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O STF (Supremo Tribunal Federal) marcou para esta quarta-feira (6) a retomada do julgamento que pode descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal.
Seis ministros já declararam seu voto em sessões anteriores. Cinco foram favoráveis à descriminalização: Gilmar Mendes (relator da proposta), Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber. Já o ministro Cristiano Zanin votou contra.
Na audiência marcada para semana que vem, será a vez de André Mendonça, que pediu vista na última votação. O pedido de vista acontece quando um ministro precisam de mais tempo para analisar o caso.
Sessão anterior
A última sessão do julgamento aconteceu em 24 de agosto do ano passado. Na ocasião, Cristiano Zanin abriu os trabalhos, seguido pela ex-ministra Rosa Weber, que se aposentou do cargo em outubro.
Cabe destacar que esse julgamento começou em 2015 mas já foi paralisado diversas vezes.
Qual o objetivo da votação?
O STF está julgando se o Artigo 28 da “Lei Antidrogas” é inconstitucional. Este tópico considera crime portar e transportar drogas e entorpecentes para uso pessoal.
Contudo, mesmo votando a favor da descriminalização, os ministros têm deixado claro que a mudança valerá exclusivamente para consumo próprio.
Legislação brasileira
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita.
Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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https://cannalize.com.br/stf-vota-descriminalizacao-maconha/ CFM e ABP divulgam nota contra a descriminalização da maconhaNo documento, as instituições defendem que uma descriminalização da maconha pode aumentar a violência, o tráfico e problemas de saúde
Nesta quarta-feira (16), o CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psicologia) publicaram uma nota reafirmando as suas posições contra a descriminalização da maconha.
No documento, as entidades alegam que, medidas que liberem ou flexibilizem o uso de drogas pode resultar no “aumento do consumo, comprometimento da saúde e fortalecimento do narcotráfico”.
“Para o CFM e a ABP, o consumo da maconha – mesmo sob alegação ‘medicinal’ – representa riscos à saúde de forma individual e coletiva”, diz a nota.
Aumento da violência e do tráfico
O documento descreve as consequências da maconha para a saúde, como dependência e danos irreversíveis. Também relacionou o consumo da erva ao aumento de acidentes de trânsito, homicídios e suicídios.
“Contra os riscos embutidos nesse debate, o Estado brasileiro deveria investir em estratégias efetivas para o combate ao tráfico de drogas, fortalecer ações preventivas e educativas, especialmente junto à população social e economicamente mais vulnerável, e ampliar e qualificar a rede de assistência médica e psicossocial aos usuários”, escreveu.
Pauta do STF
A pauta sobre a descriminalização da maconha veio à tona após o julgamento voltar ao STF (Supremo Tribunal Federal) neste ano. No último mês, o ministro Alexandre de Moraes deu o seu voto favorável , somando quatro votos a favor.
No entanto, ainda faltam sete votos para uma decisão final. Caso aprovado, pessoas pegas com quantidade pessoal de maconha não serão mais penalizados com prisão, mas outras medidas disciplinares.
Conte com a gente
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