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Indústria canábica deve investir milhões para continuar vendendo Indústria canábica deve investir milhões continuar vendendo

Enquanto o prazo da Anvisa acaba, as empresas correm contra o tempo para realizar estudos clínicos com os seus produtos  que estão nas farmácias

Indústria canábica deve investir milhões continuar vendendo

Indústria canábica deve investir milhões continuar vendendo
Foto: Envatoelements

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides, o setor de cannabis deve movimentar aproximadamente R$300 milhões nos próximos anos. O intuito é desenvolver estudos clínicos que comprovem a eficácia e a segurança da cannabis.

Pesquisas que não são por acaso. Em 2020, quando a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) promulgou a RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) 327, ela permitiu a venda de produtos de cannabis nas farmácias com uma condição.

A farmacêutica teria um prazo de cinco anos para realizar estudos clínicos e comprovar a eficácia do produto, que se tornaria um remédio de fato. O prazo termina em 2025, mas parece que poucas empresas até agora iniciaram os trabalhos.

Algumas farmacêuticas atribuíram o atraso à pandemia e até pediram a prorrogação do prazo.

Revisão da RDC

Resolução que também passa por uma revisão. Em maio a agência até divulgou um relatório que  analisou os problemas regulatórios e possíveis alternativas que possam auxiliar mais pessoas que estão em tratamento ou não. 

Como por exemplo, a venda de produtos além do óleo, como pomadas, cremes e até comestíveis.

Contudo, mudanças objetivas na resolução ainda não foram feitas. E parece que não serão alteradas tão cedo. A minuta da RDC ainda passará por uma consulta pública até o fim do ano. 

Acredita-se que uma das mudanças será a prorrogação dos estudos clínicos, já que a resolução aprovada há cinco anos não permitia a renovação das licenças para a venda nas farmácias. 

Até agora, a Anvisa já autorizou um total de 39 produtos de cannabis. Ainda há outros 41 pedidos aguardando uma resposta. 

Com informações do portal Jota

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https://cannalize.com.br/industria-canabica-investir-resolucao-327/ O ano de 2023 no mercado da cannabis medicinal: a expansão do setor

Um ano de ascensão marcante da cannabis medicinal no Brasil promete um futuro promissor e dinâmico para essa inovadora alternativa terapêutica

O ano de 2023 no mercado da cannabis medicinal: a expansão do setor
Foto: Freepik

A Kaya Mind, por meio de uma análise profunda, revelou dados que não só indicam um crescimento notável, mas também apontam para o ano de 2023 como um marco crucial no cenário da cannabis medicinal no Brasil. 

Desde a quantidade significativa de brasileiros que poderiam se beneficiar dos derivados da cannabis até o considerável investimento público e a disseminação ampla dessa alternativa terapêutica pelos municípios do país, cada número destaca a ascensão notável da cannabis medicinal. 

O ano de 2023, portanto, emerge como um divisor de águas, e delineia um panorama promissor e dinâmico para a utilização terapêutica da cannabis no Brasil. 

6,9 milhões de brasileiros poderiam se beneficiar

As publicações científicas lançam luz sobre as principais condições médicas que podem ser tratadas com derivados da cannabis, fornecendo dados cruciais nos campos científico, de saúde e na esfera pública. 

Os resultados revelam que mais de 6,9 milhões de brasileiros poderiam se beneficiar desses compostos, considerando as condições médicas atendidas pela terapêutica. O cenário científico é promissor, com mais de 40 estabelecimentos autorizados para pesquisas na área.

O compromisso com o desenvolvimento desses tratamentos é evidenciado pelo investimento público, que alcançou a marca de 165,8 milhões de reais até meados de 2023. Esses recursos demonstram uma clara intenção de impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos à base de cannabis no Brasil.

Aumento das importações

No âmbito das importações de derivados, a disseminação dessa alternativa terapêutica é notável, abrangendo dois terços dos municípios brasileiros desde 2019. 

O setor testemunha um aumento expressivo nas solicitações de importação, com a Anvisa recebendo uma média de mais de 360 pedidos por dia durante o primeiro semestre de 2023. 

Diante disso, a aceitação da cannabis também é nítida entre a comunidade dos profissionais da saúde, que também são responsáveis pela popularização dos derivados.

