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Cultivar cannabis ajuda na remissão de CO², segundo engenheiro ambiental  Cultivar cannabis ajuda na remissão de CO², segundo engenheiro ambiental 

Na Expocannabis, Thiago Haus mostrou como o cultivo de cannabis poderia reduzir até 2 bilhões de toneladas de gás carbono

Cultivar cannabis ajuda na remissão de CO², segundo engenheiro ambiental 

Cultivar cannabis ajuda na remissão de CO², segundo engenheiro ambiental

Durante a segunda edição da Expocannabis, que aconteceu neste fim de semana, o engenheiro ambiental Thiago Haus falou sobre os benefícios da cannabis para a remissão de CO² .

Não é de hoje que estudos vêm destacando os benefícios da cannabis para redução de gás carbônico. Mais até que florestas inteiras. Por isso, o engenheiro ambiental apresentou um levantamento sobre a influência do cultivo de cannabis no Brasil.

Segundo os dados, a cannabis poderia compensar as emissões de carbono apenas com o plantio de 15 toneladas ao ano. Quantidade que é capaz de reduzir mais de dois bilhões de toneladas de CO². Isso tudo  em cerca de 16% da área cultivada no Brasil.

Pequena experiência

Durante a sua palestra, Haus ainda destacou que só o plantio de cannabis feito pela associação Cultive foi o suficiente para a remissão do carbono produzido pela primeira edição da Expocannabis no Brasil, que reuniu milhares de pessoas na Expo São Paulo.

Em 2023, foram emitidas 2,95 toneladas de gás carbônico durante o evento. Mas por meio de uma metodologia global usada para quantificar os gases do efeito estufa, foi possível perceber que só o cultivo da associação, que possui cerca de um hectare, foi suficiente para compensar 110% das emissões do evento.

“A gente pode incentivar quem precisa fazer as compensações de carbono para mostrar que é uma alternativa barata, que tem um fim lucrativo e que pode ser uma saída interessante para o problema do aquecimento global” disse à Cannalize depois.

Cultivo de cannabis no Brasil

Na última semana, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) votou pelo cultivo de cannabis pela indústria e ainda deu um prazo de seis meses para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamentasse o mercado.

De acordo com Thiago Haus, a decisão abriu um portal com possibilidades gigantescas tanto para o mercado quanto para o meio ambiente. 

“A gente estava muito atrasado no excesso de dificuldade para as pessoas  poderem cultivar no Brasil. A gente tem tanto recurso financeiro e tem um país com uma riqueza maravilhosa e não poder explorar isso era muito triste e muito ruim.” Disse.

“E até mesmo como uma alternativa financeira para que a gente também possa, por exemplo, gerar crédito de carbono”, complementou.

Consulte um médico

No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

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https://cannalize.com.br/cultivo-cannabis-remissao-carbono/ Cinco motivos para explicar que São Paulo é uma cidade canábica cinco-motivos-para-explicar-que-sao-paulo-e-uma-cidade-canabica

Com uma maior concentração de pacientes e médicos prescritores, a cidade também é o maior polo de feiras, eventos e movimentos relacionados à planta

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Cinco motivos para explicar que São Paulo é uma cidade canábica

Nesta quinta-feira (25), a cidade de São Paulo completa 470 anos e fica no quarto lugar do ranking de cidades mais antigas do Brasil. O município mais populoso do país é a casa de pessoas de todos os lugares que possuem culturas mistas e distintas. E claro, com um espacinho para a cannabis. 

 De acordo com a Kaya Mind, o estado é o principal  “consumidor” da cannabis medicinal, com o maior número de pacientes, profissionais prescritores e judicialização. 

Por isso, a terceira maior metrópole do mundo, também é o centro de eventos, comércios e movimentos ativistas sobre a cannabis. Abaixo, listamos cinco deles:

Marcha da maconha 

Claro que não poderíamos fazer esta lista sem falar da Marcha da Maconha, que há 15 anos acontece na Avenida Paulista, centro-sul da cidade. O evento é realizado sempre no meio do ano com o MASP (Museu de Artes de São Paulo) como ponto de encontro.

A caminhada começa antes, mas os organizadores só levantam a fumaça verde característica às 16h20, uma referência ao número simbólico da maconha 4 e 20. O público marcha por toda a Consolação até terminar na Praça da República. 

O evento, que recebe cerca de 100 mil pessoas todos os anos, busca a legalização da maconha no país. Além de outras pautas, como o acesso ao uso medicinal, com a frente das mães e pacientes que precisam do uso medicinal e pessoas que brigam pelo cultivo.

