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Quando a ansiedade vira depressão? Quando a ansiedade vira depressão?

Assim como em qualquer problema de saúde, os transtornos mentais também precisam ser cuidados para não piorar

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Quando a ansiedade vira depressão?

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país com mais ansiosos do mundo, com quase 10% dos brasileiros com o transtorno. Contudo, será que a condição também pode virar depressão?

A resposta infelizmente é sim. Segundo a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), quando não tratada, a ansiedade pode desencadear uma depressão. Embora condições diferentes, elas frequentemente acontecem juntas e ocorrem em um ciclo vicioso de sofrimento emocional. 

Inclusive, uma pode ser um sintoma da outra. A frustração causada pela ansiedade, por exemplo, aumenta o risco de desencadear depressão. A falta de disposição para fazer o que precisa ser feito, também causa ansiedade. 

Causas

Alguns psiquiatras consideram a ansiedade como uma adaptação ruim ao estresse crônico, em que a depressão é o esgotamento dos mecanismos de enfrentamento desse estresse. 

Como um estudo realizado na Suíça. Pesquisadores acompanharam 10 mil jovens durante 30 anos e perceberam que quatro em cada cinco casos de depressão na vida adulta ou no início da vida adulta, surgiam devido a um transtorno de ansiedade maltratado ou não tratado.

O que também pode explicar o aumento de 25% dos transtornos mentais durante a pandemia de Covid-19. A junção das preocupações sobre o que estava acontecendo, o isolamento social e a recusa em buscar ajuda, podem ter aumentado os casos de depressão.

A relação da dor

Mas o problema é muito mais complexo e pode envolver ainda, fatores biológicos, como desequilíbrios químicos no cérebro,

De acordo com a Universidade de Harvard, há alguns estudos científicos que apontam a existência de uma relação anatômica entre os dois transtornos. As pesquisas ainda incluem a dor nesse combo. 

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Pessoas com condições como dores crônicas, como fibromialgia, enxaquecas e dores neuropáticas são afetadas pela mesma área do cérebro que regulam as emoções e respostas ao estresse.

Além disso, os neurotransmissores serotonina e norepinefrina, que contribuem para a sinalização da dor, também estão envolvidos com a ansiedade e a depressão.  

Um tratamento multifatorial

Dessa forma, é necessário que, quando diagnosticado, um transtorno mental receba todo o cuidado para não piorar. Principalmente com acompanhamento psicológico, que vai ajudar a se entender melhor e administrar as emoções.

Outros hábitos também podem ajudar, como exercício regular, alimentação saudável, sono adequado e até técnicas de relaxamento.  

De acordo com um artigo publicado na revista científica Nature Mental Health, que avaliou dados de quase 290 mil pessoas durante nove anos, simples hábitos como comer de forma melhor, praticar atividade física e um sono de qualidade, reduziram em 22% o risco de depressão.

A cannabis como remédio para depressão

Em alguns casos, os medicamentos também podem ser bastante úteis para ajustar hormônios e neurotransmissores, como a cannabis. Através de um mecanismo chamado Sistema Endocanabinoide, a cannabis pode ajudar na neuromodulação do Sistema Nervoso central.

Ou seja, é capaz de regular aspectos emocionais, cognitivos, nervosos e motivacionais das pessoas, pois influencia os neurotransmissores como a serotonina e a dopamina. 

Em 2018, por exemplo, a  Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP (FCFRP) administrou a cannabis em mais de 300 ratos com sintomas depressivos. Os resultados foram uma remissão dos sintomas no mesmo dia e permanência dos efeitos por uma semana inteira.

Consulte um médico

No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

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https://cannalize.com.br/quando-a-ansiedade-vira-depressao/ Chá de cannabis alivia a dor de pacientes fibromiálgicos Chá de cannabis alivia a dor de pacientes fibromiálgicos

Segundo o estudo, o uso do das flores de cannabis no chá ajudaram a diminuir pela metade as dores de pacientes com fibromialgia

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Chá de cannabis alivia a dor de pacientes fibromiálgicos
Foto: Envatoelements

O consumo diário de chá com infusão de cannabis está associado à diminuição da dor e à melhora da qualidade de vida em pacientes com fibromialgia, de acordo com dados de um ensaio clínico publicado no Journal of Clinical Medicine.

