Tag Archives: Trump

A indústria de cannabis dos Estados Unidos está em um momento de grande incerteza diante da posse da nova administração liderada por Donald Trump

Cannabis enfrenta incertezas com Trump em 2025
Apesar das expectativas iniciais de que 2024 marcaria avanços significativos no setor, como a reclassificação da cannabis na legislação federal, essas esperanças foram frustradas.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, sigla em inglês) havia recomendado a reclassificação da cannabis, realocando da lista de substância de Classe I, que inclui drogas como heroína, para a Classe III, que reconhece menor potencial de abuso e abre caminho para o uso médico controlado.
Essa mudança facilitaria a aprovação de medicamentos pela FDA (Food and Drug Administration), ampliando o mercado legal e trazendo maior regulamentação. No entanto, o processo estagnou na Agência de Controle de Drogas (DEA), que ainda não implementou
A chegada de Trump ao poder trouxe preocupações adicionais ao setor. Embora o ex-presidente tenha se mostrado favorável à legalização da cannabis na Flórida durante sua campanha, sua posição sobre o tema no âmbito federal permanece ambígua.
Especialistas temem que o histórico conservador de Trump em relação às políticas de drogas possa resultar em retrocessos, dificultando ainda mais o crescimento do mercado jurídico.
Estagnação no mercado em 2024
O ano de 2024 já se mostrou desafiador para a indústria da cannabis. Pela primeira vez desde 2017, nenhum estado americano aprovou a legalização do uso recreativo da substância.
Esse cenário rompe com um histórico de avanços constantes na última década, em que estados como Califórnia e Colorado lideraram movimentos de legalização
Além disso, a indústria enfrenta problemas estruturais, como a concorrência com o mercado ilegal, que ainda domina uma parcela significativa das vendas nos Estados Unidos.
A falta de regulamentações federais uniformes também limita o acesso ao financiamento, forçando muitas empresas a operar em um ambiente de incertezas financeiras
Repercussões e expectativas
A ausência de uma posição clara da administração Trump gera preocupação entre os líderes do setor, que alertam para possíveis impactos econômicos e sociais de uma estagnação prolongada.
Sem regulamentações mais robustas, os estados que legalizaram a cannabis continuam enfrentando desafios para integrar plenamente o mercado legal ao sistema
Entretanto, há esperança de que o crescimento do apoio público à legalização pressione o governo a adotar medidas progressivas.
Pesquisas indicam que a maioria dos americanos apoia a legalização, tanto para fins médicos quanto recreativos, o que pode influenciar as decisões futuras da administração federal
Enquanto isso, os analistas recomendam que as empresas e investidores do setor mantenham cautela.
As decisões políticas nos próximos meses podem definir o futuro da cannabis nos Estados Unidos, seja promovendo avanços regulatórios ou impondo novos desafios a um mercado que já está avaliado em bilhões de dólares.
Um olhar para o futuro
A indústria da cannabis tem potencial de continuidade como um dos setores mais inovadores e promissores da economia americana.
No entanto, para alcançar esse objetivo, será fundamental superar as barreiras políticas e regulamentares que ainda dificultam a sua plena integração ao sistema econômico.
Texto traduzido do portal The Guardian
Consulte um médico
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde a achar um prescritor até o processo de importação do produto através da nossa parceira Cannect. Clique aqui.
https://cannalize.com.br/trump-cannabis-2025/ Trump nomeia representante anticannabis para Justiça dos EUA
A divulgação de Harmeet Dhillon causou polêmica entre os apoiadores da cannabis que já se manifestaram sobre a decisão

