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Cannabis medicinal e Medicina de Precisão têm relação?

Os métodos usados pela Quantic Herbs combinam testes genéticos com formulações direcionadas para cada paciente ou patologia

Cannabis medicinal e Medicina de Precisão têm relação?
Foto: Envato

Você sabe o que é Medicina de Precisão? Em linhas gerais, é um tipo de tratamento que alia o diagnóstico dos pacientes a sua genética, permitindo a escolha de medicações que levem aos melhores resultados. Isso é feito a partir de uma série de testes genéticos. 

Os benefícios desse viés se baseiam na economia de tempo, pois pacientes crônicos, por exemplo, deixariam de usar remédios que não melhoram seu estado de saúde. Em troca, vem uma solução mais eficaz e personalizada, que também auxilia na prevenção de doenças.

A visualização das alterações genéticas parte da análise do DNA. Em uma segunda etapa, observa-se o diagnóstico de condições pré-existentes em um tipo de gene. 

Neste aspecto, é possível relacionar a cannabis medicinal com a Medicina de Precisão? 

Para André Steiner, fundador da Quantic Herbs, a resposta é sim. A empresa brasileira de produtos à base de canabinoides conta com um teste genético que mapeia todo o Sistema Endocanabinoide

“O teste avalia centenas de genes e pelo menos 60 tipos diferentes de síndromes que podem ser tratadas com a cannabis”, esclarece Steiner. Dessa maneira, é possível encontrar variantes que auxiliam na identificação de possíveis sintomas.

Resultados do teste genético

Para facilitar a visualização dos resultados, a fabricante utiliza uma plataforma de Inteligência Artificial que entrega os resultados prontos. Além disso, as formulações necessárias são enviadas diretamente aos prescritores.

Leia mais: A IA focada em cannabis

“Fica mais fácil para os médicos prescreverem e também para os pacientes entenderem como o tratamento vai fluir”, opina o empresário.

Esse teste está sendo constantemente atualizado porque cada pessoa tem sua identidade genética. Pensando nisso, a Quantic Herbs combina canabinoides almejando tratar mais de uma patologia.  

Papel dos canabinoides e terpenos

Steiner esclarece que seus produtos seguem dois padrões: união do CBD e do THC com canabinoides menores; e exploração dos terpenos. 

“Quando você une terpenos ao canabidiol, a curva terapêutica é ascendente e traz melhora contínua. Os terpenos também são citotóxicos [interrompem a multiplicação das células cancerígenas] e possuem propriedades imunomoduladoras, antialérgicas e anti-inflamatórias.”

Leia mais: Óleo essencial do cânhamo é anticâncer, segundo cientistas

A união de mais de um canabinoide com terpenos funcionais e óleos essenciais potencializa o efeito do CBD, promovendo o chamado efeito Entourage

Um dos produtos quem podem ser importados por brasileiro é o óleo Cognitive Tincture (confira no final a página), que é de espectro completo (ou seja, combina todas as propriedades medicinais da cannabis).

Além de ser um complemento para tratamentos oncológicos, por exemplo, ele pode beneficiar a saúde mental, uma vez que a depressão é uma das síndromes que costumam acompanhar o diagnóstico do câncer.

“Desenvolvemos fitocomplexos personalizados para as necessidades de cada paciente”, explica o fundador da Quantic Herbs. 

Plants Medicine CBD

A Quantic Herbs é um dos braços da Plants Medicine CBD, empresa de saúde canabinoide que também foi fundada por André.

Sua missão é “revolucionar a medicina tradicional por meio da ciência das plantas medicinais, usando suas moléculas para a modulação dos diversos receptores do corpo e na expressão genética”, segundo o site oficial. 

https://cannalize.com.br/medicina-de-precisao-quantic-herbs/ Óleos de cannabis full spectrum são a melhor opção para TEA? Óleo de cannabis da Nex Biopharma pode ser usado para TEA

A farmacêutica brasileira Nex Biopharm conta com um produto do espectro completo, de proporção de 20:1 e CBD e THC

Óleo de cannabis da Nex Biopharma pode ser usado para TEA

Óleo de cannabis da Nex Biopharma pode ser usado para TEA
Foto; Envato

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma síndrome comportamental que chega a afetar uma a cada 100 crianças, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) 

Uma ferramenta terapêutica que está sendo bastante estudada para o transtorno é a cannabis medicinal. Inclusive, grande parte das pesquisas sobre o tema sugerem que os produtos do espectro completo (full spectrum), que combinam todas as substâncias da planta, são as melhores opções para o autismo.

