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Abrace inaugura laboratório de cannabis no final deste mês Abrace inaugura laboratório de cannabis no final deste mês

A instalação é regulada pela Anvisa e receberá inspeção técnica após pedido da associação. Inauguração está prevista para 31 de julho 

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Abrace inaugura laboratório de cannabis no final deste mês Foto: Envato

A Abrace Esperança, associação de cannabis medicinal, agendou para o final deste mês a inauguração do seu novo laboratório. Localizado em João Pessoa, na Paraíba, o espaço é regulado pelas norma da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Com a finalização das instalações, que incluem a montagem dos equipamentos que fabricam os óleos, o laboratório também será o mais moderno do país.

“São quatro setores chave: produção, onde os óleos são fabricados; controle de qualidade, responsável por todas as análises das matérias-primas e dos produtos finais; logística industrial, que gerencia a movimentação desde a compra das matérias-primas até a distribuição dos produtos; e garantia de qualidade, que fiscaliza as normas e legislações da Anvisa”, explica o gerente de qualidade da Abrace, Umberto Souza.

O gerente também afirmou que os novos equipamentos facilitarão as análises de qualidade dos óleos, que antes eram feitas por outros laboratórios.

A inauguração acontecerá no dia 31 de julho, no Parque Solon de Lucena (sede da Abrace). Confira o informativo oficial.

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Foto: Reprodução

É importante destacar que, embora os medicamentos de associações canábicas sejam mais baratos (em comparações com os de farmácias, por exemplo), não é tão simples adquiri-los. Isso porque apenas associados da Abrace ou de instituições similares podem comprar seus óleos ou extratos de cannabis.

Leia mais: Brasileiros preferem importar ao comprar cannabis nas farmácias

Com informações da Abrace Esperança e do portal PBAgora

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https://cannalize.com.br/abrace-inaugura-laboratorio-de-cannabis/ 82% dos cultivos de cannabis são para fins medicinais 82-dos-cultivos-de-cannabis-sao-para-fins-medicinal

Segundo levantamento da comunidade virtual Kanna, existem 39 plantações de cannabis ativas no país

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82% dos cultivos de cannabis são para fins medicinal.
Foto: Freepik

O Brasil possui 39 cultivos de cannabis ativos, sendo que 82% deles são dedicados a fins terapêuticos. As informações estão no relatório mais recente divulgado pela Kaana, comunidade virtual que incentiva práticas sustentáveis através da cannabis.

São Paulo é o estado que lidera a quantidade de cultivos, com 11 em atividade, seguido pelo Rio de Janeiro com cinco.

“Este número expressivo destaca a importância crescente da cannabis medicinal no Brasil. Além disso, foram registrados dois cultivos com foco industrial e três dedicados à pesquisa”, afirmou o CEO da Kanna, Luis Quintanilha, a rede Bandeirantes.

É importante destacar que a pesquisa considerou apenas as plantações que receberam aval da Justiça para operarem legalmente. 

Leia mais: Quais determinações tornam um cultivo de cannabis legal?

Cultivo da cannabis no Brasil

De acordo com a Lei 11.343/2006 (também conhecida como Lei de Drogas), o plantio da cannabis e de outros vegetais de uso ilícito é proibido no país. 

Por outro lado, a legislação destaca que a colheita pode ser autorizada exclusivamente para fins medicinais ou científicos, mediante fiscalização do poder público. O problema é que este trecho nunca foi regulamentado.

No caso da cannabis medicinal, a lei pode conceder salvo-condutos para indivíduos, desde que provado que o consumo seja exclusivamente terapêutico e individual. Porém, esse processo é caro para a grande maioria da população.

Leia mais: Texto da PEC das drogas é aprovado pela CCJ da Câmara

Legislação brasileira

No Brasil, a cannabis é aprovada para fins medicinais desde 2015. Porém, os produtos só podem ser comprados com receita assinada por um profissional de saúde legalmente habilitado a prescrever derivados da planta. 

Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

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https://cannalize.com.br/82-dos-cultivos-de-cannabis-sao-para-fins-medicinais/ Cannalize entrevista Cidinha Carvalho cannalize-entrevista-cidinha-carvalhocannalize-entrevista-cidinha-carvalho

Presidente da Associação Cultive relembra o tratamento da filha, diagnosticada com Síndrome de Dravet

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Cannalize entrevista Cidinha Carvalho.
Foto: Divulgação

A maternidade é um período com diferentes desafios e aprendizados diários. Quando pensamos nesta palavra, é difícil associá-la a histórias complexas, como a de Cidinha Carvalho e sua filha Clárian.

Cidinha é presidente da Associação Cultive, de cannabis medicinal. O contexto por trás da fundação é ligado com o tratamento da filha, diagnosticada com Síndrome de Dravet, um tipo raro de epilepsia.

Depois do óleo de cannabis, a quantidade de convulsões de Clárian diminuiu em 80%, e sua qualidade de vida melhorou muito. Quem também viu a vida mudar foi sua mãe, que dividiu essa experiência em entrevista exclusiva para a Cannalize.

Você pode assistir na íntegra, abaixo:

O que é Dravet?

A Síndrome de Dravet é de uma patologia neurológica rara e de difícil controle. É uma condição genética causada pelo mau desenvolvimento do gene SCN1A, um dos responsáveis pela comunicação entre neurônios.

Como consequência, podem ocorrer crises epilépticas graves e problemas cognitivos que afetam diretamente as funções motoras. 

Leia mais: Mãe conta como a filha passou de 60 convulsões diárias para quase nenhuma. ‘Dá para ver a melhora no seu olhar’

Esses sintomas surgiram em Clárian quando ela tinha apenas cinco meses. “Foi uma transformação  em todos os nossos valores e visão de mundo”, afirma a presidente da Cultive. 

A escolha pela cannabis medicinal veio após muitas pesquisas, e antes do tratamento ser permitido no Brasil. Mesmo após testar outros medicamentos, a melhora do quadro só veio após a cannabis. 

“Com 11 anos foi a primeira vez que eu vi minha filha transpirar de fato. Depois ela começou a andar e aprender a ter equilíbrio.” 

Além disso, Cidinha conta que as crises convulsivas agora acontecem no máximo e vez por mês, e quando ocorrem, duram menos de um minuto. Um avanço significativo para uma criança que já convulsionou por mais de uma hora. 

Clique aqui para assistir essa história emocionante!

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https://cannalize.com.br/entrevista-cidinha-carvalho/ Deputado Eduardo Suplicy trata Parkinson com cannabis expocannabis-cannalize-suplicy

O deputado de 82 anos demonstra sintomas leves e relata resultados positivos com o tratamento: “Tudo melhorou bastante”

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Eduardo Suplicy em entrevista à Cannalize, na ExpoCannabis, no último final de semana

Veio a público nesta terça-feira (19) a notícia de que o deputado Eduardo Suplicy, de 82 anos, foi diagnosticado com Parkinson. A informação foi publicada pela jornalista Mônica Bérgamo em sua coluna na Folha de S. Paulo. 

Segundo a colunista, a doença está em estágio inicial e com sintomas leves. O deputado esteve presente na ExpoCannabis, no último final de semana, e mesmo demonstrando tremores, caminhou firmemente pela feira.

“Estou muito entusiasmado com a presença significativa das pessoas e sobretudo das associações que utilizam a cannabis para fins medicinais” disse o deputado em entrevista à Cannalize.

“Eu estava com certos tremores nas mãos, especificamente na hora de comer, de segurar os talheres. Tinha também dores musculares na perna esquerda”, disse o deputado à coluna.

A colunista ainda revelou que o deputado está sendo tratado com canabidiol, além do Prolopa, remédio tradicionalmente administrado contra o Parkinson. Suplicy está tomando cinco gotas de CBD no café da manhã, cinco gotas à tarde e outras cinco no período noturno.

