Síndrome do pânico: O que é, Causas, Sintomas e Tratamentos

Síndrome do pânico: O que é, Causas, Sintomas e Tratamentos

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Você já ouviu falar, convive com alguém ou sofre da síndrome do pânico? Conhecida por suas crises de ansiedade aguda e sensação de medo e desespero, ela atinge entre 2% e 4% da população brasileira de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Minutos de medo, desespero e ansiedade intensa a ponto de afetar o físico e emocional de maneira aterrorizante. Assim vive uma pessoa que sofre da síndrome ou transtorno do pânico.

Embora esse transtorno não seja um assunto tão comum e frequente para a maioria dos brasileiros, as estatísticas mostram que cada vez mais pessoas têm sofrido desse tipo de distúrbio.

Os últimos dados levantados sobre essa síndrome, é que ela afeta principalmente as mulheres. 

Uma pesquisa feita pela National Comorbidity Survey (NCS), dos EUA, mostrou que 71% das pessoas com síndrome do pânico são mulheres e apenas 29%, homens.

Os ataques de pânico muitas vezes são tão fortes, que as pessoas acabam alterando as suas rotinas, com medo que esse tipo de crise possa voltar a acontecer.

Com esse medo frequente de uma nova crise pode acabar desencadeando uma série de outros problemas. 

Em casos em que a pessoa teve um surto dentro de um ambiente público, por exemplo, ela pode vir a evitar esse tipo de espaço, se isolando do contato social.

Consequentemente, abrem-se portas para novos distúrbios. É o caso da depressão, que pode agravar ainda mais o quadro de Síndrome do Pânico.

Causas da Síndrome

Ainda não existem estudos que comprovem as causas exatas da síndrome do pânico, embora a Ciência acredite que um conjunto de fatores possa desencadear o desenvolvimento deste transtorno, como:

  • Genética;
  • Estresse;
  • Temperamento forte;
  • Mudanças nas reações do cérebro a determinadas situações.

Existem estudos que indicam que a resposta natural do corpo a situações de perigo esteja ligada às crises de pânico. 

Apesar disso, ainda não está claro por que esses ataques acontecem em situações nas quais não há qualquer evidência de perigo.

Principais sintomas

Os ataques de pânico geralmente acontecem de repente e sem aviso prévio em qualquer período do dia e também em qualquer situação comum do dia a dia. 

A duração dessas crises são de cerca de 10 a 20 minutos, mas pode variar dependendo da pessoa e da intensidade do ataque.

Além disso, alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais.

Durante uma crise existem alguns sintomas físicos. E dentre os principais apresentados por uma pessoa que está tendo um ataque de pânico, estão:

  • Aumento dos batimentos cardíacos;
  • Palpitações;
  • Suor excessivo;
  • Tremedeira;
  • Falta de ar;
  • Sensação de estar sofrendo asfixia;
  • Desconforto ou dores no peito;
  • Tonturas;
  • Fraqueza;
  • Calor;
  • Calafrios;
  • Formigamento;
  • Sensações de entorpecimento.

Além de sintomas físicos, os ataques de pânico também são acompanhados de sintomas psicológicos que ocorrem em diferentes níveis de intensidade. Entre os principais estão:

  • Medo extremo, muitas vezes sem motivo aparente;
  • Perda de controle sobre os pensamentos;
  • Sensação de estar fora do corpo;
  • Medo excessivo de morrer;
  • Sensação de que está sendo esmagado.

Tratamento da síndrome

O principal objetivo do tratamento da síndrome do pânico é reduzir o número de crises, assim como sua intensidade e recuperação mais rápida.

Uma vez que o diagnóstico é feito por um profissional qualificado, é necessário iniciar o tratamento do distúrbio, que pode incluir diversas abordagens.

Geralmente os tratamentos se iniciam com a prescrição de medicamentos antidepressivos e psicoterapia, principalmente a cognitivo-comportamental. Ela pode ajudar o paciente a entender os ataques de pânico, como lidar com eles no momento em que acontecerem.

Já o tratamento à base de medicamentos inclui antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina.

Dentro de algumas semanas já é possível ver a redução dos sintomas.

Importante lembrar que somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para cada caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.

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