Os cientistas italianos avaliaram a eficácia da flor de cannabis  com 22% de THC (tetrahidrocanabinol) e 1% de CBD (canabidiol) no chá de 30 pacientes com fibromialgia refratária. Os pacientes consumiram a bebida infundida diariamente por seis meses.

As classificações medianas de dor dos pacientes caíram de 8 (em uma escala numérica de 1 a 10) para 4 durante o teste. Os participantes do estudo também relataram melhorias na saúde física e mental.

Nenhum dos pacientes que concluíram o teste relatou quaisquer efeitos colaterais adversos da cannabis.

Além das dores

Dessa forma, os autores do estudo concluíram  que  “os canabinoides podem representar uma alternativa eficaz à terapia farmacológica convencional para reduzir a dor e os distúrbios mentais em indivíduos com fibromialgia”, escreveram.

Por outro lado, mais investigações, como ensaios clínicos randomizados e controlados por placebo, são necessárias para confirmar essas descobertas.

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Pacientes com fibromialgia frequentemente relatam  o uso de cannabis para controlar com sucesso os sintomas do transtorno.

Dados observacionais publicados no ano passado, relataram que pacientes com fibromialgia que consomem preparações de cannabis medicinal reduzem sua necessidade de opioides prescritos.

Texto adaptado do portal NORML

Consulte um profissional

É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.

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Mesmo para condições diferentes, tanto para a atriz Alice Carvalho como para  a cantora Wanessa Camargo, a cannabis foi um santo remédio

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Ansiedade e dor: Famosos falam sobre o uso da cannabis

O tratamento com produtos feitos de cannabis tem crescido de forma gradativa no Brasil. Se antes os fitoterápicos eram utilizados apenas para crianças com epilepsia de difícil controle, hoje a planta é cada vez mais usada para tratar depressão, estresse, ansiedade, e dores.

Tanto, que vários famosos já falaram publicamente sobre o uso da terapia canabinoide e fazem questão de destacar as melhoras e os benefícios para a saúde.

Um exemplo é a atriz da Globo Alice Carvalho, de 27 anos, que atualmente está no remake da novela Renascer.  Em entrevista à colunista Yasmin Setubal do O Globo, a artista revelou o uso do CBD (canabidiol) para tratar ansiedade. 

Carvalho contou que só entrou para o mundo das artes depois que recebeu o diagnóstico de TDAH (Déficit de Atenção e Hiperatividade) aos nove anos. Foi no teatro que encontrou uma oportunidade de canalizar o foco e a energia. 

Por outro lado, ser um artista também rende uma vida agitada. De acordo com ela,  conciliar o trabalho e a vida social tem sido desafiador. Rotina exaustiva que afetou o psicológico e o emocional. 

Tratando a ansiedade com CBD

Mas o problema é que a atriz também tem restrição a medicações tradicionais como ansiolíticos, o que tornava o tratamento um pouco mais difícil.

Segundo Carvalho, foi uma amiga que tocou uma pesquisa com o neurocientista do Instituto do Cérebro, Sidarta Ribeiro que indicou os benefícios da cannabis como tratamento. 

Atualmente, já faz três anos que utiliza o CBD para conter as crises de ansiedade.

A cannabis pode ser usada para tratar ansiedade porque é um potente ansiolítico. De acordo com alguns estudos, as substâncias presentes na  planta são capazes de influenciar nos processos emocionais do sistema límbico e paralímbico.

Quebra de preconceitos

Outra artista que revelou o uso da cannabis recentemente, foi a cantora Wanessa Camargo (41). Durante o podcast Ticaracaticast, que foi ao ar nesta quinta-feira (6), o ator Dado Dolabella (43) comentou sobre a experiência da companheira com a cannabis pela primeira vez. 

De acordo com o artista, houve um episódio em que Wanessa estava com muita dor durante à noite e não haviam mais farmácias abertas para comprar remédios. Foi quando Dolabella ofereceu o óleo de cannabis.

“A Wanessa tinha muito preconceito com o canabidiol. Eu já uso o óleo há muito tempo por conta da recuperação celular, porque ele é anti-inflamatório”, disse o ator durante o programa.

