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Segundo o levantamento da Kaya Mind, a preferência está principalmente no preço, que é menor que os produtos da associações e das farmácias
De acordo com novos dados da Kaya Mind, empresa especializada em mercado canábico, a importação é o principal acesso à cannabis medicinal no Brasil, com mais de 300 mil pacientes só neste ano. Um crescimento de 23% em relação ao ano passado.
Os dados foram apresentados no Cannabis Connection, um evento voltado à indústria de cannabis que aconteceu ontem (6) em São Paulo.
Segundo o levantamento, 250 empresas atuam mensalmente na importação de produtos derivados da planta no país, mas o mercado ainda está concentrado em 30 principais.
Companhias que já alcançaram 80% dos municípios brasileiros. As 4.478 cidades brasileiras possuem pelo menos um paciente que importou algum tipo de produto de cannabis.
Todas as 53 especialidades médicas reconhecidas pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) também já prescrevem de forma recorrente produtos que precisam ser importados.
Perfil dos pacientes
De acordo com os dados, o número predominante de pessoas que fazem algum tipo de tratamento com a cannabis é de mulheres com cerca de 40 anos, que buscam uma alternativa segura para condições como saúde mental, dor crônica e doenças neurodegenerativas.
A maior concentração dos pacientes está localizada no sudoeste, com 63%, seguido pelo Sul com 15% e o Nordeste, com 11%. O Centro Oeste e o Norte ficam no fim da fila da parcela de pessoas que utilizam a terapia canabinoide em 9% e 2% respectivamente.
Custo por miligrama
A Kaya Mind ainda mapeou o preço dos produtos com (CoA), um certificado de análise para comprovar a qualidade e eficácia do produto produzido. Muitas vezes, os mesmos fornecedores de farmácias vendem óleos mais acessíveis por meio da importação.
Só em outubro, o preço médio por miligrama era em torno de R$0,26. Já aqueles que estão nas farmácias custam R$0,14 por miligrama, por exemplo.
E parece que quanto maior o frasco, mais barato ele fica. Vidros de 1.500mg com um média de preço de R$450 possuem um custo médio de R$0,30 por miligrama. Já óleos com 6.000mg, que custam em média R$760, possuem um custo por miligrama menor, em torno de R$0,13.
Consulte um médico
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde a achar um prescritor até o processo de importação do produto através da nossa parceira Cannect. Clique aqui.
https://cannalize.com.br/pacientes-ainda-preferem-importar-cannabis-medicinal/ Custo de produtos de cannabis cai mais de 40%, segundo levantamentoA pesquisa, feita com mais de 35 mil pacientes durante dois anos, mostrou que o custo médio de produtos de cannabis caiu para cerca de R$300
De acordo com um levantamento feito pela Cannect, um marketplace de cannabis, o custo médio do tratamento com cannabis no Brasil teve uma redução de 41% em dois anos (entre novembro de 2021 a novembro de 2023).
A pesquisa foi realizada com uma base de dados de 35 mil pacientes atendidos durante o período, que revelou que o custo médio mensal dos produtos caiu de R$508,35 para aproximadamente R$300.
Queda que também pode ser vista no preço do frete. Ainda segundo o levantamento, houve uma contração de 70% no valor do envio dos produtos durante o período analisado, que passou de R$400 para R$120.
Os valores medianos relacionados às consultas médicas também sofreram modificações. O custo mínimo de R$300 transformou-se em R$175.
Por trás da redução
De acordo com o CEO da Cannect, Allan Paiotti, a redução pode estar relacionada à quebra de tabus sobre o tema. Com o aumento de estudos científicos sobre o tema, mais médicos estão mais abertos para o método terapêutico, por exemplo.
“Em 2015, quando as primeiras regulações sobre o tema foram estabelecidas no país, poucos profissionais tinham conhecimento na prescrição, o que restringia a diversificação de especialistas e elevava o custo. Com mais médicos prescritores, o paciente se beneficia com o acesso”, explica.
O mercado também tem mirado na cannabis medicinal, o que elevou a concorrência e, consequentemente, favoreceu o consumidor final.
Depois que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a venda dos produtos nas farmácias no final de 2019, dezenas de farmacêuticas já solicitaram uma autorização para vender os seus produtos.
Atualmente, quase 20 produtos já estão disponíveis para a compra nas drogarias e a tendência é só aumentar.
Valor ainda é alto
Por outro lado, o valor ainda é alto para boa parte da população, que precisa buscar alternativas como associações ou judicialização para o custeamento pelo plano de saúde ou pelo estado.
O estado de São Paulo, por exemplo, atingiu um recorde de gastos em 2023 de R$26 milhões com processos judiciais. Mas as ações se concentram no Brasil inteiro. De acordo com um levantamento da Kaya Mind, o SUS (Sistema Único de Saúde) gastou mais de 40 milhões no ano passado.
Embora o tratamento tenha se tornado mais acessível para a população, o custo ainda é um desafio para os pacientes mais carentes, impedindo o benefício amplo e irrestrito para quem depende exclusivamente do SUS”, acrescenta o CEO da Cannect.
Por causa disso, vários estados têm aprovado leis para disponibilizar os produtos nas redes públicas. Até agora, 12 estados já aprovaram leis sobre o assunto e outros onze estudam propostas sobre o assunto
Conte com a gente
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