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Deputada denuncia descumprimento de lei sobre cannabis no ES Deputada denuncia descumprimento de lei sobre cannabis no ES

Segundo a parlamentar, a nova legislação deve contemplar vários tipos de pacientes diferentes

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Deputada denuncia descumprimento de lei sobre cannabis no ES

Em novembro do ano passado, o governo do Espírito Santo sancionou uma lei sobre a distribuição de produtos à base de cannabis pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Mas apenas um remédio passou a fazer parte da farmácia pública do estado.

O chamado Mevatyl, único medicamento aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é indicado apenas para o tratamento de esclerose múltipla em pessoas que não respondem aos remédios tradicionais. 

A falta de outras opções de remédios foi o motivo que fez a deputada estadual Camila Valadão (PSOL) abrir uma denúncia contra o descumprimento da lei. Segundo o seu requerimento, a legislação deveria contemplar também vários outros tipos de pacientes. 

“Há muitas demandas, seja de crianças, adolescentes, adultos e idosos que fazem uso de medicamentos à base de cannabis, que dependem do uso do medicamento, para tratamento de outras doenças como por exemplo epilepsia, e o alto custo de medicações dessa natureza, torna inviável a manutenção do uso contínuo.” Escreveu.

O requerimento, que aguarda resposta, pede o esclarecimento de quais foram as ações adotadas para a implementação da lei no Espírito Santo.

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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

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https://cannalize.com.br/deputada-denuncia-descumprimento-de-lei/ Paraná irá fornecer remédio de cannabis para esclerose múltipla Paraná irá fornecer remédio de cannabis para esclerose múltipla

Contudo, o Mevatyl será destinado apenas para pacientes que são resistentes a terapias convencionais

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Paraná irá fornecer remédio de cannabis para esclerose múltipla

O governo do Paraná divulgou que irá oferecer um medicamento novo para o tratamento de esclerose múltipla. Trata-se do Mevatyl, um remédio de cannabis feito com uma boa concentração da substância que causa a “alta” da maconha.

Em fevereiro deste ano, o estado passou a regulamentar remédios à base de cannabis, resultado de uma lei aprovada ainda no início de 2023

De acordo com a Secretaria de Saúde do estado, a distribuição acontecerá nas farmácias das 22 regionais de Saúde, mas os pacientes precisarão fazer uma solicitação para receber o remédio.

O que é o Mevatyl?

O medicamento foi o primeiro a ser aprovado no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2017 e contém mais de um 1% de THC (tetrahidrocanabinol), embora não deixe ninguém alterado. 

Lá fora, ele é aprovado em 28 países e mais conhecido como Sativex. O medicamento é indicado para tratar convulsões moderadas e graves, decorrentes da esclerose múltipla, geralmente utilizado quando nenhum outro tratamento convencional está funcionando ou demonstrando algum tipo de melhora.

Trata-se de uma doença autoimune, que afeta o sistema nervoso central provocando principalmente rigidez dos músculos e espasticidade. 

Estudos têm demonstrado que o  THC ajuda  a aliviar os espasmos e as dores musculares, enquanto o CBD (canabidiol) ajuda a reduzir os efeitos colaterais do composto. 

Pacientes específicos

Mas não são todos os pacientes que irão receber o produto. É necessário ter mais de 18 anos, um diagnóstico de espasticidade grave que tenha resistência a outras medicações, além de não ter histórico de esquizofrenia na família ou dependência química.

Os pedidos precisam ser feitos direto nas redes de saúde e levam até 30 dias para serem aprovados. 

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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

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https://cannalize.com.br/parana-remedio-cannabis-esclerose-multipla/ Professora relata o uso da cannabis na esclerose ‘me ajuda nas crises’ Professora relata o uso da cannabis na esclerose ‘me ajuda nas crises’

Mesmo antes de descobrir a esclerose múltipla, Gabriella sempre usou a cannabis. O uso passou a ser mais significante quando ela passou a ver como um tratamento

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Professora relata o uso da cannabis na esclerose ‘me ajuda nas crises’
Foto: Arquivo Pessoal

Hoje, Gabriella Zara, de 34 anos, está com parte do rosto paralizado, mas isso não a impede de falar. Inclusive, mal vê a hora da perícia do INSS para voltar a dar aulas em uma escola em São Paulo, cidade onde mora.