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Foi a dor forte na barriga que a convenceu a tomar duas gotinhas do óleo. Duas horas depois, a atriz já não sentia mais nada. Ao podcast, Dolabella completou dizendo que atualmente a cantora não tira mais o óleo da bolsa.

Além de ansiolítico, a cannabis também pode ser um anti-inflamatório e analgésico potente, que ajuda a restaurar a ação do Sistema Endocanabinoide. Trata-se de um sistema interno que equilibra as funções do organismo, entre elas a dor. 

É por isso que os produtos feitos com a planta funcionam tão bem para o tratamento de condições como fibromialgia e artrite, por exemplo. 

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https://cannalize.com.br/ansiedade-dor-famosos-cannabis-tratamentos/ Cinco tipos de dores que a cannabis pode tratar Cinco tipos de dores que a cannabis pode tratar

A cannabis possui efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes, que podem ser úteis para tratar dores de várias doenças

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Cinco tipos de dores que a cannabis pode tratar

Independente da condição médica, conviver com as dores é sempre a pior parte. Ela paralisa, trás desconfortos, diminui a qualidade de vida e está ali para lembrar o quanto pode incapacitar alguém. 

Não é à toa, que há uma infinidade de anti-inflamatórios, analgésicos, relaxantes musculares e até anestésicos para, ao menos, diminuir os incômodos causados pelas dores. 

Por outro lado, ela também está ali para alertar que há algo errado com o corpo e que precisa de atenção. Por isso, tratar a dor pela “raiz do problema” é a melhor forma de conter as dores. E a cannabis pode ajudar nisso.

Como a cannabis funciona?

Antes de falarmos quais são as dores que os produtos de cannabis podem auxiliar, é necessário entender como a planta funciona e como pode ser útil como tratamento. 

Ela trabalha através do chamado Sistema Endocanabinoide, um sistema molecular que está presente em praticamente todo o organismo. O seu trabalho é regular a homeostase, ou seja, o equilíbrio das funções do corpo. 

Se uma pessoa está com febre, por exemplo, o sistema envia os chamados endocanabinoides, moléculas que sinalizam que algo não está certo e precisa ser regulado. As substâncias são produzidas pelo próprio organismo, mas também podem ser obtidas por meio de plantas, como a cannabis.

O famoso CBD (canabidiol) é um fitocanabinoide, que possui propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e até neuroprotetoras bastante úteis para tratar as dores. E não só ele, mas também vários outros fitocanabinoides presentes na cannabis.

Dores que podem ser tratadas com a cannabis

Dito isso, vamos mostrar algumas condições em que a cannabis pode ser útil para não só amenizar as dores, mas em muitas vezes, até  tratar o problema. 

Fibromialgia

Trata-se de uma doença crônica e sem cura, caracterizada principalmente por dores fortes por todo o corpo, além de outros sintomas. Por vezes, a fibromialgia está relacionada a fatores emocionais, como ansiedade, depressão e estresse. Outras vezes, pode ser ocasionada por fatores do sistema nervoso.

No Brasil, ela atinge cerca de 3% da população, isso significa quase 7 milhões de brasileiros, principalmente mulheres de 35 a 44 anos.

A cannabis pode agir diretamente em um receptor no do nosso corpo chamado CB2,  que influencia o Sistema Nervoso Central, auxiliando no equilíbrio dos comandos do organismo a nível celular.

 As substâncias da planta interagem com os endocanabinoides do nosso próprio corpo para a sintonia. O que de certa forma, tem a capacidade de auxiliar a sensibilidade excessiva que ocasiona a fibromialgia. Assim, reduzindo as dores.

Leia os relatos dos pacientes: Cannabis ajuda paciente com fibromialgia ‘eu voltei a ser quem eu era’

Dores de dente

Segundo um estudo publicado na revista odontológica “Evidence-Based Dentistry”, o CBD é eficaz no tratamento de dores de dente agudas.Trata-se de uma pesquisa de nível avançado na qual os cientistas escolhem aleatoriamente quais medicações serão distribuídas entre os voluntários.

O estudo mostrou que após uma hora, as dores foram reduzidas em 50% no grupo que recebeu 10mg. Após duas horas, a redução foi de 73% em pacientes que receberam 20mg.

