Tag Archives: dores cronicas

‘A caixa de remédios continua fechada’, diz paciente com dores crônicas ‘A caixa de remédios continua fechada’, diz paciente com dores crônicas

Depois de começar o tratamento com a cannabis medicinal, Natália não toma mais analgésicos e nem ansiolíticos

Notícias sobre Cannabis Medicinal e muito mais

‘A caixa de remédios continua fechada’, diz paciente com dores crônicas

Natália Azeredo, de 40 anos,  precisou conviver durante muito tempo com dores por todo o corpo. Além do diagnóstico de fibromialgia, também teve problemas graves na coluna que resultaram em quatro cirurgias.   

Na tentativa de aliviar as dores, experimentou os mais variados tratamentos que se possa imaginar. Chás, pomadas, comprimidos, massagens, tudo o que pudesse de alguma forma ajudar a diminuir o desconforto, mas sem sucesso.

A cannabis foi indicada por uma amiga que também sofria com dores crônicas. Natália conta que não pensou duas vezes e resolveu tentar também. “A verdade é que a indústria farmacêutica é a medicina alternativa. A medicina primitiva já trazia soluções para problemas lá no passado”, ressalta.

De 12 remédios que utilizava, hoje só utiliza a cannabis medicinal. 

 Uma amiga para dormir

Ao passar com a médica indicada pela amiga, Natália Azeredo passou a utilizar a cannabis junto aos remédios que usava. O óleo é da associação AbraRio, fundada pela ativista Marilene Oliveira. Já contamos a história dela aqui.

De acordo com a mulher, só precisou de uma semana fazendo o novo tratamento para decidir que não usaria os medicamentos para dormir. 

“Já tinha meses que eu não sabia o que era dormir mais do que duas horas, três horas por noite, mesmo tomando remédios. Mas a dor não me deixava dormir.”, acrescenta. Mas na primeira semana com o canabidiol eu já estava dormindo”, relata.

Notícias sobre Cannabis Medicinal e muito mais

‘A caixa de remédios continua fechada’, diz paciente com dores crônicas

Conviver com dores é também conviver com outros problemas, como a ansiedade. 

Atualmente, 37% dos brasileiros convivem diariamente com algum tipo de dor. De acordo com um levantamento do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, a dor crônica também pode estar relacionada a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e até bipolaridade.

Pelo menos quatro em cada dez pessoas com algum tipo de dor crônica, têm a saúde mental abalada. Infelizmente, Natália não ficou fora da estatística. “Eu tomava dosagens do mais alto nível que você possa imaginar de ansiolítico”, acrescenta.

Apesar de não recomendado, Natália também parou de fazer o uso das medicações por conta própria. Já não sentia a necessidade de tomar remédios que a deixavam dopada e sem disposição.

Tratando a dor

Mas no caso de Natália, a falta de sono e os problemas de saúde mental, eram causados principalmente pelas dores, que diminuíram de forma rápida com o tratamento canábico. Mesmo após a última cirurgia na cervical, usou antiinflamatórios por pouquíssimo tempo. 

“Eu só tomei um antiinflamatório. Não senti necessidade nenhuma de tomar analgésico e não tomei. Eu não sei te dizer como, mas com um mês eu estava recuperada”, lembra.

Em uma revisão sistemática feita em Harvard com 28 estudos, os pesquisadores examinaram a eficácia da cannabis para tratar várias dores e problemas médicos, que concluíram que a planta ajudou a tratar tanto dores crônicas como neuropáticas.

Dos estudos revisados, 6 em 6 sobre dor crônica e 5 em 5 sobre dores neuropáticas estudadas, encontraram uma melhora significativa nos sintomas entre os pacientes.

Outra pesquisa realizada em Israel com 397 pacientes fibromiálgicos, testou o tratamento canábico por seis meses. Logo após o início, as melhoras já foram significativas, 50% relataram uma redução na dor.

Uma vida comum

Atualmente, Natália Arezedo está afastada do serviço por causa da sua condição, mas sonha em poder voltar ao mercado de trabalho. Ainda não pode correr, levantar e abaixar com frequência, mas garante que está preparada.

“A caixa de antidepressivo continua fechada. Os medicamentos para dor estão ali fechados, não tomo mais ansiolíticos. (…)  Eu não tomo mais analgésico, pois não sinto mais como antes. Os níveis de dores que eu sinto hoje, elas são repelidas pelo que realmente elas deveriam ser”, concluí.