Essa é uma das especialidades da Nex Biopharma, fabricante brasileira de produtos à base de cannabis. A empresa conta com o óleo full spectrum na proporção 20:1 (CBD e THC, respectivamente).

Embora o TEA não impacte diretamente na saúde física das pessoas, as alterações podem causar medo, crises comportamentais e prejudicar a qualidade de vida. 

Como solução, a farmacêutica entende que o chamado Efeito Entourage pode ser crucial para trazer bem-estar e longevidade para pacientes com transtornos cognitivos.

Óleo de cannabis Nex Biopharma 20:1

Óleo de cannabis Nex Biopharma 20:1
Foto: Cannect

Fabricação do óleo 

As cepas usadas nos produtos da empresa são plantadas no Uruguai, onde as legislações sobre a cannabis estão mais avançadas, em comparação com o Brasil.

Após a colheita, as flores são enviadas para o laboratório da empresa na Suíça, que segue o padrão europeu de GMP (Boas Práticas de Fabricação, na tradução para o português). Isso quer dizer que a produção segue regras definidas pela União Europeia para medicamentos de uso humano e veterinário.

Neste processo, há ênfase na rastreabilidade, controle de qualidade e avaliação de possíveis riscos. As inspeções e resultados são realizados por autoridades dos países membros do bloco. 

Ou seja, as autoridades suíças se comprometem com o padrão de qualidade no caso dos produtos da Nex. De acordo com o site oficial da farmacêutica, os produtos seguem um processo cuidadoso da ‘semente ao paciente’.

Como os produtos full spectrum agem no TEA?

O tratamento com cannabis não é comprovadamente eficaz para “curar” o autismo. Porém, existem diversas evidências científicas de diversos níveis que comprovam a ação da planta para amenizar os sinais. 

Como explicado acima, grande parte dos estudos são com óleos do espectro completo. Isso quer dizer que o THC está presente na formulação, em uma quantidade insuficiente para causar efeitos psicoativos. 

Estudos

Um exemplo é um estudo publicado na revista Nature que analisou dados de 188 pacientes com TEA tratados com extratos de cannabis entre 2015 e 2017. A maioria dos pacientes recebeu um óleo contendo 30% de CBD e 1,5% de THC (tetra-hidrocanabinol). 

Após seis meses de tratamento, os resultados foram encorajadores: 90,2% dos pacientes relataram alguma melhora em seus sintomas, enquanto 8,6% não observaram alterações significativas. Entre os principais sintomas atenuados estavam inquietação, irritabilidade, ataques de raiva, agitação e dificuldades relacionadas ao sono. 

No entanto, 25,2% dos pacientes apresentaram pelo menos um efeito colateral, sendo o mais comum o aumento da inquietação.

Os resultados podem ser comparados com dados publicados na revista Pharmaceuticals. Neste caso, pesquisadores brasileiros destacam a segurança e a eficácia da administração de extratos ricos em canabidiol em crianças com TEA. 

Foram avaliadas 30 crianças com idade média de 11 anos e autismo moderado a grave. Os resultados mostraram que 70% dos participantes demonstraram melhorias clínicas, especialmente em relação às habilidades de atenção e comunicação.

Leia mais: CBD ajuda na comunicação de autistas, segundo estudo

https://cannalize.com.br/oleo-full-spectrum-tea-nex-biopharm/ Dor crônica e canabinoides: como foi o evento do CREMERJ

Aulas sobre o tratamento para quatro tipos de síndromes crônicas reuniram evidências científicas e comparações com outros medicamentos

Dor crônica e canabinoides: como foi o evento do CREMERJ

Dor crônica e canabinoides: como foi o evento do CREMERJ
Foto: Reprodução

O CREMERJ (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) realizou ontem (24) o evento ‘Dor crônica e o uso de canabinoides’. Foi a primeira vez que o Conselho organizou um debate sobre as aplicações da cannabis como recurso terapêutico.