Já em comparação com o placebo, o canabidiol apresentou resultados 33% mais significativos dentro do objetivo do teste.

Cólicas e endometriose

A cannabis já se provou um tratamento efetivo e cada vez mais prescrito por ginecologistas. 

As pacientes relatam uma melhora não só nas dores, mas também na depressão, ansiedade e até a redução do uso de medicamentos convencionais, o que inclui opioides e contraceptivos orais, que geram uma série de efeitos colaterais.

De acordo com um estudo feito pelo Laboratório de Neurofarmacologia da Universidade Pompeu Fabra, na Espanha, o THC (tetraidrocanabinol) foi capaz de aliviar as dores e até limitar o desenvolvimento dos cistos causados pela doença.

Enxaqueca

Conforme pesquisas foram feitas com o decorrer dos anos, muitos sugerem que a eficácia da cannabis no alívio da enxaqueca pode estar conectada aos fitocanabinoides encontrados na planta, principalmente os mais conhecidos, como o CBD e o THC.

Tanto um quanto o outro ativam os receptores CB1 e CB2 do Sistema Endocanabinoide do organismo, inibindo as respostas do sistema trigeminovascular (neurônios no nervo trigêmeo que inervam os vasos sanguíneos cerebrais).

Ou seja, os fitocanabinoides podem restringir a inflamação que causa as dores que acompanham a enxaqueca.

Além disso, outros pesquisadores sugerem que a cannabis tem poder analgésico sobre condições relacionadas a dores neuropáticas crônicas resistentes a outros tratamentos para o alívio dos sintomas. 

Dores em pacientes com câncer

De acordo com um estudo feito no Canadá, produtos à base de cannabis com proporções semelhantes de CBD e THC podem reduzir dores causadas por câncer.

A pesquisa realizada na Universidade de McGill, em Montreal, mostrou que a cannabis pode ser uma opção satisfatória quando os tratamentos com drogas convencionais não mostram resultados. 

Segundo a pesquisa, nos três primeiros meses, houve uma redução de 41,3% da dor. A intensidade também diminuiu quase 32%.

Leia os relatos dos pacientes: Mãe de três filhos usa cannabis para metástase ‘Eu nem lembro que tenho câncer’

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https://cannalize.com.br/cinco-tipos-de-dores-que-a-cannabis-pode-tratar/ “Melhor investimento”, diz tutora que deu CBD para cão foi-o-melhor-investimento-da-vida-diz-tutora-que-deu-cbd-para-cao-paraplegico

Daniela Locastro ainda criou um instagram para mostrar a evolução do cãozinho que hoje vive sem dores

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‘Foi o melhor investimento da vida’, diz tutora que deu CBD para cão paraplégico
Foto: Arquivo Pessoal

Pouco depois que se recuperou de uma leucemia, o pequeno Pedro pediu um novo cachorrinho. O pet da família havia sido doado por causa do seu antigo estado de saúde, então ele cobrou um novo.

Foi aí que o Rick apareceu. O cão tinha alguns meses quando foi adotado pela Daniela Locastro (40), tia do Pedro. Não demorou muito para que se tornasse o xodozinho da família. 

Contudo, alguns anos depois, o Rick foi pular do sofá e travou. “A gente levou ele na veterinária e ela falou que era uma inflamação. Mas ele foi paralisando, paralisando e não tinha um profissional que soubesse o que ele tinha”, acrescenta Locastro.

Foi após um Raio X que descobriram uma hérnia de disco. Trata-se de uma lesão que acontece principalmente na lombar, tanto dos humanos quanto dos animais. Além das dores, o problema também pode causar alteração da sensibilidade da coxa, perna e pé. 

Atualmente a condição é a principal causa de doenças da coluna dos cães, principalmente os salsichas, raça do pequeno Rick. 

Vai ter que sacrificar?

O cachorro estava sofrendo. Não andava, não brincava e nem se mexia direito.
Daniela Locastro conta que o que a veterinária então falou da temida eutanásia. Uma injeção letal para animais que não respondem mais a tratamentos.  