Consulte um médico

É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar na marcação de uma consulta, dar suporte na compra do produto até no acompanhamento do tratamento. Clique aqui.

https://cannalize.com.br/paciente-com-dores-cronicas-cannabis/ Maioria dos brasileiros usam cannabis para dores crônicas Maioria dos brasileiros usam a para dores crônicas

De acordo com um levantamento, as dores e a saúde mental estão no topo do ranking de condições tratadas com a cannabis

Notícias sobre Cannabis Medicinal e muito mais

Maioria dos brasileiros usam a para dores crônicas

Segundo uma pesquisa feita pelo Cannabis & Saúde, a dor crônica é a principal condição tratada com a cannabis no Brasil. 35,5% dos pacientes utilizam o extrato da planta para tratar desde fibromialgia a artrose.

Dores oncológicas, artrite, lombalgia e até enxaqueca  também entram na lista de dores tratadas pelos brasileiros com a cannabis.

O levantamento ainda mostrou que a saúde mental também está no ranking de patologias  tratadas, com um terço dos pacientes, que utilizam para tratar problemas como ansiedade, insônia, estresse, depressão, TEPT (Transtorno Pós-Traumático) e Burnout.

Leia  também: Quais as doenças que a cannabis pode tratar?

Pouco mais de 10% ainda utilizam para doenças neurológicas, outros 6% para transtornos de neurodesenvolvimento e menos de 5% para convulsões. 

A idade dos pacientes também é bastante diversa, variando de 2 a mais de 70 anos. 

Segundo a pesquisa, pessoas com 55 a 64 anos são os principais consumidores dos produtos de cannabis, que pode ser justificado principalmente por doenças comuns nessa faixa etária, como dores crônicas, ansiedade e artrite.

Custos de tratamento

Pouco mais de 20% dos pacientes disseram que fizeram a consulta através do plano de saúde. Mas a maioria dos entrevistados ainda se consultam de forma particular, pagando valores que variam de menos de R$200 a mais de R$800. 

Em relação aos custos do tratamento, os gastos são bem variados. 49% investem de R$201 a R$500 ao mês, enquanto 26% gastam entre R$300 a R$500 e 23% precisam desembolsar entre R$200 a R$300 mensalmente.

Somente 19% disseram que o teto dos seus gastos com a cannabis é de R$200.

Leia também: Afinal, quanto custa se tratar com cannabis?

A maioria dos entrevistados ainda considerou o preço dos produtos o principal desafio da cannabis no Brasil 

Alto índice de satisfação

Ainda assim, a  pesquisa ainda chamou atenção pelo alto nível de satisfação dos pacientes com o tratamento canábico: 42% afirmaram estar extremamente satisfeitos e 42,6% satisfeitos, enquanto 9,7% se disseram neutros.

Somente 3,3% responderam insatisfação e 1,5% declararam estar extremamente insatisfeitos.

Importação ainda é o principal meio de compra

 A importação ainda é a principal escolha dos brasileiros, 65,6% responderam que preferem importar os produtos à base de cannabis. Já 23,9% ainda preferem adquirir via associação, 5,5% através das farmácias e 4,9% fazem autocultivo.

Já a forma de administração mais usada ainda é o óleo de cannabis, com quase 90% dos pacientes preferindo essa opção. Outros 7,2% ainda se tratam com tinturas, 4,7% fazem o uso tópico, quase 2% utilizam cápsulas e 2% preferem gummies.

Consulte um médico

No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde a achar um prescritor até o processo de importação do produto através da nossa parceira Cannect. Clique aqui.

https://cannalize.com.br/brasileiros-dores-cronicas-cannabis-pesquisa/ Gel de CBD alivia osteoartrite, segundo estudo Gel de CBD alivia osteoartrite, segundo estudo

De acordo com a pesquisa, os pacientes com osteoartrite relataram um alívio na dor, força, pressão rigidez muscular e até ansiedade

Notícias sobre Cannabis Medicinal e muito mais

Gel de CBD alivia osteoartrite, segundo estudo
Foto: Envatoelements

A aplicação diária de um gel transdérmico de CBD (canabidiol) alivia a dor e melhora a qualidade de vida de pacientes com osteoartrite nas mãos, de acordo com dados de um estudo aberto publicado no periódico Nature: Scientific Reports . 

Pesquisadores australianos avaliaram a eficácia autorrelatada do CBD transdérmico em um grupo de 15 pacientes com a condição.

Os participantes do estudo aplicaram o gel infundido com canabidiol três vezes ao dia durante quatro semanas. As medidas autorrelatadas foram avaliadas na linha de base e ao longo do teste por meio da tecnologia de smartphone. 

Leia também: ‘A cannabis é o que me faz levantar e dar risadas’, diz paciente com fibromialgia

Melhoras

A aplicação de CBD foi associada a melhorias autorrelatadas em dor, força de preensão, fadiga, rigidez muscular e ansiedade.