“São dois temas que chamam a atenção: dor crônica, cujo debate está felizmente aumentando, e canabinoides, substâncias que estão sendo pesquisadas apropriadamente para essas condições de saúde”, destacou o conselheiro do CREMERJ, Ronaldo Vinagre, na abertura do evento. 

De acordo com o conselheiro, os medicamentos usados para tratar as dores crônicas são costumeiramente criticados. Por isso, o assunto é muito complexo entre os médicos. 

Vinagre explica que a ideia de realizar o evento no Conselho veio do interesse pelo potencial terapêutico dos canabinoides – sobretudo pelos estudos.

“Uma coisa que precisa estar clara é que nossa interpretação é meramente científica. Estamos pensando no conhecimento e no benefício que podemos oferecer aos pacientes”, afirmou. 

Cannabis para dores oncológicas

O médico anestesiologista Carlos de Barros abriu os trabalhos falando sobre os benefícios da cannabis para as dores oncológicas. Ele citou os efeitos adversos dos opioides e a crise sanitária que acontece nos Estados Unidos em decorrência destes medicamentos. 

Em resposta a essa realidade, Barros trouxe uma pesquisa sobre os locais onde a cannabis medicinal. Segundo ele, houve uma redução de 25% dos óbitos por overdose e diminuição do uso de opioides. 

Se um paciente utiliza opioides para tratar as dores do câncer, ele não abandonará a medicação por completo. Porém a dosagem poderá diminuir com a cannabis – que é coadjuvante”, destaca o médico. 

Leia mais: Cannabis é igualmente eficaz contra dor que os opioides, segundo estudo

Cannabis para dores neuropáticas e nociceptivas

Sequencialmente, a neurologista Camila Pupe destacou que 5% da população tem diagnóstico de dor neuropática. Deste grupo: pelo menos 30% dos casos são refratários (de difícil controle com medicações convencionais).

“Estes pacientes merecem uma tratativa com canabinoides pelo baixo risco de efeitos colaterais. É preciso atuar em várias linhas de tratamento, com psicólogos, nutricionista e fisioterapeutas, para uma mudança de vida completa”, esclarece Pupe. 

Leia mais: CBD pode ajudar dores neuropáticas, segundo estudo brasileiro

Em seu painel sobre tratamento para dores nociceptivas, o médico do trabalho Alexandre Cardoso defendeu que o canabidiol isolado não é capaz de diminuir as dores. “Não há tratamento para dor sem THC [tetrahidrocanabinol]”.

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https://cannalize.com.br/dor-cronica-e-canabinoides-como-foi-o-evento-do-cremerj/ Bula e Certificado de Análise (CoA): principais diferenças

Se você comprou cannabis medicinal do exterior, deve ter reparado a ausência da bula. Mas isso não quer dizer que os produtos são ruins

Bula e Certificado de Análise (CoA): principais diferenças.
Foto: Freepik

Se você já adquiriu um produto à base de cannabis importado, talvez tenha sentido falta daquele papel que vem dentro da caixa de outros remédios: a bula.

Atualmente, a maioria dos brasileiros prefere importar o canabidiol ao invés de comprar em farmácias nacionais. Até o final do ano passado, pelo menos 219 mil pacientes escolheram essa via de acesso para iniciar o tratamento. 

Dessa forma, eles não receberam uma bula, visto que o formato desse documento é exclusivamente brasileiro. Existe inclusive uma legislação que regulamenta as bulas: Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 47/2009

Por outro lado, a ausência do informativo não tira a credibilidade da cannabis medicinal. Os produtos com canabinoides possuem CoA (Certificado de Análise)

É um documento que costuma ser emitido pelas empresas que fabricaram os produtos. Dentre as especificações estão a quantidade e proporções de substâncias usadas, bem como definições do produto e informações sobre a cepa e plantio da cannabis.

Neste texto você entenderá as principais diferenças entre bula e CoA. 