De acordo com um estudo publicado em 2019, problemas na coluna estão entre as principais causas para fazer o procedimento em pets no país. Sem contar que os cães são os mais afetados, correspondendo a mais de 90% dos casos, em relação aos gatos. 

“A gente não sabia como lidar e a veterinária falou que não teria o que fazer além da eutanásia. Eu lembro que a gente chorou um dia inteirinho. O Pedro chorou e chorou, porque ele cresceu junto”, ressalta. 

Uma nova chance para o cãozinho

Mas quando chegou o dia, a veterinária que faria o procedimento se recusou a aplicar a injeção, pois, segundo ela, o pequeno Rick ainda tinha chances de viver. “ Quando a gente chegou lá, ela falou: ‘ele é o cachorro? Imagina, ele quer viver’”.

A veterinária ainda acrescentou que o cãozinho não reagia por causa da quantidade de remédios que estava tomando, eram eles que o deixavam dopado e sem reação. Na época, o cachorro tomava sete medicações diferentes.

Por isso, a veterinária tirou a maioria dos medicamentos e o encaminhou para a fisioterapia.

Tratando com a cannabis

Por outro lado, as chances de andar novamente estavam fora de questão. A família também tinha que esvaziar a sua bexiga e ajudá-lo a fazer as necessidades fisiológicas. Mas o que mais incomodava eram as dores que o cãozinho ainda sentia. 

Daniela lembra que Rick gritava, uivava de dor. A família ficou desesperada, pois não podiam sequer encostar nele sem que gritasse. 

Foi através de uma médica veterinária que ela soube da cannabis. Não pensou duas vezes em utilizar o método para tentar aliviar as dores do cãozinho. 

E a melhora veio de forma rápida. “Foi outra vida. Hoje em dia, de todos os remédios que ele tomava, está apenas com um, mas está desmamando. Hoje ele é outro cachorro”, acrescenta.

Assim como em humanos, os pets também precisam tratar a hérnia de disco com anti-inflamatórios, que poderão amenizar os inchaços e diminuir a dor. Felizmente a cannabis também tem um efeito poderoso na inflamação.

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‘Foi o melhor investimento da vida’, diz tutora que deu CBD para cão paraplégico Foto: Arquivo Pessoal

Cannabis para o tratamento da inflamação

Diversos estudos já mostraram o potencial de diversas substâncias da cannabis, como o CBD (canabidiol), no controle da dor e da inflamação.

Leia também: A cannabis no tratamento de inflamações

Mas o seu diferencial está na forma única de atuar, bem diferente dos medicamentos tradicionais. A cannabis funciona através do chamado Sistema Endocanabinoide, um sistema que funciona em nível molecular ajudando a restaurar a homeostase.

Ou seja, ajuda a restaurar o equilíbrio de várias substâncias do corpo, como fome, sono, humor, sistema nervoso, imune, inflamação e consequentemente, a dor.

Quando algo não está funcionando corretamente, o próprio organismo produz os chamados canabinoides, que por meio de receptores, ajudam a estabilizar alguma função.

A cannabis também possui estas substâncias, que quando administradas podem fazer um trabalho similar aos nossos canabinoides.

Instagram só do cãozinho

Foi através da sua experiência que Daniela criou um perfil no Instagram para mostrar a evolução do Rick. Para ela, é necessário mostrar que animais com paraplegia ainda podem viver e serem felizes. 

A página do cãozinho tem quase quatro mil seguidores e mostra o dia a dia do cachorro e a evolução do seu tratamento com a cannabis.

“Eu falo que o canabidiol mudou a vida dele totalmente. Não tem dor, come pula, brinca do jeitinho dele, e foi o melhor investimento da vida para dar qualidade de vida pra ele”, conclui.

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O remédio é indicado para o alívio de dores leves e graves, especialmente em casos de dor nas costas, nevralgia ou osteoartrite

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Tramal: o que é e para que serve?

O tramal foi criado na década de 1960 por uma empresa alemã especializada no tratamento da dor. É um remédio que tem em sua composição o tramadol é um medicamento que trabalha no sistema nervoso central e que é indicado para o alívio de dores leves e graves.

Por isso, pode ser receitado para casos de dores nas costas, nevralgia ou osteoartrite.