“Dor, força de preensão e medidas de qualidade de vida mostraram melhorar ao longo do tempo após a aplicação transdérmica de CBD, sugerindo a viabilidade desta intervenção no alívio da dor osteoartrítica nas mãos”, concluíram os autores do estudo. “A prova de eficácia, no entanto, requer confirmação adicional em um ensaio randomizado controlado por placebo.”

A administração transdérmica de canabidiol também já foi associada a níveis reduzidos de dor lombar e nas pernas em pacientes com estenose espinhal.

O texto completo do estudo, “Um ensaio de viabilidade aberto de canabidiol transdérmico para osteoartrite de mão”, aparece na Nature: Scientific Reports.

Texto traduzido do portal NORML

Quer entender como a terapia canabinoide vai ajudar na sua saúde? Clique aqui e fale com um especialista!

https://cannalize.com.br/gel-de-cbd-alivia-osteoartrite-segundo-estudo/ Efeitos colaterais ou diminuição dos lucros? efeitos-colaterais-ou-diminuicao-dos-lucros

Notícias sobre Cannabis Medicinal e muito mais

Efeitos colaterais ou diminuição dos lucros?
Foto: Freepik

O comunicado da empresa farmacêutica GSK (Glaxosmithkline), informando os médicos que submeteu à Anvisa comunicado de descontinuação do Parnate (tranilcipromina) um medicamento antidepressivo do tipo inibidor da monoamina, não foi uma surpresa. 

O remédio era causador de inúmeros efeitos colaterais, como alteração do sono, problemas gastrointestinais, falta de coordenação motora e rigidez dos músculos do pescoço, podendo imitar uma hemorragia. Isso sem contar com ansiedade, alucinações, confusão mental, cefaleia e distúrbios sexuais, entre tantos outros.

Antes da pandemia, também ocorreu a suspensão do Lítio, um estabilizador do humor utilizado no transtorno bipolar.  Além disso, drogas como a imipramina (potente antidepressivo), pimozida (tratamento da Síndrome de Tourette e tiques motores) e o próprio Lítio, estão seriamente ameaçados de desaparecerem. 

Perdas bilionárias

Não se trata apenas da questão econômica, mas sim pelos graves efeitos colaterais que causaram à indústria farmacêutica Americana perdas bilionárias devido às inúmeras ações judiciais impetradas pelos pacientes e seus advogados.

Vale lembrar o que aconteceu com a milionária empresa farmacêutica Purdue Pharma e seu produto OxyContin, medicamento que foi central na crise dos opioides. 

A empresa se vendeu como única no alívio da dor e sem praticamente efeitos colaterais.

Na época de sua introdução no mercado, uma pesquisa do médico americano Hershel Kick, constatou que apenas 0,03% dos pacientes tratados com opioides haviam se viciado.

Por outro lado, nascia aí a maior epidemia de viciados da história dos Estados Unidos, que em duas décadas tirou a vida de mais de 200 mil pessoas. 

Foi o caso de Michael Jackson, por exemplo, cuja autópsia acusou traços de tarja preta. Em 2007, a justiça Americana entendeu que a Purdue Pharma mentiu sobre o potencial viciante do OxyContin e condenou a empresa a pagar uma multa equivalente a  mais de 3 milhões de reais na época. 

O movimento Choosing Wisely, uma das maiores organizações contra a influência da indústria farmacêutica na medicina, recomenda cuidados no uso prolongado de opioides na dor aguda. 

Cannabis como opção

No caso de dor crônica, o conselho é tentar antes alternativas menos nocivas. O uso da cannabis medicinal tem se mostrado uma alternativa importante.

Alguns estudos têm mostrado que a cannabis medicinal oferece melhoras na intensidade da dor. No entanto, o seu principal diferencial está nos poucos efeitos adversos. 

Os pacientes que utilizam a cannabis têm  significativamente menos probabilidade de abandonar o tratamento em comparação aos opioides.

Sobre as nossas colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

https://cannalize.com.br/efeitos-colaterais-ou-diminuicao-dos-lucros/ Paciente substitui remédios por cannabis paciente-substitui-remedios-pela-cannabis-eu-gostaria-que-todo-o-brasileiro-tivesse-esse-direito

Depois de utilizar mais de 10 remédios para controlar as dores, Bianca encontrou qualidade de vida na cannabis medicinal

Notícias sobre Cannabis Medicinal e muito mais

Paciente substitui remédios pela cannabis ‘eu gostaria que todo o brasileiro tivesse esse direito’ Foto: Arquivo Pessoal

Bianca Brancaglion, de 25 anos, sempre teve uma sensibilidade grande à dor, mas os médicos nunca souberam quais eram as causas. Até ela ficar internada por crises agudas que a levavam ao desmaio.