Há quatro anos a professora descobriu que tinha esclerose múltipla, condição autoimune que afeta o sistema nervoso. Mas parece que ela não se preocupa muito, pois tem uma arma-chave, que segundo Gabriella, faz toda a diferença: a cannabis. 

“Você não tem ideia de como ajuda, parece que segura as crises”, ressalta.

Descobrindo a esclerose múltipla

Mãe de dois filhos, Gabriella Zara conta que a doença se manifestou pela primeira vez em 2017. Começou com um formigamento no pé que subiu para a perna e de repente, se viu muito doente. 

Mas o diagnóstico não foi fácil. Os médicos diziam que era síndrome do pânico ou qualquer outro problema psicológico, mas não cogitavam uma doença autoimune. A professora precisou brigar até conseguir uma ressonância magnética para evidenciar o que ela já pensava.

Leia também: Dificuldades atuais de quem precisa plantar o próprio remédio legalmente

Isso porque a doença é considerada rara. Segundo o Ministério da Saúde, a condição afeta nove pessoas a cada 100 mil habitantes, por isso, os profissionais da saúde vão pensar em vários outros problemas até chegar na doença. 

Mas Gabriella era estudiosa, sabia dos seus sintomas.  Embora a condição seja mais conhecida por  causar espasmos, também causa uma série de outros sinais, como tremores, formigamento, perda do equilíbrio, paralisia, tontura e até problemas para controlar a bexiga. 

Uma doença sem cura

A doença afeta o sistema imunológico do corpo, atacando por engano os tecidos no sistema nervoso central, principalmente o cérebro e a medula espinhal. O próprio organismo ataca a mielina, uma substância gordurosa que forma uma capa protetora e isolante sobre as fibras nervosas.

Além disso, o dano pode se espalhar da mielina para as fibras nervosas. O prejuízo interrompe ou distorce o impulso dos nervos no sistema nervoso. Através disso, pode ocorrer uma variedade de sintomas, como os descritos acima.

Infelizmente a esclerose múltipla não tem cura e pode ser progressiva, fazendo com que o paciente vá perdendo o controle das próprias funções aos poucos. Na professora, está em um estágio remitente recorrente, ou seja, a doença vai e volta. Os sintomas aparecem, mas logo passam. 

Tratando a esclerose com cannabis

A professora faz uso da maconha desde os 14 anos, quando conheceu o seu primeiro namorado, pai do seu primeiro filho. Desde então, não parou de fumar. 

Contudo, segundo Gabriella, a primeira vez que ela ficou muito mal foi quando parou de usar a maconha. Durante os quatro meses que interrompeu o uso da planta, os sintomas afloraram de forma rápida. De repente, a professora já não conseguia segurar o xixi e o cocô. 

Por isso, resolveu importar o óleo feito de cannabis. “Quando eu pinguei o óleo na minha boca, eu senti um chã na cabeça. A minha recuperação  foi muito rápida”, acrescenta. “A planta me dá a sustentação de um corticoide, e o corticoide é uma bomba”.

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Neste último surto, em que o seu rosto ficou parcialmente paralisado, a professora conta que não sentiu praticamente nada. “Essa crise foi mais branda, eu não senti tontura, não senti formigar nada. Pegou o rosto, mas eu estava em um momento muito feliz,  eu estava nas alturas”, complementa.

Atualmente, Gabriella espera a chegada de mais um frasco de óleo feito da planta. Enquanto isso, vaporiza flores cultivadas por amigos. 

A cannabis realmente ajuda a tratar a doença?

A cannabis já é usada para tratar esclerose múltipla. Tanto que no Brasil, já há até um remédio nas farmácias feito com o THC (tetrahidrocanabinol). O composto é responsável pelo famoso “barato” da maconha. 