Expocannabis

Em setembro do ano passado, a cidade também foi o ponto de referência para a primeira Expocannabis do Brasil. Trata-se de uma das maiores feiras de cultura canábica do mundo. 

Com uma forte veia ativista e antiproibicionista, o evento une marcas, experiências, palestras e aprendizados relacionados à cultura e à indústria da cannabis.  

A escolha por São Paulo para sediar o evento tem justificativa estatística. Segundo dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), levantados pelos organizadores, o estado paulista concentra o maior número de prescrições de produtos derivados da cannabis (41%).

Medical Cannabis Fair

Assim como a Expocannabis, trata-se de um evento gigante dedicado às novas tecnologias da planta. Porém, neste caso, mais voltado à médicos, profissionais da saúde, empresários do ramo e pacientes.

A maior feira do uso medicinal da cannabis da América Latina, acontece no Brasil desde 2022 sempre em São Paulo e recebe centenas de pessoas.

Associação Cultive 

Embora não seja um evento ou um movimento, a associação foi um importante marco para os pacientes que dependem da cannabis na cidade de São Paulo. Fundada por Cida Carvalho, a famosa Cidinha, a entidade foi a primeira do Brasil a obter o direito de cultivo coletivo no Brasil.

A decisão, que aconteceu em 2021, permitiu que todos os associados pudessem plantar a cannabis legalmente para produzir o óleo. 

Também abriu caminho para que outras decisões judiciais como essa pudessem acontecer para outras instituições e em outros estados.

O Dispensário

Inaugurado em novembro de 2023, O Dispensário é um espaço totalmente dedicado à cultura canábica. 

Localizado em Pinheiros, o estabelecimento oferece informação, consultoria e experiências, além de apresentar e comercializar novos produtos lícitos e regulados deste mercado em ascensão.

Embora o primeiro O Dispensário tenha sido inaugurado em Brasília, não demorou muito para chegar à capital paulista. Segundo os proprietários do espaço, Juliana Guimarães e Fernando Santiago, a filial foi desenvolvida especialmente para o público da cidade. 

Conte com a gente 

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Durante a primeira edição do evento, um dos assuntos abordados foi a representatividade e a inclusão no mercado de trabalho canábico

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No último final de semana, aconteceu a primeira edição da ExpoCannabis Brasil em São Paulo. Além de exposições, atrações e shows, também teve dois espaços com palestras simultâneas o dia todo.  

Uma delas foi sobre diversidade e inclusão no mercado da cannabis. Com a mediação da educadora Luna Vargas, o painel recebeu o influenciador Marcio Makana, além das consultoras Lívia Oliveira e Vera Missen.

Todos tiveram um espaço para compartilhar suas experiências com a cannabis e a influência no mercado de trabalho, além de destacar a importância de ter um olhar para inclusão no mercado canábico.

A consultora Vera Lúcia, por exemplo, contou que a sua vida foi transformada depois que entrou nos negócios de cannabis. Sem trabalhar por anos para cuidar dos filhos, ela viu a sua vida mudar radicalmente quando foi para a ExpoCannabis do Uruguai e se apaixonou pelo assunto.

Preconceito

É claro que a pauta do preconceito também não ficou de fora. Lívia Oliveira, mais conhecida como Transcanábica, contou como sofreu preconceito do próprio meio em que foi acolhida. 

Depois de se assumir trans na adolescência, ela contou que foi expulsa de uma Ong Lgbtqia+ após expor o uso da maconha nas redes sociais. Também perdeu seguidores e até amigos por causa da erva.

Vera Lúcia complementa que o preconceito começa quando as pessoas não entendem o porquê as pessoas fumam. “Será que ela tem insônia? Será que ela só quer aliviar o estresse?”, questionou.

A importância da inclusão nas empresas de cannabis

Na palestra, Livia Oliveira contou que fez um levantamento de 40 empresas que atuam no mercado de cannabis no Brasil, e descobriu que apenas 2% delas empregam pessoas trans. “É necessário reparar isso agora, aproveitar que as empresas ainda estão começando”, acrescenta.

Makana ainda lembrou que o start inicial da legalização nos Estados Unidos aconteceu por causa das minorias. “Foi autorizado pela primeira vez na Califórnia para tratar pessoas com HIV lá na década de 1990”, disse.

Por isso, segundo ele, é necessário incluir a diversidade neste mercado.

Os convidados também defenderam  mais cotas e mais diversidade das empresas focadas nesse nicho. 

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