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O número de pessoas que se dizem contrárias ao porte de maconha para o uso pessoal cresceu em todos os cenários
De acordo com um levantamento divulgado pelo Datafolha neste final de semana (23), 67% dos brasileiros afirmam ser contra a descriminalização do porte de maconha para o uso pessoal.
Número que tem crescido desde o ano passado, quando a média de pessoas contrárias era 6% menor.
Consequentemente, a pesquisa também mostrou uma queda de pessoas que apoiam a descriminalização. Em setembro do ano passado, por exemplo, 36% da população era a favor, mas o número caiu para 31%.
No levantamento atual, 2% não souberam responder.
Julgamento do STF
A enquete foi feita com mais de duas mil pessoas maiores de 16 anos nos dias 19 e 20 de março em 147 municípios do país, com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pergunta feita aos entrevistados foi elaborada com base no julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) que analisa a descriminalização do porte de maconha. A questão foi a seguinte:
“ O STF está julgando um caso que pode descriminalizar, ou seja, deixar de tratar como crime, a posse de pequenas quantidades de maconha. Na sua opinião, portar uma pequena quantidade de maconha deveria deixar de ser crime ou não?”
Segundo o levantamento, parece que a posição contrária à descriminalização cresceu entre jovens de 16 a 24 anos. De 46% de opositores, o número cresceu para 55%.
Cenário maior entre pretos e pardos
A maioria das pessoas pardas e pretas também não defendem o porte de maconha para uso pessoal. Entre aqueles que se definem como pardos, por exemplo, 64% dizem ser contra a descriminalização
Entre os entrevistados que se reconhecem como pretos, o número ainda é maior, com 72% contrários.
Outros cenários, como entre o grupo de pessoas mais escolarizadas, o número de pessoas contra o porte de maconha cresceu de 53% no ano passado para 68% neste ano,
Petistas e Bolsonaristas
Daqueles que se identificam como bolsonaristas, 76% afirmam ser contra a descriminalização e apenas 22% se consideram favoráveis. 1% ainda não souberam responder.
Entre os petistas,o número de pessoas contra o porte de maconha, também é maioria. São 59% contra 39% que aprovam.
Em relação àqueles que se consideram neutros em relação aos dois grupos políticos, 69% não apoiam a descriminalização e apenas 29% querem.
Enquanto isso, o julgamento no STF segue com o placar de cinco votos a favor e três contrários.Falta apenas mais um voto para que o porte pessoal de maconha não seja crime.
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https://cannalize.com.br/maconha-descriminalizacao-datafolha/ Brasileiros apoiam cannabis medicinal, mas não recreativaDe acordo com o último levantamento do Datafolha, mais de 70% dos brasileiros aprovam o uso medicinal, enquanto a mesma quantidade não aprova a legalização da maconha
De acordo com uma nova pesquisa feita pelo Datafolha e divulgada no último sábado (23), 76% dos brasileiros aprovam o uso da cannabis como tratamento. O levantamento ainda mostrou que 67% da população também é favorável ao cultivo para fins medicinais.
E parece que a opinião não está restrita à esquerda ou à direita. A pesquisa apontou que 69% das pessoas que votaram no Bolsonaro (PL) apoiam o uso terapêutico da planta, embora a taxa das que votaram no Lula (PT) ainda seja maior (82%).
85% dos entrevistados ainda disseram conhecer alguma coisa sobre o tema, onde 32% se sentem bem informados, 42% mais ou menos informados e apenas 11% mal informados. Dados que podem indicar o aumento do uso de cannabis medicinal como opção no Brasil.
Desde que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a importação, os números crescem ano a ano. Só até julho de 2023, por exemplo, o aumento das compras de cannabis medicinal chegou a 201%.
Usaria ou não usaria?
Por outro lado, apenas 3% dos entrevistados revelou que já utilizaram a cannabis no tratamento de alguma patologia e apenas 1% utilizam no momento. O restante nunca optou.
Dentre aqueles que nunca utilizaram, 60% dizem que com certeza aceitariam a terapêutica. 15% acrescentaram que talvez aceitassem esse tipo de indicação e uma parcela de 23% não utilizam a cannabis como tratamento, mesmo que por um médico de confiança.
Cultivo para fins medicinais é cada vez mais aceito
De acordo com a lei de drogas de 2006, o plantio de cannabis no Brasil é proibido. Contudo, muitos pacientes têm obtido habeas corpus para plantar sem medo e fazer o próprio remédio. E parece que essa solução é cada vez mais aceita.
Dois em cada três brasileiros com 16 anos ou mais se mostraram favoráveis ao cultivo no país, seja para fins terapêuticos ou científicos.
Entre os bolsonaristas, por exemplo, 59% se mostraram com a mesma opinião, contra 39% que não são.
Enquanto isso, o uso adulto…
Por outro lado, o uso recreativo ainda é um tabu. Segundo a pesquisa do Datafolha, 72% da população se opõe à legalização da maconha no Brasil. Número ainda maior que o último levantamento de 2018, quando a taxa era de 66%.
O levantamento mostrou que, mesmo as pessoas mais voltadas à esquerda, não são favoráveis à descriminalização. 52% dos eleitores do Lula, por exemplo, não concordam nem com a descriminalização.
E parece que essa posição varia de acordo com a idade. 36% dos brasileiros de 16 a 24 anos são favoráveis, assim como adultos de 25 a 34 anos (32%). Na parcela dos mais velhos com mais de 60 anos, o número despenca para 11%.
Pequenas quantidades de maconha podem ser aceitas?
Os entrevistados foram questionados sobre a aprovação de pequenas quantidades de maconha, tema que atualmente é debatido no STF (Superior Tribunal Federal). De acordo com a pesquisa, 61% acreditam que a legislação não deve ser alterada, ou seja, que a proibição do consumo e porte sem estabelecer quantidades deve ser mantida.
Apenas 36% dos entrevistados defendem uma mudança na legislação.
Quando falamos sobre uso adulto, a mudança ideológica é ainda mais visível. Enquanto 45% dos petistas são a favor da descriminalização, apenas 23% dos bolsonaristas apoiam a medida.
O Datafolha entrevistou 2.016 pessoas maiores de 16 anos entre os dias 12 e 13 de setembro em 139 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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