Para que serve a bula?

Segundo definição da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o objetivo da bula é informar sobre as especificações dos medicamentos visando a segurança e eficácia do tratamento. Existem dois tipos: do paciente, com termos mais acessíveis; e do profissional de saúde, que contém dados mais técnicos.

Estes documentos, que podem ser impressos ou digitais, contém obrigatoriamente informações sobre a preparação, meios de administração e advertências. No caso dos medicamentos específicos ou fitoterápicos, o formato padrão é elaborado pela Anvisa.

Leia mais: O óleo de cannabis é um fitofármaco ou fitoterápico?

Também existem bulas de formato especial, destinadas a pessoas com deficiências visuais. Farmacêuticas têm a opção de escolher dispor o conteúdo em áudio, Braille ou em texto com fonte ampliada.

Produtos à base de cannabis possuem bula?

Atualmente, o uso da cannabis medicinal por brasileiros é regulamentado pela RDC 327/2019. Essa resolução definiu critérios de fabricação, manuseio e venda dos produtos dentro do país, excepcionalmente em farmácias. 

Dessa forma, é uma produção que deve seguir o padrão de outros medicamentos, ou seja, devem possuir bula. 

Por outro lado, a importação da cannabis é predominante no país. Sendo assim, os derivados da planta estão sujeitos às regulamentações dos países de origem. A maioria dos produtos vem dos Estados Unidos ou Canadá, onde o CoA é utilizado por lei. 

O que é CoA e como acessar?

A sigla vem de “Certificate of Analysis”. Esse documento costuma ser emitido por um laboratório (ligado à fabricante) após uma série de testes que analisam a  pureza e quantidade de canabinoides, assim como a presença de substâncias contaminantes ou metálicas. 

Dessa forma, é possível garantir a qualidade do produto e certificar que o frasco está seguindo as normas dos países de origem. Os descritivos costumam chegar em inglês, com visto dos órgãos norte-americanos, por exemplo. 

Para segurança do tratamento é fundamental saber de onde seu óleo saiu. Uma das formas de escolher empresas que seguem bons padrões de qualidade é pesquisar se o produto que você está adquirindo possui CoA.

Se você pretende adquirir produtos do exterior, um local seguro para consulta é marketplace da Cannect. Todas as formas farmacêuticas disponíveis possuem o certificado e passam por curadoria técnica

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https://cannalize.com.br/bula-e-certificado-de-analise-coa/ Amitriptilina X Cannabis: É possível substituir?

Conversamos com um psiquiatra para entender como funciona e quais os cuidados na hora de fazer essa troca

Amitriptilina X Cannabis: É possível substituir?
Foto: Freepik

O uso de produtos feitos à base de cannabis tem crescido como uma opção efetiva para tratar várias condições médicas. Entre elas, condições da mente, como ansiedade e depressão. 

Alternativa que tem crescido no país. Para se ter uma ideia, 56% das receitas emitidas entre 2015 e 2019 foram direcionadas para problemas relacionados ao cérebro, de acordo com a Kaya Mind.

Hoje, cada vez mais médicos têm substituído antidepressivos por produtos derivados da planta. Então será que é possível substituir a Amitriptilina?

Mas, o que é Amitriptilina?

O cloridrato de amitriptilina, também conhecido como Tryptanol®, é um medicamento bem antigo. Com quase 60 anos de história, é considerado um precursor dos antidepressivos. 

De acordo com o psiquiatra Jairo Coutinho, o remédio atua estimulando a serotonina e noradrenalina, e pode aumentar a presença de dopamina no córtex frontal. O objetivo aqui é aumentar e normalizar a comunicação entre neurônios e células. 

Como na maioria dos antidepressivos, a amitriptilina passa a fazer efeitos de duas a quatro semanas depois de começar a usar. 

Outros usos

O remédio também é bastante utilizado para o tratamento de dores neuropáticas e enurese noturna (fazer xixi na cama). 