Trump escolhe advogada anti cannabis para o Departamento de Justiça
Recentemente, o presidente Donald Trump anunciou a nomeação de Harmeet Dhillon para um cargo de destaque no Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A escolha de Dhillon, uma advogada conhecida por suas posições conservadoras e por sua atuação em causas polêmicas, gerou intensa repercussão, especialmente devido às suas declarações públicas sobre a cannabis.
Em diversas ocasiões, Harmeet Dhillon classificou a cannabis como uma “droga de entrada” e descreveu seus usuários como “entediados e fedorentos”, o que levantou debates acalorados sobre sua nomeação e o impacto que ela pode ter nas políticas públicas relacionadas às drogas. Além disso, suas opiniões contrastam com a crescente aceitação da cannabis para uso medicinal e recreativo em vários estados.
Durante uma entrevista recente, Dhillon reforçou sua posição contrária à cannabis, afirmando que a substância é um precursor para o consumo de drogas mais pesadas e criticando severamente seus usuários.
“As pessoas que consomem cannabis frequentemente se tornam apáticas e socialmente desagradáveis”, declarou. Ela também argumentou que a droga prejudica a produtividade e contribui para problemas sociais mais amplos, como o aumento da criminalidade e a deterioração da saúde pública.
Reações imediatas
Essas afirmações, no entanto, foram rapidamente contestadas por especialistas e defensores da reforma das leis de cannabis, que apontaram a falta de evidências científicas para sustentar suas opiniões.
É necessário destacar que a cannabis pode ser usada de forma responsável e que seus efeitos colaterais são frequentemente menos severos do que os de outras substâncias legalizadas, como o álcool.
As declarações de Harmeet Dhillon geraram reações imediatas de diversos setores da sociedade. Defensores da legalização da cannabis consideraram suas afirmações ultrapassadas e baseadas em estigmas, em vez de fatos científicos.
Eles destacaram que estudos recentes mostram que a cannabis não funciona necessariamente como uma “droga de entrada” e que seu uso pode ser utilizado para melhorar a qualidade de vida de pacientes com condições como dores crônicas, epilepsia e ansiedade.
Além disso, a cannabis tem se mostrado eficaz no tratamento de questões relacionadas à saúde mental, beneficiando milhões de pessoas que sofrem de depressão, estresse pós-traumático e outras condições.
Grupos de defesa da legalização alertaram que a nomeação de Dhillon pode sinalizar uma abordagem mais conservadora e repressiva nas políticas públicas, o que representaria um retrocesso em relação aos avanços recentes.
Leia também: Ações de cannabis caem com tarifas de Trump ao Canadá
Nomeação vista com preocupação
Parlamentares e organizações pró-legalização destacaram que, nos últimos anos, vários estados norte-americanos têm adotado políticas mais progressistas em relação à cannabis.
Atualmente, 38 estados permitem o uso medicinal da substância, e 23 já legalizaram seu uso recreativo. Esses avanços refletem uma mudança significativa na opinião pública, com pesquisas mostrando que a maioria dos americanos apoia a legalização da cannabis.
Nesse contexto, a nomeação de Harmeet Dhillon é vista com preocupação por aqueles que temem um possível endurecimento das políticas do governo federal, o que poderia entrar em conflito com as legislações estaduais já estabelecidas. É necessário que haja um diálogo aberto e baseado em evidências sobre o uso da cannabis, considerando seus benefícios e riscos.
O anúncio da nomeação ocorre em um momento de intensos debates nos Estados Unidos sobre a legalização da cannabis e sua regulação.
A postura de Dhillon, conhecida por ser dura e inflexível em relação às drogas, pode influenciar decisões futuras, especialmente se ela desempenhar um papel central na formulação de políticas federais.
Influência no governo
Especialistas acreditam que sua nomeação deve enfrentar resistência no Senado, dada a crescente aceitação da cannabis pela população americana e o avanço das legislações estaduais pró-legalização.
Além disso, sua confirmação pode se tornar um ponto de discórdia entre os partidos, com democratas e republicanos progressistas. Muitos questionam a sua capacidade de lidar com o tema de forma equilibrada.
Enquanto isso, a confirmação de Dhillon será acompanhada de perto por defensores e críticos da reforma nas leis de cannabis. Para muitos, sua nomeação representa um possível ponto de virada nas políticas públicas relacionadas às drogas nos Estados Unidos.
Se confirmada, Dhillon terá a oportunidade de influenciar diretamente a abordagem do governo federal em relação à cannabis. Isso pode ter implicações significativas para os estados que já legalizaram a substância e para aqueles que consideram seguir o mesmo caminho.
Mas o desfecho desse processo será crucial para determinar o futuro da regulamentação da cannabis no país. Além do impacto que ela terá na sociedade americana como um todo.
Com informações do Marijuana Moment
Consulte um médico
É possível comprar cannabis no Brasil, mas apenas para fins medicinais no Brasil, e com receita. Você pode adquirir através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
Por isso, caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas. Além de te auxiliar desde a achar um prescritor até o processo de importação do produto através da nossa parceira Cannect. Clique aqui.
https://cannalize.com.br/trump-nomeia-advogada-anticannabis/ Trump muda o tom e defende a legalização da maconha
O ex-presidente dos Estados Unidos ainda acrescentou que ninguém deve ser preso por fumar maconha na Flórida, estado onde mora

Trump muda o tom e defende a legalização da maconha
Foto: Reprodução
Neste sábado (31), o candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que é favorável à uma emenda que legalize o uso recreativo da cannabis na Flórida, estado em que mora.
Em novembro, será feito um um referendo constitucional sobre o assunto, junto às eleições presidenciais do país norte-americano. “Na Flórida, assim como em outros estados que o aprovaram, uma quantidade de maconha por pessoa será autorizada para os adultos”, escreveu o ex-presidente em sua rede social, Truth Social.
A legalização da maconha é um tema discutido há um tempo nos Estados Unidos, que possui 24 estados que permitem o uso recreativo e outros 14 que ainda autorizaram o uso medicinal.
Uma legalização limitada
Donald Trump ainda acrescentou que ninguém deveria ser classificado como delinquente na Flórida por algo que é legal em vários outros estados. “Não precisamos desperdiçar vidas e esbanjar dólares dos contribuintes em deter adultos por posse de quantidades de maconha para consumo pessoal”, acrescentou.
Contudo, ainda instou a aplicação de uma lei para impedir o uso de cannabis em público. Segundo ele, é uma forma de que “não seja por toda parte, como acontece em tantas cidades governadas pelos democratas”.
Segundo as últimas pesquisas, a maioria do eleitorado com menos de 50 anos é favorável à legalização da maconha.
Mudança de posição
Durante a sua campanha presidencial em 2016, Trump disse que deixaria o assunto da maconha nas mãos das autoridades locais. Mas ao chegar na Casa Branca, esteve mais discreto sobre o assunto e chegou a apoiar posições mais duras sobre o tema.
Em 2018 o ex-presidente ainda revogou a política federal de tolerância, adotada por Barack Obama, em relação ao uso recreativo da maconha.
Leia também: Qual é a posição de Kamala Harris sobre cannabis?
Consulte um médico
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde a achar um prescritor até o processo de importação do produto através da nossa parceira Cannect. Clique aqui.
https://cannalize.com.br/trump-muda-o-tom-e-defende-a-legalizacao-da-maconha/