Isso porque a planta pode aliviar muito muitos sintomas relacionados à esclerose múltipla. Os efeitos antiinflamatórios dos chamados canabinoides, como o CBD (canabidiol) e do THC,  estão relacionados às suas habilidade de ser um supressor imunológico. 

Para entender melhor, é necessário saber que o corpo possui o Sistema Endocanabinoide. Presente em quase todo o organismo, ele é responsável pela homeostase, ou seja, o equilíbrio das funções do corpo.

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Professora relata o uso da cannabis na esclerose ‘me ajuda nas crises’
Foto: Arquivo Pessoal

Através de canabinoides, produzidos pelo próprio corpo, eles sinalizam aos receptores que algo está errado e precisa ser corrigido. A grande vantagem da cannabis é que a planta também possui essas substâncias, que funcionam de forma semelhante. 

Essa característica se dá quando o receptor canabinoide é ativado, gerando um efeito estabilizador sobre os canais de voltagem que influenciam a resposta inflamatória. No caso de transtorno autoimune, isso pode ser benéfico na diminuição do avanço da doença.

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No dia da Conscientização da Esclerose Múltipla, saiba como a cannabis medicinal pode ajudar no tratamento da doença

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Agosto Laranja: O papel da cannabis na Esclerose Múltipla

Para quem não sabe, estamos no Agosto Laranja, dedicado à conscientização da Esclerose Múltipla, doença que afeta aproximadamente 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo. 40 mil deles são brasileiros. 

Trata-se de uma doença auto-imune, em que o próprio sistema imunológico ataca por engano os tecidos do sistema nervoso central. Principalmente a medula espinhal e o cérebro. 

Dano que ainda pode se espalhar para as fibras nervosas, interrompendo ou distorcendo o impulso dos nervos do sistema nervoso central. 

A doença ainda carrega outros sintomas, como formigamento, dor, dormência, tremores, perda de equilíbrio, fraqueza, falta de coordenação, espasmos, dor facial, fala arrastada e por aí vai. 

Mudança de vida

A campanha do Agosto Laranja, começou lá em 2014. A ideia era alertar a população sobre o diagnóstico da doença, que é degenerativa e sem cura. 

Felizmente, alguns tratamentos novos, como a cannabis medicinal, têm ajudado a retardar a progressão da doença e amenizar os sintomas. Isso porque a terapia canabinoide atua de maneiras diferentes dos remédios convencionais.

Foi o que deu qualidade de vida para Gilberto Castro, por exemplo. O aposentado descobriu aos 46 anos que tinha a doença e começou uma corrida contra o tempo para conter os efeitos progressivos da doença. Principalmente quando os remédios não estavam mais ajudando.

Com o uso da cannabis, as dores e os sintomas amenizaram e a progressão da doença estagnou por um tempo. 

Leia mais sobre a história de Gilberto Castro

Como a cannabis funciona

Ao invés de neutralizar os sintomas, a cannabis atua na regulação da homeostase, ou seja, no equilíbrio das funções do corpo através do Sistema Endocanabinoide. Sistema esse que está em várias áreas do corpo, incluindo o cérebro, o sistema nervoso e imune. 

O Sistema Endocanabinoide funciona através da sinalização de receptores chamados de CB1 E CB2, que são geralmente ativados por canabinoides naturalmente criados pelo corpo. 

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A grande diferença da cannabis, é que ela também possui canabinoides, que podem imitar os nossos. O CBD (canabidiol), por exemplo, é um deles. 

Com isso, a cannabis pode ser de grande ajuda para tratar várias áreas do organismo que precisariam de uma série de remédios, como:

  • Efeito antiinflamatório;
  • Alívio na dor;
  • Anti-espasmos;
  • Antidepressivo;
  • Alivia dores abdominais;
  • Ajuda a dormir.

Atualmente há até um remédio nas farmácias brasileiras feito com a cannabis para tratar a Esclerose Múltipla.

O chamado Sativex ou Mevatyl, foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e está nas farmácias desde 2017. Ele é feito especificamente com o THC (tetrahidrocanabinol), substância que gera o famoso “barato” da maconha

Há também uma variedade de remédios mais em conta disponíveis para a importação que são tão bons quanto. 

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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

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