As dores afetavam todo o seu corpo e não a deixavam sequer se mexer direito. Para tentar conter as crises, Bianca passou por medicações pesadas, como o tramal, morfina, quetamina, metadona e até fentanil.

“Eu cheguei num ponto de precisar tomar quase 100 mg por dia de metadona, um remédio mais forte que a morfina”, acrescenta.

Tentativa de tratamento

O seu diagnóstico foi de fibromialgia, mas os médicos também descobriram algumas outras condições reumatológicas que intensificam ainda mais as dores. 

Como por exemplo, uma displasia congênita no quadril direito, que se espalhou para a lombar. Trata-se de um defeito congênito nos ossos que não se desenvolveram de forma correta e consequentemente, causam dores. 

Leia também: Fibromialgia e Cannabis: tratamento, benefícios e estudos

Ao todo, Bianca precisou utilizar 14 remédios diferentes. Alguns, apenas para conter os efeitos colaterais do outro, como medicações psiquiátricos. Ainda assim, a jovem não tinha qualidade de vida.  

Os remédios também mexeram com o seu pâncreas e o seu fígado. Em apenas quatro anos de tratamento, ela expeliu cerca de 20 pedras, além de retirar mais 12 através de uma cirurgia. 

“Os remédios estavam desgastando tanto o corpo dela, que o médico disse que ela tinha só seis meses de tratamento. Se continuasse assim, a primeira coisa que teria que fazer era colocá-la na lista de transplante de fígado”, comenta o seu noivo Kaique Araújo, 25.

A cannabis como tratamento

O uso da cannabis aconteceu primeiro pelo seu noivo. Depois de uma crise forte de ansiedade, Kaique passou a tomar remédios como o escitalopram para ajudar no alívio da condição, mas parece que nada era o bastante. 

Até ele experimentar o famoso  baseado. “Fiquei tão bem. Passei um final de ano super tranquilo, sempre fui muito acelerado e me ajudou”, acrescenta. 

Mudanças que foram notadas até pela noiva. “Antes ele era um Kaique, depois do óleo é outro totalmente diferente, e pra melhor”, ressalta. 

Bianca queria se sentir bem também. Por isso, o casal começou a pesquisar um pouco mais sobre o uso da cannabis como tratamento. 

Não demorou muito para que eles se inscrevessem no curso da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e aprendessem um pouco mais sobre a ação das substâncias da planta no organismo. 

O curso começou na zona leste de São Paulo, na paróquia do famoso Padre Ticão. Mas  cresceu e hoje, tem edições on-line que ensinam sobre cannabis para milhares de pessoas no país. 

Em busca do óleo ideal

Bianca e Kaique também fizeram outros cursos, buscaram associações e começaram a seguir influencers que falavam sobre o assunto para aprender mais sobre as propriedades da cannabis. 

Até conseguirem os seus primeiros óleos feitos da planta. Começaram a utilizar o extrato, depois migraram para o óleo que passou a ser comercializado nas farmácias, produtos  de associações e óleo importado. 

Ao contrário do que muitos pensam, os produtos de cannabis não são todos iguais. Alguns contém mais CBD (canabidiol), outros mais THC (tetrahidrocanabinol) ou outras substâncias presentes na cannabis. 

Isso, sem contar a concentração do produto, que varia. A forma que o organismo do paciente recebe e absorve a medicação também é única. 

Por isso, chegar a uma dose ideal leva tempo. No caso de Bianca, não foi diferente. Ela conta que demorou um ano até encontrar um tratamento que funcionasse para ela de forma adequada. 

Notícias sobre Cannabis Medicinal e muito mais

Paciente substitui remédios pela cannabis ‘eu gostaria que todo o brasileiro tivesse esse direito’
Foto: Arquivo Pessoal

Melhoras visíveis

Depois de encontrar a dosagem certa, a retirada das outras medicações foi gradual. Aos poucos foi deixando os medicamentos e hoje só utiliza dois remédios, mas que busca o desmame. 

Se antes, ficava boa parte do seu tempo na cama, hoje tem mais disposição para se movimentar. Bianca precisava utilizar uma bengala  para se apoiar por causa da dor e da tontura. Embora ainda utilize, o uso é menos frequente. 

Mudou a minha vida, eu sou outra pessoa.”, acrescenta. “Usei medicamentos para pessoas de oncologia terminal, mas foi um óleo que salvou a minha vida”. 

Preconceito

Apesar dos benefícios, o casal ainda precisa lidar com o preconceito. Kaique conta que chegou a discutir com um médico por causa da cannabis. O pai de Bianca também parece ser resistente ao tratamento, mesmo vendo as melhoras da filha. 

A mãe de seu noivo também se recusa a utilizar a cannabis que poderia ajudá-la no tratamento contra um câncer.

