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De acordo com uma nova pesquisa realizada ainda neste mês, a maioria dos brasileiros apoia a liberação da cannabis para o uso medicinal
De acordo com uma nova pesquisa realizada pelo PoderData, o apoio à liberação de cannabis para o uso medicinal é de 60%. Número que cresceu quatro pontos percentuais desde o ano passado.
Metade desse grupo também se declara contra a legalização da planta para o uso recreativo, com 31% de rejeição.Número que diminuiu. Em setembro de 2023, por exemplo, eram 35% contra.
10% ainda não souberam o que dizer sobre o assunto.
Perfil dos entrevistados
O levantamento mostrou também que os mais favoráveis à liberação da cannabis, tanto para uso medicinal quanto recreativo, ainda estão entre os mais jovens, com 63% do grupo com idades entre 16 e 24 anos.
Já a taxa de pessoas que se dizem contrárias, são mais altas entre pessoas de meia-idade com 45 a 59 anos, representando 35% do grupo. Aqueles contra a cannabis também estão mais concentrados no centro-oeste (38%) e no norte (35%).
A pesquisa foi realizada nos dias 12 a 14 de outubro por meio de ligações com 2.500 entrevistas em 181 municípios nos 27 estados brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
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https://cannalize.com.br/60-brasileiros-apoiam-cannabis-medicinal/ Estadunidenses raramente recorrem ao médico para saber sobre cannabis
O estudo mostrou que as pessoas preferem conversar com amigos, familiares e navergar na internet do que falar com um profissional de saúde ou órgão governamental
Poucos estadunidenses recorrem a profissionais de saúde ou agências governamentais quando buscam informações sobre cannabis, de acordo com dados de uma pesquisa nacional publicada no Journal of Cannabis Research.
Pesquisadores da Universidade de Michigan em Ann Arbor entrevistaram mais de 1.100 adultos dos EUA sobre onde eles obtêm informações relacionadas à cannabis.
Os entrevistados eram mais propensos a obter informações de “amigos e familiares” ou de sites. Eles eram menos propensos a obter informações de médicos ou de órgãos públicos.
Sem surpresas
O vice-diretor da NORML não ficou surpreso com os resultados da pesquisa. “Historicamente, fontes afiliadas ao governo embelezaram ou mentiram descaradamente sobre a cannabis e seus efeitos”, disse ele. “Portanto, não é de se admirar que o público não as considere fontes confiáveis de informações relacionadas à cannabis.”
Armentano também reconheceu que a maioria dos profissionais de saúde não tem treinamento suficiente em questões relacionadas à cannabis, portanto, eles se sentem desconfortáveis em falar com seus pacientes sobre isso.
Dados de pesquisa publicados em 2020 relataram que menos de um em cada cinco pacientes acredita que seus profissionais de cuidados primários têm conhecimento suficiente sobre questões de saúde específicas da cannabis.
“A cannabis não é um fenômeno novo e não vai desaparecer”, ele disse. “Os profissionais de saúde têm a responsabilidade de se manterem atualizados com a ciência e as tendências relacionadas à cannabis para que possam se envolver com seus pacientes, assim como se manteriam informados e forneceriam conselhos sobre qualquer outro número de comportamentos que potencialmente impactam a saúde e o bem-estar de seus pacientes.”
O estudo concluiu de forma semelhante : “À medida que a acessibilidade e a legalidade da cannabis aumentam, há uma forte necessidade de melhor educação dos clínicos, estratégias de divulgação pública e melhor comunicação entre pacientes e clínicos sobre a cannabis”.
Texto traduzido do portal NORML
Consulte um médico
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https://cannalize.com.br/eua-estudo-cannabis-informacao-medico-governo/ Fapeg abre edital para pesquisas com cannabisCom um investimento de R$500 mil, as inscrições acontecem até o próximo mês e irão contemplar até 10 propostas
Na semana passada (01), a Fapeg (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás) lançou um chamamento público para até dez projetos de pesquisa sobre o uso da cannabis medicinal.
As inscrições devem ser feitas até o dia 14 de novembro e precisam focar no cultivo da planta com finalidades medicinais ou em formulações e aplicações clínicas. O edital também abriu um espaço para pesquisas que abordem aspectos legais e sociais.
O investimento para o custeio do projeto pela estatal será de R$500 mil. Cada projeto poderá receber até R$100 mil, dependendo do tipo. Para participar, basta se inscrever no site.
Podem participar pesquisadores doutores com vínculo com instituições de ensino superior ou de ciência e tecnologia tanto público quanto privado sem fins lucrativos.Mas as instituições precisam ter sede em Goiás ou rede com instituições do estado.
Estudo sobre melhoramento genético
Essa não é a primeira vez que a instituição investe em pesquisas com a cannabis medicinal. Ainda neste ano, a Fapeg abriu outro edital sobre o assunto.
Quem venceu o chamamento público foi um grupo de pesquisas da UFG (Universidade Federal de Goiás) para investigar o melhoramento genético da planta. A pesquisa vai aprimorar variedades da planta, a fim de melhorar a qualidade dos extratos.
