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Com uma maior concentração de pacientes e médicos prescritores, a cidade também é o maior polo de feiras, eventos e movimentos relacionados à planta
Nesta quinta-feira (25), a cidade de São Paulo completa 470 anos e fica no quarto lugar do ranking de cidades mais antigas do Brasil. O município mais populoso do país é a casa de pessoas de todos os lugares que possuem culturas mistas e distintas. E claro, com um espacinho para a cannabis.
De acordo com a Kaya Mind, o estado é o principal “consumidor” da cannabis medicinal, com o maior número de pacientes, profissionais prescritores e judicialização.
Por isso, a terceira maior metrópole do mundo, também é o centro de eventos, comércios e movimentos ativistas sobre a cannabis. Abaixo, listamos cinco deles:
Marcha da maconha
Claro que não poderíamos fazer esta lista sem falar da Marcha da Maconha, que há 15 anos acontece na Avenida Paulista, centro-sul da cidade. O evento é realizado sempre no meio do ano com o MASP (Museu de Artes de São Paulo) como ponto de encontro.
A caminhada começa antes, mas os organizadores só levantam a fumaça verde característica às 16h20, uma referência ao número simbólico da maconha 4 e 20. O público marcha por toda a Consolação até terminar na Praça da República.
O evento, que recebe cerca de 100 mil pessoas todos os anos, busca a legalização da maconha no país. Além de outras pautas, como o acesso ao uso medicinal, com a frente das mães e pacientes que precisam do uso medicinal e pessoas que brigam pelo cultivo.
Expocannabis
Em setembro do ano passado, a cidade também foi o ponto de referência para a primeira Expocannabis do Brasil. Trata-se de uma das maiores feiras de cultura canábica do mundo.
Com uma forte veia ativista e antiproibicionista, o evento une marcas, experiências, palestras e aprendizados relacionados à cultura e à indústria da cannabis.
A escolha por São Paulo para sediar o evento tem justificativa estatística. Segundo dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), levantados pelos organizadores, o estado paulista concentra o maior número de prescrições de produtos derivados da cannabis (41%).
Medical Cannabis Fair
Assim como a Expocannabis, trata-se de um evento gigante dedicado às novas tecnologias da planta. Porém, neste caso, mais voltado à médicos, profissionais da saúde, empresários do ramo e pacientes.
A maior feira do uso medicinal da cannabis da América Latina, acontece no Brasil desde 2022 sempre em São Paulo e recebe centenas de pessoas.
Associação Cultive
Embora não seja um evento ou um movimento, a associação foi um importante marco para os pacientes que dependem da cannabis na cidade de São Paulo. Fundada por Cida Carvalho, a famosa Cidinha, a entidade foi a primeira do Brasil a obter o direito de cultivo coletivo no Brasil.
A decisão, que aconteceu em 2021, permitiu que todos os associados pudessem plantar a cannabis legalmente para produzir o óleo.
Também abriu caminho para que outras decisões judiciais como essa pudessem acontecer para outras instituições e em outros estados.
O Dispensário
Inaugurado em novembro de 2023, O Dispensário é um espaço totalmente dedicado à cultura canábica.
Localizado em Pinheiros, o estabelecimento oferece informação, consultoria e experiências, além de apresentar e comercializar novos produtos lícitos e regulados deste mercado em ascensão.
Embora o primeiro O Dispensário tenha sido inaugurado em Brasília, não demorou muito para chegar à capital paulista. Segundo os proprietários do espaço, Juliana Guimarães e Fernando Santiago, a filial foi desenvolvida especialmente para o público da cidade.
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https://cannalize.com.br/cinco-motivos-para-explicar-que-sao-paulo-e-uma-cidade-canabica/ O que significa 420 e qual a relação com a maconha?Você já se perguntou por que os três números são tão usados pelas pessoas que consomem maconha? Saiba que hoje ele simboliza tanto um horário quanto uma data.
O número 420 se tornou um símbolo da maconha por todo o mundo, primeiro nos Estados Unidos e depois se espalhando para outros países. Muitas pessoas hoje em dia separam o horário das 4h20 (ou 16h20), para o uso recreativo. Mas como começou?
A origem não é nova, foi comecinho da década de 1970, quando passou a ser usado como um “código” para estudantes do ensino médio na Califórnia, nos Estados Unidos. Cinco alunos de San Rafael encontraram um mapa feito a mão de uma suposta plantação de maconha em Point Reyes, perto de San Francisco.
4h20 foi o horário estabelecido para começar a expedição em busca dos pés de maconha. Os alunos nunca os encontraram, mas a hora ficou marcada na vida deles por muito tempo.
Desde então, os cinco estudantes passaram a usar o número 420 como senha para combinar encontros e fumar a erva. O número ficou conhecido pelos amigos dos amigos, e depois os amigos dos amigos dos amigos, até se espalhar por toda a região.
Influência
A senha chegou até em uma banda de rock do estado, chamada Grateful Dead e consequentemente foi parar na boca dos “deadheads”, como eram conhecidos os fãs do grupo musical.
Depois foi a vez da revista High Times, uma das primeiras a escrever sobre maconha nos Estados Unidos, a usar o termo. A equipe da editora passou até a fazer as suas reuniões às 4h20.
Com a fama o número virou disputa, quando um outro grupo reclamou a autoria do “código”. No entanto, o primeiro grupo intitulado “Os Waldo” publicou cartas, onde dizia ser provas da autoria do termo.
Quanto mais o é 420 era usado, mais ficou popular. Apareceu até em um filme do famoso cineasta Quentin Tarantino, na produção Pulp Fiction, o número aparece no relógio de um dos personagens, o que não passou despercebido pelos fãs.
O código influenciou tanto nos Estados Unidos, que uma placa no Colorado, que indicava a extensão de 420 milhas da rodovia interestadual 70 foi roubada, e tiveram que substituir por uma que marcava “419,99 milhas”.
Legalização
O número virou símbolo também para a legalização. Todos os anos há encontros em vários estados do EUA no dia 20 de abril (4/20 escrito em inglês), e exatamente às 4h20 para pedir o direito de usar ou comemorar a autorização.
No Brasil, a cultura do 420 é popular e também influencia no horário que grupos de amigos gostam de se reunir para o uso recreativo. Assim como nos Estados Unidos, a Marcha da Maconha também acontece todos os anos no dia 20 abril. Nas passeatas não é difícil encontrar bandeiras e cartazes com os três números estampados.
https://cannalize.com.br/o-que-significa-420-e-qual-a-relacao-com-a-maconha/