Preconceito que Bianca enfrentou até no trabalho. Mesmo mostrando o laudo e as suas receitas de cannabis, quase testou positivo para drogas em um exame toxicológico exigido pela empresa. “Eles não sabem como agir com um paciente que utiliza a cannabis”, comenta.

 Mesmo enfrentando o preconceito, o casal busca o famoso salvo-conduto, ou seja, uma habeas corpus judicial para plantar cannabis sem ser preso por isso.  A ideia é plantar em casa e produzir o próprio remédio.

“Eu gostaria que todo o brasileiro tivesse esse direito, que seja distribuído pelo SUS, que todos nós consigamos vencer essa luta”, conclui. 

Conte com a gente 

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde achar um prescritor até o processo de compra do produto.

Só na Cannalize você pode tirar suas dúvidas gratuitamente sobre tratamentos com cannabis através da nossa parceira Cannect Clique aqui.

https://cannalize.com.br/cannabis-dores-historias-reais-fibromialgia/ Paciente com fibromialgia abandona remédios após cannabis paciente-com-fibromialgia-abandona-remedios-depois-da-cannabis-nao-precisava-mais

Em três meses, Vanessa Aragão deixou de tomar todos os remédios para as dores da fibromialgia para ficar só com o óleo de cannabis

Notícias sobre Cannabis Medicinal e muito mais

Paciente com fibromialgia abandona remédios depois da cannabis ‘não precisava mais’
Foto: Arquivo Pessoal

Vanessa Aragão, hoje com 45 anos, começou a ter fortes dores no corpo em 2013, mas nenhum médico sabia o que ela tinha. Durante um ano, foi jogada de especialista para especialista, fez uma série de exames, mas sem saber as causas.

Na época administradora, Aragão chegou a ficar debilitada, sem conseguir sequer sair da cama. Tomou incontáveis remédios para inflamação e dores crônicas, que pareciam não adiantar muita coisa. Remédios que ainda causaram uma hepatite medicamentosa. 

Além de dores por todo o corpo, Vanessa também descobriu uma hérnia na coluna, o que piorou a sua condição. Para se ter uma ideia, ela tinha que receber uma fisioterapeuta em casa, pois não conseguia ir até à clínica para fazer as sessões.

Diagnóstico: fibromialgia

Foi só depois de uma consulta com um neurologista, um ano depois, que Aragão finalmente descobriu qual era o problema: fibromialgia.

A condição é caracterizada principalmente por dores fortes por todo o corpo, além de outros sintomas. Pode estar relacionada tanto a fatores emocionais, como ansiedade, depressão e estresse, quanto por fatores do sistema nervoso.

A condição afeta cerca de 3% da população brasileira, principalmente mulheres e ainda é rodeada por estigmas e preconceitos. Até pouco tempo, as “dores inexplicáveis” eram consideradas pela comunidade médica como algo apenas psicológico.

Leia também: Fibromialgia e Cannabis: tratamento, benefícios e estudos

Felizmente, Vanessa Aragão encontrou um profissional que tinha um pensamento diferente. “Ele até falou pra mim, ‘de 20 colegas meus, 3 acreditam que é uma doença, o resto acha que é psicológico e mandam os pacientes para psiquiatra’”, relembra.  

A administradora, que agora havia parado de trabalhar por causa do seu estado, descobriu ainda, que os problemas de hérnia poderiam ter se originado das inflamações causadas pela fibromialgia. 

Tratamento 

Na década de 2010, Aragão morava em Brasília e conseguiu uma vaga no hospital Sarah Kubitschek, referência em ortopedia. Lá, a agora costureira tinha um tratamento com uma equipe de profissionais que ajudou a aliviar um pouco as dores. 

“A dor não some, é uma dor que fica 24h por dia. Mas eu já estava conseguindo fazer coisas que não podia por causa do tratamento”, lembra. 

Contudo, Aragão ficou grávida de gêmeos e sofreu complicações. Teve um parto complicado aos cinco meses de gestação, quando a bolsa rompeu e perdeu as duas crianças. A condição dela era grave, precisou ficar internada por um bom tempo. 

Problema que custou a sua vaga no hospital Sarah Kubitschek. “Não consegui mais voltar a fazer o meu tratamento”, complementa. 

Tudo novamente

Foi aí que o seu estado piorou. Sem um tratamento adequado, ela regrediu e voltou a ter dores constantes que a deixaram debilitada mais uma vez.

Em 2018, Vanessa também mudou de cidade, deixou a capital do país para morar na cidade de seus avós em Araxá, Minas Gerais. 

Agora, sabendo o que tinha, buscou um médico especializado em fibromialgia para voltar a receber algum tipo de tratamento. Mas o problema é que o Dr. Carlos Eugênio voltou a passar as várias medicações que ela já tinha tomado. 