Diversidade dos produtos

A diversidade de produtos disponíveis no mercado é um reflexo dos investimentos contínuos no setor. A Kaya Mind identificou mais de 2,7 mil produtos à base de cannabis, sendo que mais de 1,7 mil estão acessíveis aos pacientes brasileiros

Em 2023, cerca de 66% dos municípios do país contavam com no mínimo um solicitante de derivados da cannabis via importação. Esses produtos estão disponíveis em mais de dez formas farmacêuticas, o que evidencia a amplitude da planta para atender às diversas condições. 

A comercialização desses produtos em farmácias convencionais, onde 18 produtos de 11 empresas já estão à venda, indica uma crescente aceitação e incorporação no sistema de saúde.

Aumento do mercado nacional

O dinamismo do cenário da cannabis medicinal no Brasil também é evidenciado. Em 2023, foram contabilizadas 1034 empresas e associações ativas nesse setor. Entre elas, 137 associações desempenham um papel ativo, destacando a importância do apoio mútuo e da colaboração na construção de um caminho promissor para a cannabis medicinal no país. Dessas organizações, 15 já possuem autorização para cultivo.

O cenário científico promissor respalda a confiança na eficácia desses tratamentos. A ascensão notável da cannabis medicinal no Brasil reflete uma transformação significativa na aceitação social, governamental e científica. 

O aumento nos investimentos, o crescimento da indústria, a disseminação pelos municípios e a demanda expressiva por esses tratamentos apontam para um cenário promissor e indicam que a cannabis medicinal está conquistando seu espaço como uma alternativa terapêutica legítima no país.

A conclusão é clara: a cannabis continua a fornecer alívio e esperança a milhões de pessoas. O papel da pesquisa científica, investimentos públicos, importações disseminadas e o engajamento ativo de empresas e associações destacam a crescente relevância da cannabis medicinal no panorama da saúde brasileira.

É importante ressaltar que o tema não se limita apenas aos benefícios clínicos, mas também envolve a desconstrução de estigmas associados à cannabis. A aceitação crescente por parte da sociedade e a regulamentação progressiva em diversos países indicam uma mudança de paradigma, que destaca o potencial transformador dessa abordagem terapêutica e revela um futuro promissor em âmbito nacional.

Sobre as nossas colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

https://cannalize.com.br/o-ano-de-2023-no-mercado-da-cannabis-medicinal-a-expansao-do-setor/ EUA quer mover a maconha para a categoria de drogas de menor risco

Reclassificar a maconha como menos prejudicial levaria a uma legalização mais ampla, podendo impactar o mercado mundial de cannabis

Foto: Freepik

Com informações da Reuters

 O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) dos Estados Unidos recomendou a flexibilização das restrições à maconha. A informação foi repassada por um porta-voz do departamento nesta quarta-feira (30), em resposta a um pedido de revisão do governo Biden no ano passado.

A recomendação foi fornecida à Drug Enforcement Agency (DEA) na terça-feira como parte da diretriz do presidente Biden ao HHS, disse o porta-voz.

A DEA confirmou o recebimento da avaliação científica e informou que fará a revisão, segundo a Reuters.

A maconha, ou seja, produto de cannabis com altos níveis de Tetrahidrocanabinol (THC), é atualmente classificada como droga de classe I de acordo com a Lei de Substâncias Controladas, o que significa que tem alto potencial de abuso e não é aceita para uso médico, junto com drogas como heroína e LSD.

Agora, o Departamento de Saúde norte-americano está recomendando a reclassificação da maconha para dizer que ela tem um potencial de dependência moderado a baixo e um potencial de abuso menor, o que a colocaria na mesma classe da cetamina e da testosterona.

A agência de notícias Reuters complementa que reclassificar a maconha como menos prejudicial do que drogas como a heroína seria um primeiro passo para uma legalização mais ampla, uma medida apoiada pela maioria dos americanos. E ainda, que a decisão pode impactar a bolsa de valores e o comércio mundial de cannabis, ao permitir que empresas estrangeiras começassem a vender os seus produtos nos Estados Unidos.

Legislação brasileira

No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. 

Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes. 

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde a achar um prescritor até o processo de importação do produto. Clique aqui.

https://cannalize.com.br/eua-quer-mover-a-maconha-para-a-categoria-de-drogas-de-menor-risco/