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Trump nomeia representante anticannabis para Justiça dos EUA Trump escolhe advogada anti cannabis para o Departamento de Justiça

A divulgação de Harmeet Dhillon causou polêmica entre os apoiadores da cannabis que já se manifestaram sobre a decisão

Trump escolhe advogada anti cannabis para o Departamento de Justiça

Trump escolhe advogada anti cannabis para o Departamento de Justiça

Recentemente, o presidente Donald Trump anunciou a nomeação de Harmeet Dhillon para um cargo de destaque no Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A escolha de Dhillon, uma advogada conhecida por suas posições conservadoras e por sua atuação em causas polêmicas, gerou intensa repercussão, especialmente devido às suas declarações públicas sobre a cannabis.

Em diversas ocasiões, Harmeet Dhillon classificou a cannabis como uma “droga de entrada” e descreveu seus usuários como “entediados e fedorentos”, o que levantou debates acalorados sobre sua nomeação e o impacto que ela pode ter nas políticas públicas relacionadas às drogas. Além disso, suas opiniões contrastam com a crescente aceitação da cannabis para uso medicinal e recreativo em vários estados.

Durante uma entrevista recente, Dhillon reforçou sua posição contrária à cannabis, afirmando que a substância é um precursor para o consumo de drogas mais pesadas e criticando severamente seus usuários.

“As pessoas que consomem cannabis frequentemente se tornam apáticas e socialmente desagradáveis”, declarou. Ela também argumentou que a droga prejudica a produtividade e contribui para problemas sociais mais amplos, como o aumento da criminalidade e a deterioração da saúde pública.

Reações imediatas

Essas afirmações, no entanto, foram rapidamente contestadas por especialistas e defensores da reforma das leis de cannabis, que apontaram a falta de evidências científicas para sustentar suas opiniões.

É necessário destacar que a cannabis pode ser usada de forma responsável e que seus efeitos colaterais são frequentemente menos severos do que os de outras substâncias legalizadas, como o álcool.

As declarações de Harmeet Dhillon geraram reações imediatas de diversos setores da sociedade. Defensores da legalização da cannabis consideraram suas afirmações ultrapassadas e baseadas em estigmas, em vez de fatos científicos.

Eles destacaram que estudos recentes mostram que a cannabis não funciona necessariamente como uma “droga de entrada” e que seu uso pode ser utilizado para melhorar a qualidade de vida de pacientes com condições como dores crônicas, epilepsia e ansiedade.

Além disso, a cannabis tem se mostrado eficaz no tratamento de questões relacionadas à saúde mental, beneficiando milhões de pessoas que sofrem de depressão, estresse pós-traumático e outras condições.

Grupos de defesa da legalização alertaram que a nomeação de Dhillon pode sinalizar uma abordagem mais conservadora e repressiva nas políticas públicas, o que representaria um retrocesso em relação aos avanços recentes.

Leia também: Ações de cannabis caem com tarifas de Trump ao Canadá

Nomeação vista com preocupação

Parlamentares e organizações pró-legalização destacaram que, nos últimos anos, vários estados norte-americanos têm adotado políticas mais progressistas em relação à cannabis.

Atualmente, 38 estados permitem o uso medicinal da substância, e 23 já legalizaram seu uso recreativo. Esses avanços refletem uma mudança significativa na opinião pública, com pesquisas mostrando que a maioria dos americanos apoia a legalização da cannabis.

Nesse contexto, a nomeação de Harmeet Dhillon é vista com preocupação por aqueles que temem um possível endurecimento das políticas do governo federal, o que poderia entrar em conflito com as legislações estaduais já estabelecidas. É necessário que haja um diálogo aberto e baseado em evidências sobre o uso da cannabis, considerando seus benefícios e riscos.

O anúncio da nomeação ocorre em um momento de intensos debates nos Estados Unidos sobre a legalização da cannabis e sua regulação.

A postura de Dhillon, conhecida por ser dura e inflexível em relação às drogas, pode influenciar decisões futuras, especialmente se ela desempenhar um papel central na formulação de políticas federais.

Influência no governo

Especialistas acreditam que sua nomeação deve enfrentar resistência no Senado, dada a crescente aceitação da cannabis pela população americana e o avanço das legislações estaduais pró-legalização.

Além disso, sua confirmação pode se tornar um ponto de discórdia entre os partidos, com democratas e republicanos progressistas. Muitos questionam a sua capacidade de lidar com o tema de forma equilibrada.

Enquanto isso, a confirmação de Dhillon será acompanhada de perto por defensores e críticos da reforma nas leis de cannabis. Para muitos, sua nomeação representa um possível ponto de virada nas políticas públicas relacionadas às drogas nos Estados Unidos.

Se confirmada, Dhillon terá a oportunidade de influenciar diretamente a abordagem do governo federal em relação à cannabis. Isso pode ter implicações significativas para os estados que já legalizaram a substância e para aqueles que consideram seguir o mesmo caminho.

Mas o desfecho desse processo será crucial para determinar o futuro da regulamentação da cannabis no país. Além do impacto que ela terá na sociedade americana como um todo.

Com informações do Marijuana Moment

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Segundo a secretaria de saúde, a compra emergencial está em andamento, até que o processo seja regularizado

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DF não entrega produtos de cannabis mesmo com decisão judicial
Foto: Freepik

De acordo com informações do portal Metrópoles, a secretaria de saúde do Distrito Federal não está oferecendo o tratamento gratuito com CBD (canabidiol), mesmo com determinação judicial.

Em agosto de 2023, o TJDFT (Tribunal do DF e Territórios) condenou a pasta a regularizar o tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) logo após uma ação civil pública, movida pela 4ª  Prosus (Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde), mas a secretaria recorreu. 

Contudo, o Ministério Público do DF apresentou uma manifestação solicitando a manutenção da sentença.

“Estudos mais recentes comprovam que o uso recorrente do canabidiol gera uma menor ocorrência de convulsões aos usuários epiléticos e, portanto, uma melhor qualidade de vida. É de suma importância que o Distrito Federal, que sempre esteve na vanguarda no que diz respeito ao fornecimento do canabidiol através do SUS, busque alternativas eficientes para o seu abastecimento nas Farmácias de Alto Custo, dando cumprimento ao comando judicial que assim o determinou”, afirmou o promotor de Justiça Marcelo Barenco.

Processo emergencial

Por nota, a secretaria de saúde do estado afirmou que a compra emergencial para aquisição dos produtos está em andamento, até que o processo regular seja finalizado. Por outro lado, a mesma resposta foi dada há mais de um ano para os pacientes, que enfrentam dificuldades para a aquisição dos produtos.

O órgão também informou que o protocolo foi aprovado para pacientes com epilepsia refratária, embora pais com filhos autistas tenham reivindicado os produtos. 

Por causa dos contratempos, os pacientes precisam recorrer à defensoria a cada três meses para dar entrada na medicação. E sem a garantia do produto. 

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