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Ciprofloxacino: para que serve?

Bronquite, sinusite, prostatite e gonorreia: essas são algumas condições de saúde que podem ser tratadas com o Ciprofloxacino

Ciprofloxacino: o que é e para que serve?
Foto: Freepik

O ciprofloxacino é um antibiótico de amplo espectro, indicado para o tratamento de vários tipos de infecções. Esta medicação está disponível em farmácias na forma de genérico ou com os nomes comerciais por um preço que pode variar entre R$50 a R$200.

Isso vai depender  de alguns fatores, como o nome comercial, forma de apresentação e dimensão da embalagem.

Semelhantemente a qualquer outro antibiótico, o ciprofloxacino só deve ser utilizado diante de uma orientação médica e só pode ser comprado mediante a apresentação de uma receita.

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Ciprofloxacino: para que serve?

Assim como muitos outros medicamentos, uma das dúvida mais frequente é sua utilidade. Neste caso específico, seu uso é bastante amplo, podendo ser receitado para as seguintes doenças:

  • Bronquite;
  • Sinusite;
  • Prostatite;
  • Gonorreia;
  • Cistite;
  • Pielonefrite;
  • Diarreias bacterianas;
  • Infecções intra-abdominais causadas pela bactéria;
  • Infecções das vias respiratórias;
  • Osteomielite;
  • Antraz;
  • Infecção por mordida de animais.

Vale ressaltar que este medicamento não costuma ser a primeira opção de tratamento, ou seja, existem outros que são usados antes para atingir os efeitos desejados.

O ciprofloxacino tem efeitos colaterais?

Basicamente, os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante um tratamento com ciprofloxacino são náuseas e diarreia. Além de outras reações gastrointestinais, como dor abdominal, monilíase ou sapinho. 

Sem contar com a flatulência, a sensação de fraqueza, algumas reações na pele, como vermelhidão, coceira e inchaço. Também tontura, dores nas articulações.

Além disso, algumas reações adversas são mais raras, mas podem acotecer. Diminuição do apetite, agitação, dor de cabeça, tontura, coceira, dores do corpo, febre e dificuldades para dormir são alguns exemplos.

Existem contraindicações?

Assim como toda medicação, é preciso ter cuidados na hora de usar o ciprofloxacino. Este medicamento, por exemplo, deve ser evitado em crianças, devido ao risco de lesões osteoarticulares.

O antibiótico também deve ser evitado nos pacientes com as seguintes caraterísticas:

  • Grávidas;
  • Mulheres que estão amamentando;
  • Pessoas com epilepsia;
  • Pessoas com Neuropatia Periférica;
  • Pacientes com alto risco de arritmias cardíacas.

Interações medicamentosas

Existem alguns medicamentos que podem diminuir a absorção do ciprofloxacino, como por exemplo: antiácidos, sucralfato, multivitamínicos, sevelamer, sulfato ferroso e carbonato de cálcio.

Em caso de pacientes que usam anticoagulantes, o ciprofloxacino pode aumentar o efeito da varfarina (anticoagulante) e o risco de hemorragias. Cafeína e teofilina também têm seus efeitos se misturado ao antibiótico.

O ciprofloxacino pode interagir com uma série de outros medicamentos, mas deve ser usado com cautela para não gerar graves problemas de saúde e sempre com acompanhamento médico e respeitando as instruções da bula.

Cannabis como anti-inflamatório

O uso em excesso dos anti-inflamatórios pode trazer consequências, principalmente porque anti-inflamatórios como ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida não precisam de receita médica.

Uma facilidade que pode ser perigosa. Anti-inflamatórios, do tipo AINES, são facilmente encontrados nas drogarias e estão até na lista de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP).

O comprometimento das prostaglandinas pode provocar uma série de complicações relacionadas às áreas mencionadas acima, como gastrite, úlcera e problemas do coração.

Este tipo de anti-inflamatório pode ainda aumentar o risco de hemorragias, em pessoas tratadas com anticoagulantes ou pacientes com dengue.

Por outro lado, diversos estudos já mostraram o potencial do seu efeito anti-inflamatório, sobretudo do canabidiol (CBD), substância da planta que não produz efeitos alucinógenos.

A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, já mostrou que o CBD tem efeitos anti-inflamatórios para doenças pulmonares e é 100% seguro para humanos.

Em países onde a cannabis é mais acessível, como nos Estados Unidos, atletas já trocaram o Ibuprofeno pelo canabidiol para tratar dores musculares.

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