Não demorou muito para a costureira se ver tomando ansiolíticos, antidepressivos e medicações fortes para dores mais uma vez. 

Sem preconceitos

 Foi através de uma reportagem na TV que ela soube que a cannabis poderia ser uma opção para o seu problema. A matéria falava especificamente do CBD (canabidiol) no tratamento de Alzheimer, mas foi uma fala do médico entrevistado que chamou a sua atenção.

“O médico que falou do uso, falou que o canabidiol também pode ser usado para fibromialgia, outras doenças crônicas, degenerativas e etc. E então eu comentei com ele (o seu neurologista) sobre a reportagem”, diz.

Para sua surpresa, o Dr. Carlos Eugênio já prescrevia cannabis para vários pacientes e indicou até o lugar para ela comprar o produto. Parece que o médico não falava sobre o assunto com medo das represálias.

Até hoje, falar sobre cannabis como tratamento ainda é um tabu. Por causa dos estigmas criados em torno da maconha, muitos médicos e pacientes não conseguem enxergar a cannabis com bons olhos até hoje. 

Da água para o vinho

As legislações vigentes sobre cannabis são relativamente recentes. Para se ter uma ideia, a importação só foi autorizada em 2015 a venda dos produtos nas farmácias só passou a acontecer em 2020. 

Ainda assim, os remédios não são baratos. Sem uma produção local, o óleo precisa vir de países como Estados Unidos. Por causa disso, muitas pessoas ainda buscam produtos de cannabis no mercado paralelo ou em associações de pacientes. 

Como no caso da costureira, que demorou um tempo para conseguir comprar o óleo. Mas a espera valeu a pena. Em três meses, ela já tinha tirado todas as outras medicações. 

“Eu já não estava tomando os antidepressivos, os ansiolíticos, eu parei de tomar os remédios para dor porque só o canabidiol já estava me ajudando. Melhorou da água pro vinho”, complementa.

Vanessa ainda complementa que não só as dores melhoraram, mas também o seu sono e os incômodos causados pela hérnia cervical. 

Cannabis para fibromialgia

Não é de hoje que a cannabis serve para aliviar as dores, há séculos boticários já indicavam a planta, para muitos tipos de dores e até hoje a planta é conhecida por ajudar a tratar dores crônicas com efeitos colaterais mínimos.

E isso é provado com estudos. Como uma pesquisa israelense feita por dois centros especializados em fibromialgia em 2017. Ao todo, foram 27 pacientes acima dos 30 anos com fibromialgia há mais de dois anos, que utilizaram a cannabis entre 10 a 11 meses, e todos eles relataram uma melhora significativa das dores.

A metade do grupo ainda relatou que havia parado de tomar os remédios tradicionais e ficou apenas com a cannabis. Sobre os efeitos adversos, 30% deles mostraram algumas queixas, como dores de cabeça, fome excessiva e sonolência.

Outro estudo realizado também em Israel, agora com 397 pacientes, testou o tratamento alternativo por seis meses. Logo após o início, as melhorias foram significativas, 50% relataram uma redução na dor.

 Conte com a gente 

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde achar um prescritor até o processo de compra do produto.

Só na Cannalize você pode tirar suas dúvidas gratuitamente sobre tratamentos com cannabis através da nossa parceira Cannect Clique aqui.

https://cannalize.com.br/fibromialgia-cannabis-dores-historias-reais/ Posso ser demitido por causa da cannabis medicinal? posso-ser-demitido-por-causa-da-cannabis-medicinal

Nos EUA um agente precisou entrar na justiça para ser reintegrado após uma demissão. Mas e no Brasil,  o que aconteceria?

Notícias sobre Cannabis Medicinal e muito mais

Posso ser demitido por causa da cannabis medicinal
Foto: Freepik

Foram necessários quatro anos para que o DEA (Departamento de Repressão às Drogas, em tradução livre) dos Estados Unidos finalmente rescindisse a demissão de um agente especial que foi dispensado por testar positivo para CBD (canabidiol).

Em 2019, o norte-americano Anthony L. Armour foi pego em um teste de drogas de rotina que mostrou a presença de CBD, componente da cannabis sem efeitos psicoativos. 

Após ser mandado embora, o ex-agente entrou na justiça e provou que o uso do componente da cannabis era parte do seu tratamento para dor crônica, uma opção aos opioides. 

Agora, Armour será recontratado como agente especial e reembolsado com pagamentos atrasados e despesas legais após a batalha judicial. 

“Estou animado por voltar a trabalhar na DEA”, disse Armor ao The New York Times. “Espero terminar minha carreira na DEA ajudando em sua missão de retirar das ruas drogas perigosas como o fentanil.”

