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Depressão: o efeito do equilíbrio da mente Depressão: o efeito do equilíbrio da mente

Ao falar de doenças mentais, é importante destacar  a regulação de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina 

Depressão: o efeito do equilíbrio da mente

Depressão: o efeito do equilíbrio da mente

Estamos na época do Setembro Amarelo, um mês dedicado à prevenção do suicídio. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o oitavo país com mais vítimas, com cerca de 12 mil casos anualmente. 

De acordo com o Ministério da Saúde, 96,8% dos casos estão relacionados a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e até o Burnout, condição que tem aumentado nos últimos anos.

Problemas que desregulam não apenas a mente, mas também o corpo como um todo. Tiram o apetite, bagunçam o sono, desestabilizam o foco e por aí vai.

Por isso, será que arranjar um meio de regular ou manter o equilíbrio das funções pode ajudar no tratamento de condições como depressão?

Equilíbrio do corpo e da mente 

Para responder essa pergunta, é necessário avaliar algumas opções, como o Sistema Endocanabinoide. Presente em praticamente todo o organismo, ele ajuda a regular a homeostase, ou seja, o equilíbrio das funções do corpo. 

Se uma pessoa está com dor, por exemplo, ela envia moléculas chamadas endocanabinoides para sinalizar que algo está errado e precisa ser corrigido. Promovendo assim a regulação.

O sistema endocanabinoide pode trabalhar como um neuromodulador para o Sistema Nervoso Central, capaz de regular aspectos emocionais, cognitivos, nervosos e processos motivacionais das pessoas.

Há alguns estudos que indicam que na depressão, há uma baixa de endocanabinoides no cérebro, que deixam de sinalizar quando algo está errado com neurotransmissores como a serotonina ou a dopamina. Por isso, remédios ou a reposição de canabinoides pode elevar os níveis das substâncias químicas.

Há evidências sobre isso?

De acordo com uma pesquisa pré-clínica em 2011, quando o Sistema Endocanabinoide está funcionando bem, pode resultar em efeitos ansiolíticos e antidepressivos, também reduz a atividade estressante do sistema neuroendócrino e melhora a plasticidade do hipocampo.

O THC (tetrahidrocanabinol), por exemplo, conhecido pelos efeitos da maconha, pode ativar o receptor CB1 e regular essa parte química do cérebro.Um estudo de 2006, realizado na Universidade McGill, em Montreal, ainda mostrou que o composto pode agir como antidepressivo, além de estimular a produção de serotonina. 

Outra pesquisa também demonstrou que o CBD (canabidiol)  atua sobre o sistema serotoninérgico ou potencializa de alguma forma a serotonina. Desta forma, o CBD faria algo parecido com o que os antidepressivos fazem. 

Mas, não só isso. O composto e outros canabinoides também possuem efeitos anti-inflamatório, antioxidante e neuroprotetor, que também são necessários no tratamento da depressão.

Consulte um médico

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