“Eu não me dei conta de que tinha Parkinson. Só mais tarde, conversando com a doutora Luana Oliveira, é que fui percebendo alguns sintomas”. A neurologista é do núcleo de Cannabis Medicinal do hospital Sírio-Libanês, segundo informações da Folha.

À colunista Mônica Bérgamo, o deputado relatou resultados positivos com o tratamento. “Tudo melhorou bastante. A dor na perna sumiu. O tremor, na hora de comer, melhorou. Tenho caminhado com firmeza”, respondeu.

O que é Parkinson?

Parkinson é uma doença degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central, que afeta principalmente o cérebro, prejudica a coordenação motora e provoca tremores, além de causar dor e afetar o sono e o humor. 

Sua causa é a diminuição intensa da produção do neurotransmissor dopamina, substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas.

A dopamina ajuda a realizar os movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam graças à presença dessa substância em nossos cérebros.

Como a cannabis pode ajudar?

Produtos com extratos da planta podem ser uma alternativas, principalmente, para o combate aos tremores e à dor.

Pessoas com Parkinson têm menos receptores CB1 do que pessoas que não apresentam a doença. A cannabis é capaz de estimular esses receptores, promovendo diminuição dos tremores e aliviando a discinesia (distúrbio da atividade motora) dos pacientes. 

Já os receptores CB2 fornecem benefícios neuroprotetores e vêm sendo estudados como aliados para retardar a progressão da doença.

https://cannalize.com.br/deputado-eduardo-suplicy-divulga-diagnostico-de-parkinson-e-revela-tratamento-com-cannabis/ Estudo: tratamento com cannabis ajuda pacientes com autismo white-puzzles-on-a-blue-background-flat-lay

A pesquisa feita por universidades brasileiras utilizou produtos à base de cannabis feitos por associações locais

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Tratamento personalizado com cannabis ajuda pacientes com autismo, segundo estudo
Foto: Freepik

De acordo com um estudo brasileiro publicado na revista científica Frontiers in Psychiatry, o tratamento com o extrato da cannabis de forma individualizada pode trazer benefícios para pacientes com TEA (Transtorno de Espectro Autista).

Desenvolvido pela UnB (Universidade de Brasília), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e outros centros de pesquisa, os óleos de cannabis foram feitos por associações locais para o tratamento de 20 voluntários com a condição.

18 deles apresentaram melhoras significativas dos sintomas, como insônia, agressividade, déficit de atenção, alotriofagia (vontade de ingerir objetos), hiperatividade e até crises convulsivas.

“A melhor escolha do uso medicinal tem a ver com a individualização da prescrição. E ela só é possível se as pessoas que transformam a biomassa em remédio fizerem um produto mais personalizado”, afirma o co-autor do estudo, Leandro Ramires, diretor médico-científico da AMA+ME (Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal), em entrevista ao Metrópoles.

Sem uma fórmula

Os pacientes utilizaram o extrato de CBD (canabidiol) e THC (tetrahidrocanabinol) diariamente ao longo de seis meses. À medida que eram acompanhados, as doses foram ajustadas com base nos resultados após avaliações periódicas. 

Apesar do tratamento personalizado, foi possível criar um protocolo ajustável que ajuda a criar possibilidades para mais pacientes utilizarem o tratamento.

Em média, a proporção de CBD e THC foi de 20 para um, mas variou de acordo com a intensidade dos sintomas mostrados. Pessoas que apresentavam mais agressividade, por exemplo, precisavam de um pouco mais de THC.

Com a melhora dos sintomas, houve um também um ganho de qualidade de vida, tanto para os pacientes quanto para os tutores. Sem contar com a diminuição de outras medicações, que, em alguns casos, foram até interrompidas.

Consulte um profissional

É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar na marcação de uma consulta, dar suporte na compra do produto até no acompanhamento do tratamento. Clique aqui.

https://cannalize.com.br/tratamento-personalizado-com-cannabis-ajuda-pacientes-com-autismo-segundo-estudo/