Tratamento para dor crônica

O agente especial sofreu uma lesão quando ainda era universitário e jogava bola. Anos depois, também se machucou em um acidente de carro durante uma operação de vigilância, o qual sofreu dores nas costas e uma lesão no pescoço. 

Começou a utilizar produtos de CBD vaporizado com a ideia de não estar fazendo nada de errado, uma vez que a Farm Bill, uma espécie de ministério de agricultura do país, legalizou produtos de cânhamo em nível federal em 2018. 

Por outro lado, a lei até então permitia produtos com até 0,3% de THC (tetrahidrocanabinol), componente que gera a famosa “alta” da maconha. E dentre os três produtos que utilizava para o tratamento entregue à perícia, um deles continha 0,35%.

“A DEA perdeu a confiança no Sr. Armor e o removeu adequadamente.”, Dizia o relatório que justificava a dispensa.

Em 2023 o departamento de drogas dos Estados Unidos ainda entrou com uma petição judicial defendendo a demissão do agente e até emitiu um aviso oficial a todos os funcionários para que evitassem produtos de CBD. 

E se isso acontecesse no Brasil?

Em setembro do ano passado, uma vereadora de Natal, no Rio Grande do Norte, causou polêmica ao sugerir uma lei em que todos os candidatos a cargos públicos deveriam fazer um exame toxicológico. Quem testasse positivo, seria desclassificado. 

Caberia a cada edital dizer se pacientes de cannabis medicinal ou que usassem morfina seriam exceção à regra.

Contudo, de acordo com o advogado Gabriel Pietricovsky, a própria constituição defende o direito ao tratamento, seja ele qual for. “Em resumo, a demissão por causa de tratamento não deveria acontecer”, diz.

Além da Constituição Federal assegurar o direito à saúde, o Brasil conta com duas resoluções da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tanto para a importação de produtos à base de cannabis quanto para a compra nas farmácias, o que  autoriza o uso medicinal no país.

O advogado complementa que o ideal é que o paciente tenha todas as documentações necessárias para provar que o uso da cannabis é para fins medicinais, como laudo médico, prescrição e autorização de importação da Anvisa.

 Principalmente para cargos que exigem exame toxicológico para a admissão, como policiais, motoristas e operadores de máquinas. 

Conte com a gente 

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde achar um prescritor até o processo de importação do produto.

Só na Cannalize você poderá fazer uma triagem gratuitamente através da nossa parceira Cannect Clique aqui.

https://cannalize.com.br/demissao-cannabis-medicinal-exame-toxicologico/ Pesquisador de cannabis descobre estudos do pai na área whatsapp-image-2023-08-15-at-17-53-18-850x560

O biólogo perdeu a figura paterna durante a pandemia de Covid-19. Mas só descobriu há pouco tempo que o pai também investigava a cannabis

Pesquisador de cannabis descobre que o pai também fazia estudos sobre a planta
Foto: Arquivo PessoalO biólogo João Pedro Goulart, de 26 anos, faz pesquisas com cannabis para o tratamento de dores crônicas na mesma universidade que seu pai. Mal sabia ele que, antes de morrer, o seu velho também estava investigando as propriedades medicinais da planta.

Hoje, poucos anos depois, o pesquisador da Universidade Federal de Uberlândia, não está envolvido na mesma pesquisa que seu pai, mas com certeza, seguiu o seu legado.

“Meu pai mostrava para mim a amplitude do laboratório e o que aquilo poderia proporcionar. Eu o tinha como exemplo. São muitas vidas que ele impactou e isso é motivação para mim”, diz.

Um legado durante a pandemia

Durante a pandemia de Covid-19, Luiz Ricardo Goulart investigou a cannabis para o tratamento do coronavírus. Essa foi a sua última pesquisa antes de vir a falecer com a mesma doença que era fonte dos seus estudos. 

Investigações que não eram infundadas. Não são poucas as pesquisas que mostram algumas evidências dos efeitos da planta para o tratamento da condição. 

No ano passado, por exemplo, pesquisadores da Universidade do Oregon, nos EUA,  apresentaram informações sobre o uso de produtos naturais, incluindo cânhamo, para tratar o Covid-19.

A apresentação aconteceu quase um ano após a publicação de um estudo que descobriu que os compostos da cannabis podem prevenir a infecção pelo SARS-CoV-2 vírus em células humanas.

Outra pesquisa publicada no International Journal of Molecular Sciences, os pesquisadores examinaram a ação antiviral do CBD (Canabidiol) contra o Coronavírus, além de avaliar a substância como agente de prevenção.