O tramadol pertence à classe dos opioides. É possível encontrar medicamentos em gotas, comprimidos em caixas de 50mg e 100mg, cápsulas e injeção. Ele pode ser comprado em farmácias com a apresentação de receita médica.

Até hoje ele é usado como analgésico, especialmente após algum trauma ou cirurgia.

Tramal para que serve?

Há mais de 40 anos é considerado seguro e eficaz. No entanto, é importante que seja feito o uso racional desse remédio, utilizá-lo de forma apropriada, na dose certa e por tempo adequado.

Como já foi dito, o tramal pode ser prescrito com o objetivo de aliviar a dor moderada a grave. Em casos de refratários deverá ser utilizado de forma limitada.

Abaixo estão alguns exemplos de situações nos quais esse fármaco pode ser indicado: 

  • Dor pós-operatória (associados ou não com analgésicos não opioides); 
  • Dor crônica (lombar, artrite reumatoide, osteoartrite, fibromialgia etc.);
  • Dor oncológica;
  • Dor neuropática; 
  • Traumas;
  • Infarto.

De acordo com a literatura médica este medicamento pode também ser usado no tratamento da ejaculação precoce e da síndrome das pernas inquietas.

Leia mais: Ciprofloxacino: para que serve?

Como usar o tramal corretamente?

O seu uso depende da forma farmacêutica que tiver sido indicada pelo médico:

1. Cápsulas e comprimidos

Os comprimidos variam de acordo com o tempo de liberação do medicamento, que pode ser imediata ou prolongada. 

Em casos de comprimidos de liberação prolongada, é recomendado tomar o medicamento a cada 12 ou 24 horas, de acordo com a orientação do médico.

Independente do caso, nunca se deve ultrapassar o limite máximo de 400 mg por dia.

2. Solução oral

Deve ser determinada pelo médico e a dose recomendada deve ser a menor possível para produzir analgesia. 

A dose máxima diária também deve ser de 400 mg.

3. Solução injetável

Os usos injetáveis desse remédio devem ser tomados por um profissional de saúde e a dose recomendada deve ser calculada em função do peso e da intensidade da dor.

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Tramal: o que é e para que serve?

O medicamento tem efeitos colaterais?

Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com Tramal, que pode causar:

  • Dor de cabeça;
  • Sonolência;
  • Vômito;
  • Prisão de ventre;
  • Boca seca;
  • Transpiração excessiva;
  • Fadiga;
  • Dependência física e psicológica.

Contraindicações 

Ele não pode ser usado por pessoas que sejam alérgicas (ou que tenham conhecidos na família que tenham tido reação semelhante) ao seu princípio ativo ou a qualquer outro componente de sua fórmula.

Vale ficar também atento na presença das seguintes condições: 

  • Álcool, outros analgésicos ou drogas recreacionais;
  • Depressão respiratória;
  • Doença renal ou hepática;
  • Uso de antidepressivo;
  • Gravidez;
  • Idade inferior a 12 anos;
  • Idade inferior a 18 (que tenham feito cirurgia de adenoide e amígdalas);
  • Uso de benzodiazepínico.

Cannabis como anti-inflamatório

Cannabis como anti-inflamatório

O uso em excesso dos anti-inflamatórios pode trazer consequências, principalmente porque anti-inflamatórios como ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida não precisam de receita médica.

Uma facilidade que pode ser perigosa. Anti-inflamatórios, do tipo AINES, são facilmente encontrados nas drogarias e estão até na lista de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP).

O comprometimento das prostaglandinas pode provocar uma série de complicações relacionadas às áreas mencionadas acima, como gastrite, úlcera e problemas do coração.

Este tipo de anti-inflamatório pode ainda aumentar o risco de hemorragias, em pessoas tratadas com anticoagulantes ou pacientes com dengue.

Por outro lado, diversos estudos já mostraram o potencial do seu efeito anti-inflamatório, sobretudo do canabidiol (CBD), substância da planta que não produz efeitos alucinógenos.

A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, já mostrou que o CBD tem efeitos anti-inflamatórios para doenças pulmonares e é 100% seguro para humanos.

Em países onde a cannabis é mais acessível, como nos Estados Unidos, atletas já trocaram o Ibuprofeno pelo canabidiol para tratar dores musculares.

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