Alguns estudos mostram que ainda é possível utilizá-lo para tratar outras condições em Off Label, ou seja, doenças que não estão indicadas na bula. No caso da Amitriptilina, são:

  • Insônia;
  • Dores crônicas; 
  • Fibromialgia; 
  • Enxaqueca;
  • Síndrome do Intestino Irritável;
  • Síndrome da bexiga dolorosa;
  • Bulimia.

Efeitos Colaterais

Apesar da maior disponibilidade e custo baixo, a amitriptilina ainda é um medicamento com muitos efeitos adversos, o que pode ser um problema. 

Embora considerados tolerados, os efeitos colaterais comuns incluem constipação, tontura, boca seca, sonolência, cansaço, fraqueza, dificuldade para urinar e boca seca.

Coutinho ainda acrescenta que, em muitas vezes, apresenta sedação, ganho de peso, arritmias e convulsões.

Sem contar que o remédio não pode ser utilizado por:

  • Pessoas com doenças cardíacas;
  • Pessoas com problemas no fígado ou nos rins;
  • Pessoas com epilepsia ou em um tratamento eletroconvulsivo;
  • Pessoas grávidas;
  • Pessoas tentando engravidar;
  • Pessoas com diabetes;
  • Pessoas com glaucoma.

Ainda é preciso estar atento às interações medicamentosas, que podem aumentar ou diminuir a sua efetividade, além dos efeitos colaterais. 

O uso da cannabis como tratamento

Como dito acima, a cannabis é cada vez mais utilizada para uma série de condições médicas, inclusive, problemas da mente como ansiedade e depressão. Porém, o fitofármaco funciona de forma diferente. 

A planta trabalha através do chamado Sistema Endocanabinoide, um sistema que funciona à nível molecular ajudando a restaurar a homeostase, ou seja, o equilíbrio de várias funções do organismo, como fome, humor, sono, sistema nervoso e até sistema imunológico.

Ele possui receptores, que sinalizam quando algo está errado e precisa ser regulado. 

De acordo com o psiquiatra Jairo Coutinho, a cannabis vem sendo cada vez mais utilizada em conjunto com a amitriptilina nos tratamentos psiquiátricos, além de ser um suporte para  tirá-la de vez. 

“A cannabis colabora para a desprescrição do remédio, dado aos efeitos colaterais da amitriptilina, e substituição por derivados da cannabis”, acrescenta.

Mas…

Contudo, o psiquiatra destaca que essa troca deve ser feita sob supervisão de um médico, uma vez que a interação medicamentosa pode trazer efeitos colaterais. 

“Quando utilizada simultaneamente com os derivados da cannabis, seja de forma oral ou inalada, pode apresentar interações medicamentosas, e aumentar os efeitos colaterais, da amitriptilina como tonturas, sonolência, confusão e dificuldade de concentração.”, diz.

O médico complementa que é possível substituir  a amitriptilina utilizando derivados da cannabis. Contudo, quando é necessário associar a outros antidepressivos, é preciso utilizar outros que apresentem estes problemas.

Amitriptilina X Cannabis: É possível substituir?
Foto: Freepik

Cannabis para tratar dores neuropáticas

A plantinha também faz o seu papel muito bem no tratamento de dores neuropáticas. Alguns estudos, inclusive no Brasil, têm mostrado resultados promissores.

Como por exemplo, uma pesquisa desenvolvida na USP de Ribeirão Preto, que mostrou que a cannabis pode ser útil para o tratamento de dores crônicas, além de comorbidades associadas como a ansiedade.

O uso da cannabis reduziu a percepção da alodinia, que se refere a dores com um simples toque ou estímulo. Assim como reduziu a  hiperalgesia térmica, a dor provocada quando o calor aumenta. 

Outro estudo, também feito pela USP de Ribeirão Preto com um canabidiol sintético para suprimir dores neuropáticas causadas pelo placlitaxel, um quimioterápico amplamente utilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para tratar vários tipos de cânceres. 

A cannabis também é usada para o tratamento de insônia, fibromialgia e enxaqueca.

Consulte um profissional

É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar na marcação de uma consulta, dar suporte na compra do produto até no acompanhamento do tratamentoSó na Cannalize você poderá fazer uma triagem gratuitamente através da nossa parceira Cannect Clique aqui.

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