De acordo com o artigo, parece que o canabidiol reduz as proteínas responsáveis pela entrada do vírus no organismo, além de impedir a sua replicação. Com relação aos efeitos terapêuticos, a conclusão foi a de que a substância foi capaz de limitar os sintomas de estresse pós-traumático e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Continuando um legado

João Pedro foi o único dos três irmãos que seguiu a profissão do pai. Gostava da natureza, neurociência e do laboratório. Mas assim que o seu pai morreu, parece que o brilho da profissão se perdeu. 

“Foi uma fase bem difícil. Estava incrédulo, desmotivado, pensei em sair e trabalhar em empresa, pensei até em telemarketing”, diz.

Foi então que o pesquisador foi convidado para trabalhar em um projeto de cannabis medicinal. Ainda estava desanimado, mas o tema já tinha lhe chamado atenção antes, então resolveu aceitar.

Notícias sobre Cannabis Medicinal e muito mais

Pesquisador de cannabis descobre que o pai também fazia estudos sobre a planta
Foto: Arquivo Pessoal

A princípio, a sua pesquisa de mestrado era direcionada para entender os efeitos da cannabis para o Alzheimer, mas, no começo do ano, o seu projeto mudou para dores crônicas. E logo mais, será testada em cães que já sofrem com dores.

Foi só depois que começou a estudar a planta, que descobriu que o seu pai também estava fazendo pesquisas com a cannabis antes de morrer. Soube por sua orientadora, que também estava no projeto.

Projeto que foi concluído e patenteado. Contudo, Luiz Ricardo Goulart não conseguiu ver os resultados, pois já estava hospitalizado. “Eu fiquei muito feliz em saber que ele já estava estudando ela (a planta),preencheu  o meu  peito. Para mim é meio que continuar a trajetória dele, criando a minha de certa forma”, conclui.

Consulte um profissional

É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar na marcação de uma consulta, dar suporte na compra do produto até no acompanhamento do tratamento. Clique aqui.

https://cannalize.com.br/pesquisador-de-cannabis-descobre-que-o-pai-tambem-fazia-estudos-sobre-a-planta/ “Eu não dormia e sentia dores horríveis, mas o CBD me deu qualidade de vida”, afirma diarista  rosangela_creditosarquivopessoal-1

Após o canabidiol, a diarista voltou  a ter qualidade de vida. Depois de ano,s pode dormir direito e se movimentar sem dores

Notícias sobre Cannabis Medicinal e muito mais

“Eu não dormia e sentia dores horríveis, mas o CBD me deu qualidade de vida”, afirma diarista 
Foto: Arquivo Pessoal

Rosangela Garcia, de 62 anos, e moradora de Rio Verde, em Goiás, sofria com muitas dores no corpo, além da insônia. As atividades do dia a dia eram cada vez mais complicadas, dificultando a realização de sua profissão como diarista.

Com indicação médica, há três anos Rosângela usa o óleo de canabidiol e conta que ganhou qualidade de vida.

“A dor me atrapalhava em tudo. Hoje em dia, eu trabalho e não sinto mais as dores que eu sentia. Melhorou muito minha rotina, a minha vida. Como eu trabalho com tarefas domésticas, eu sentia muitas dores constantemente. Eu não aguentava nem movimentar meus braços para cima. Sentia muita dor no nervo ciático, mas, graças a Deus, estou muito bem. O CBD da NuNature me ajudou muito”, afirma Garcia.

Além das dores crônicas pelo corpo, a diarista conta que passava noites sem dormir. “Eu não dormia. Eu tinha insônia, muita dor nos braços, dor nas pernas, além do estresse. Hoje em dia, eu não sofro mais e estou mais calma. Para mim, foi ótimo.”

Resultados

Após o tratamento, Rosângela pôde voltar a trabalhar e ter uma vida normal. “Agora, faço coisas que antes eu não fazia. Eu me sinto muito bem e continuo tomando”, relata.

Segundo o Dr. Flavio Geraldes Alves, Presidente da  APMC (Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide), o CBD ajuda na regulação do sono, relaxando o corpo e o cérebro.

“O canabidiol age nos receptores que ficam na região do hipotálamo. Essa região do nosso cérebro que controla o ciclo vigília e sono. Então, o tratamento melhora a qualidade do sono e promove o equilíbrio na qualidade de vida da pessoa, auxiliando tanto na indução do sono quanto na manutenção”, afirma o especialista.

O consultor médico da NuNature Labs também explica que o tratamento atua muito bem em patologias inflamatórias. “Tem um potencial analgésico e anti-inflamatório. Por isso, há uma excelente resposta no tratamento de dores crônicas, como é o caso da Rosângela”, ressalta.

https://cannalize.com.br/eu-nao-dormia-e-sentia-dores-horriveis-mas-o-cbd-me-deu-qualidade-de-vida-afirma-diarista/