generalizada que é caracterizado por sentimentos de preocupação excessiva e apreensão persistente por um período de 6 meses ou mais.
Esses sentimentos vêm acompanhados de sintomas como inquietação, tensão muscular, entre outros.
Diferente da maioria dos transtornos de ansiedade, nos quais há crises agudas com sintomas físicos intensos, o paciente com TAG sofre com uma ansiedade mais amena, porém constante
Basicamente é como se o paciente simplesmente não conseguisse parar de se preocupar.
Esse tipo de transtorno pode trazer muitas dificuldades para o dia-a-dia, uma vez que o estresse constante pelo qual o paciente passa acaba drenando suas energias.
O indivíduo pode ter problemas para se concentrar, sentir irritabilidade e até mesmo ser abatido por uma fadiga extrema e debilitante.
Um portador de TAG pode ser definido como uma pessoa extremamente preocupada e que sofre em diversas áreas da sua vida por não conseguir deixar essa preocupação de lado.
Ele é afetado não somente na vida profissional, mas também no convívio social e na vida acadêmica.
Na realidade, ainda não se sabe as principais causas do transtorno de ansiedade generalizada.
No entanto, há evidências de que fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais estão envolvidos.
Genética: Existem diversas pesquisas que apontam para um possível componente genético no TAG. Isso porque pessoas com histórico familiar têm maiores chances de desenvolver o transtorno.
Fatores neuroquímicos: A química do cérebro parece estar ligada ao aparecimento de diversos transtornos de ansiedade. Dentre eles, o TAG.
Como a ansiedade é uma reação fisiológica, o próprio corpo tem os mecanismos necessários para cessá-la quando necessário. Contudo, há indícios de que pessoas ansiosas têm um mal funcionamento nesse mecanismo.
Fatores ambientais: Muitos ambientes podem influenciar não apenas na ansiedade, mas em muitos outros transtornos mentais.
Conviver em ambientes estressantes, ter passado por traumas, conviver com uma família violenta ou que briga demais são todos fatores que podem contribuir para um declínio da saúde mental.
Alcoolismo: Existem pesquisas que apontam o alcoolismo como um possível causador do transtorno de ansiedade generalizada.
Nesses casos, a abstinência prolongada de álcool é o bastante para solucionar o problema.
Assim como diversos outros transtornos, a TAG também apresenta sintomas, e seus sintomas incluem doenças mentais e físicas.
A presença desses sintomas faz com que as pessoas que sofrem com esse transtorno busquem mais a ajuda médica para solucionar esses sintomas do que ajuda psicológica, que é a forma de tratamento mais eficaz para alcançar a cura.
Basicamente o diagnóstico do transtorno de ansiedade generalizada é feito por um psicólogo ou psiquiatra através dos sinais demonstrados pela pessoa e, por meio da análise, é estabelecido o tratamento.
Os sintomas mentais mais comuns são:
Mas afinal, existe algum tipo de tratamento para o transtorno de ansiedade generalizada?
Como já foi dito, o TAG possui várias causas, sendo muito influenciado pelo estilo de vida.
Pessoas que possuem vida muito agitada, que estão sob estresse constantemente ou que tendem a prestar muita atenção nos mínimos detalhes são mais propensas a desenvolver o transtorno.
Além disso, algumas condições genéticas podem aumentar a chance da pessoa desenvolver esse distúrbio psicológico.
O transtorno de ansiedade generalizada tem tratamento e a escolha deve ser baseada na eficácia da terapia, segurança, efeitos colaterais e custo. Geralmente, o tratamento é feito combinando:
Psicoterapia – a mais comum para o transtorno de ansiedade generalizada é a terapia cognitivo-comportamental, que se baseia em como a pessoa interpreta suas experiências. A terapia familiar também pode ser indicada quando houver necessidade de envolver pessoas do convívio próximo no tratamento.
Medicamentos – os mais utilizados são os ansiolíticos e antidepressivos da classe dos inibidores da recaptação de serotonina (IRS) e dos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN). Apenas médicos podem receitar esses medicamentos.
Qualquer tipo de tratamento, deve ser feito com acompanhamento médico em todos os momentos, desde os sintomas mais leves até os sintomas mais graves.
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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