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https://cannalize.com.br/fapeg-edital-pesquisas-cannabis/ Pesquisadora apresenta programa sobre cannabis ‘Tem que divulgar a ciência’A ideia do programa é difundir o conhecimento científico sobre a terapia canabinoide no Brasil hoje
Nesta quinta-feira (29) começa o programa Caminho Verde na TV UFSC, um canal da Universidade Federal de Santa Catarina. Apresentado pela pesquisadora Dalla Coletta, o objetivo é explorar um pouco mais sobre a cannabis na ciência.
De acordo com a pesquisadora, a ideia é difundir as pesquisas feitas na universidade com a planta. Atualmente, a UFSC possui vários estudos em andamento sobre as propriedades medicinais da cannabis em várias condições médicas.
“É a forma que eu encontrei de trazer as informações que são desenvolvidas dentro do laboratório da universidade. Nós temos professores extremamente qualificados, só que a informação fica presa na universidade,” diz.
A própria Dalla Colleta é uma paciente e pesquisadora do assunto. Além de utilizar a cannabis como tratamento para fibromialgia e câncer, ainda tem uma bolsa de mestrado na UFSC, em que estuda a raíz da cannabis.
Leia também: “Eu sou farmacêutica, pesquisadora, mas acima de tudo, eu sou paciente”
Episódio piloto
No primeiro episódio, a pesquisadora entrevista o professor Rui Prediger, que é farmacêutico, mestre e doutor em Farmacologia pela UFSC, e pós-doutorado no Centro de Neurociências da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em Portugal.
Responsável pela maior pesquisa clínica do mundo sobre Parkinson, o pesquisador vai abordar, entre outros temas, o arcabouço científico existente atualmente sobre o uso medicinal da cannabis, além do crescimento de pesquisas no Brasil.
“A gente tem o péssimo hábito de ficar olhando pra fora. Não, a gente tem que valorizar quem é de casa, valorizar quem tá fazendo ciência de qualidade.” acrescenta Colletta. “Eu acho que é sobre isso, a gente tem que falar mais, expor mais, trazer a ciência para junto da sociedade”.
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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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https://cannalize.com.br/pesquisadora-apresenta-programa-sobre-cannabis/ Embrapa vai pedir aprovação da Anvisa para cultivo de cannabisA ideia é uma pesquisa de 12 anos para entender como funcionaria o cultivo de cannabis no Brasil
Neste mês, um grupo de trabalho da estatal Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) apresentou o relatório final sobre o cultivo de cannabis no país à Diretoria de Pesquisa e Inovação.
O documento é basicamente um pedido para o plantio com fins de pesquisa, que visa ações de melhoramento genético e manejo da planta.
De acordo com o órgão, agora é necessário apenas a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para poder começar os estudos.
Produção nacional
A proposta do grupo de trabalho é o desenvolvimento de evidências que apoiem a criação de uma cadeia produtiva de cannabis no Brasil. Como capacidades climáticas, tecnologias eficientes e produção em larga escala.
Para apresentar a proposta, a equipe investigou o tema por sete meses com 19 pesquisadores da empresa, sob coordenação do engenheiro agrônomo Fábio Macedo.
O grupo de trabalho ainda pesquisou aspectos botânicos e agrônomos da planta, além da situação regulatória e econômica nos principais mercados globais e o crescimento da cannabis como commodity.
12 anos de pesquisa
A proposta é a criação de um programa de 12 anos de pesquisa, que pretende entender o desenvolvimento de cultivares, práticas de manejo, pós-colheita e políticas públicas.
Serão desenvolvidos genéticas e técnicas de cultivos adequadas para cada aplicação, como plantas direcionadas ao uso medicinal e outras ao uso industrial, como têxteis e materiais de construção.
A equipe ainda pretende descentralizar o foco da produção, a fim de incluir a participação de famílias rurais.
De acordo com a Embrapa, basta um aval da Anvisa para começar o experimento.
Com informações do Instituto Ficus
*Atualização*
À princípio, dissemos que a Embrapa só estava esperando uma autorização da Anvisa para o cultivo de cannabis. Contudo, a estatal ainda não fez o pedido formal, que pode acontecer em breve.
https://cannalize.com.br/embrapa-anvisa-pesquisa-cultivo-cannabis/ 69% dos brasileiros são contra a descriminalização da maconhaA pesquisa mostrou um resultado bastante parecido com outro levantamento feito em março.
De acordo com uma nova pesquisa realizada pelo IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) no começo do mês, mais da metade dos brasileiros é contra a descriminalização do porte de maconha.
Divulgada pelo colunista do O Globo Lauro Jardim neste domingo (14), a pesquisa entrevistou cerca de duas mil pessoas com 16 anos ou mais em 129 municípios do país entre os dias 4 e 8 de julho.
Segundo os dados coletados, apenas 24% da população é a favor da descriminalização da maconha, contra 69% que não são.
