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Segundo um novo levantamento, com mais produtos nas farmácias, o número de compras importadas tende a cair
De acordo com uma pesquisa realizada pela BRcann (Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides), os pedidos para a importação de produtos de cannabis na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tendem a diminuir.
Segundo a resolução 660/22, para importar, é necessário ter uma autorização do órgão, que precisa ser renovada a cada dois anos. Mas com o crescimento de novos produtos nas farmácias, o número de solicitações para a agência será menor.
Embora a quantidade de pedidos feitos no primeiro semestre deste ano (75,8 mil) tenha sido maior que no ano passado (66,1 mil), está abaixo da média registrada nos últimos cinco anos.
Leia também: Autorização de importação de produtos de cannabis em 5 passos
Para se ter uma ideia, o crescimento de pedidos de importação entre 2019 e 2023 foi de mais ou menos 98,6%.
Cannabis nas farmácias
Desde março de 2020, as empresas podem vender os seus produtos de cannabis nas farmácias, desde que tenham uma autorização que também é emitida pela Anvisa.
Contudo, apenas para a venda de óleos, excluindo cremes, cápsulas, gummies e outros produtos feitos com a planta. Sem contar que os derivados também tendem a ser mais caros que os produtos importados.
Ainda assim, de acordo com a BRcann, há 25 itens de cannabis à venda nas drogarias, quando há um ano atrás, eram apenas 15. Ao todo, 39 empresas já conseguiram autorização e 41 aguardam a análise da agência.
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https://cannalize.com.br/importacao-de-cannabis-tende-a-diminuir/ Os produtos de cannabis serão registrados como remédios?Com o prazo de cinco anos de autorizações sanitárias chegando ao fim, a Anvisa busca meios de não deixar o paciente na mão
No final de 2019, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou uma resolução que permitiu a venda de produtos de cannabis nas farmácias. Contudo, cada empresa teria um prazo de cinco anos para apresentar pesquisas para comprovar a eficácia de seus produtos.
A RDC 327 (Resolução da Diretoria Colegiada) permitiu que os produtos recebessem um uma espécie de “autorização provisória”, até que os estudos científicos fossem apresentados e os óleos pudessem receber o registro de remédio.
Até o momento, cerca de 26 empresas já se beneficiaram da medida, o que rendeu um ganho de R$150 milhões só em 2023, de acordo com um levantamento da BRCann (Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides).
Dados da Vida Real
Por outro lado, com o prazo das autorizações sanitárias chegando ao fim, algumas empresas sustentam que não tiveram condições de realizar as pesquisas necessárias em virtude da pandemia.
Situação que poderia tirar as marcas do mercado e deixar muitos pacientes na mão.
Por isso, segundo a diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, que participou do evento Diálogos e Saúde do portal JOTA, uma das possibilidades nestes casos seria aplicar o instrumento de Dados da Vida Real, o que poderia evitar o cenário.
Trata-se de estudos em pacientes regulares que servem como evidência complementar às pesquisas clínicas necessárias para a aprovação de um medicamento.
Além do mais, a resolução 327 está em fase final de Análise de Impacto Regulatório e pode trazer algumas atualizações. A expectativa das empresas é que uma das mudanças seja a prorrogação do prazo para a apresentação dos estudos.
Legislação brasileira
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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https://cannalize.com.br/os-produtos-de-cannabis-serao-registrados-como-remedios/