De acordo com a pesquisa, a maioria dos eleitores, tanto do Lula quanto do Bolsonaro, são contra a descriminalização, com 60% e 81% de pessoas contrárias, respectivamente.
Decisão do STF
No final de junho, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu por maioria pela descriminalização da maconha para uso pessoal e ainda estabeleceu uma quantidade de 40g para diferenciar usuário de traficante.
Por isso, o IPEC também perguntou a opinião dos entrevistados sobre essa decisão. Como esperado, a resposta foi bem parecida: 67% desaprovam a descriminalização contra 27% que apoiaram a votação.
Sobre o pensamento de que a descriminalização da maconha para uso pessoal pode aumentar o tráfico de drogas, 57% concordam totalmente e 11% concordam em parte.
Desaprovação continua crescendo
Em março, o DataFolha também fez uma pesquisa sobre a descriminalização da maconha e teve um desfecho parecido. 67% afirmaram ser contra, resposta que foi 6% maior desde o ano passado.
A pesquisa de março ainda mostrou uma queda em pessoas que apoiam a descriminalização. Enquanto em setembro de 2023 eram 36%, em março deste ano o número caiu para 31%.
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https://cannalize.com.br/69-dos-brasileiros-sao-contra-a-descriminalizacao-da-maconha/ Governo Federal anuncia edital de pesquisas sobre drogasIniciativa irá financiar a produção de trabalhos acadêmicos inovadores que contribuam para o avanço das políticas públicas sobre drogas
Visando promover a colaboração entre instituições de ensino superior, entidades do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas, centros de pesquisa e instituições de Saúde Pública para apoiar a formação de recursos humanos de alto nível e promover a pesquisa científica nas áreas diretamente relacionadas às políticas sobre drogas, a Fundação CAPES e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) lançaram o “Programa de Apoio à Cooperação Acadêmica (Procad) – Política sobre Drogas”.
O programa financiará bolsas no país e no exterior, que deverão se enquadrar em um dos seguintes eixos: Prevenção ao uso problemático de drogas, Novas substâncias psicoativas, Gestão do conhecimento sobre drogas, Políticas sobre drogas e segurança pública, e Impactos das Políticas sobre Drogas entre negros, indígenas, mulheres e outros grupos vulnerabilizados.
Leia mais: Audiência Pública sobre o cultivo de cannabis
Como vai funcionar?
Serão financiados até dez projetos, sendo que cada projeto será apoiado com o valor máximo de R$ 1,57 milhão. A iniciativa prevê o financiamento de bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado e iniciação à extensão, no país, e de professor visitante e doutorado sanduíche, no exterior, bem como recursos para custeio (destinados a despesas operacionais e de manutenção) e capital (destinados a aquisição de bens permanentes e equipamentos).
O edital determina que pelo menos uma vaga por projeto, entre o conjunto dos selecionados para bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no país, seja reservada para pessoas autodeclaradas pretas, pardas, quilombolas, indígenas e estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades.
Para fomentar a descentralização regional da produção científica, ao menos uma das duas propostas aprovadas em cada eixo estratégico será priorizada para programas de pós-graduação sediados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (exceto Distrito Federal).
A submissão das propostas deverá ser feita pelo Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes) entre 13 de maio e 5 de julho. A divulgação do resultado final da análise técnica está prevista para 22 de outubro, sendo que os projetos devem ser implementados em novembro e terão um prazo de cinco anos para utilizar os recursos financeiros.
“O prazo vai além deste governo. Estamos falando em políticas de Estado, esse é o nosso grande objetivo. Estamos olhando para o futuro, para a construção de políticas públicas baseadas em evidências”, observou Rui Oppermann, diretor de Relações Internacionais da CAPES.
Objetivos
A iniciativa conjunta da CAPES e da Senad vem com o objetivo de fomentar a produção de evidências científicas para subsidiar a atuação da Secretaria na consecução de suas missões e contribuir para o desenvolvimento, fortalecimento e expansão da produção científica, técnica e acadêmica em questões pertinentes à política pública sobre drogas.
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Segundo Sheila Santana de Carvalho, secretária de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o programa pode funcionar como uma superação de estigmas em relação ao tema e vem para que o Brasil “enfrente um gargalo histórico”. “É a partir dos estudos, mapeamentos, descobertas e percepções trazidas da academia para a gestão pública que conseguiremos gerir novas políticas públicas”, afirmou, na cerimônia de lançamento.
Antônio Gomes, diretor de Avaliação da CAPES, salientou a importância de investimento público para a área acadêmica. “É importante destacar o simbolismo dessa parceria, que marca a retomada de investimentos que a Capes e diversas agências do Governo Federal obtiveram no atual governo, que coloca o conhecimento como algo central e estratégico para a soberania nacional e o avanço do país. Trabalhar com as relações interministeriais é muito importante, porque precisamos elaborar políticas públicas baseadas no conhecimento integrado”, ponderou.
O edital com todas as informações sobre o PROCAD está disponível no site da Fundação CAPES.
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