De acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) estima-se que 400 mil casos de sepse são diagnosticados por ano no Brasil, causando a morte de 240 mil pessoas.
Você já ouviu falar dessa doença? Se a resposta for não, tudo bem, vamos descobrir do que se trata.
A septicemia, também conhecida como sepse, é uma condição de resposta exagerada a uma infecção no corpo, seja por bactérias, fungos ou vírus, que acaba causando disfunção orgânica, ou seja, que dificulta o normal funcionamento do corpo.
Na maioria dos casos, essa condição pode apresentar diversos sinais que podem variar de acordo com a gravidade da infecção, assim como a causa e o estado geral da pessoa.
Poucos sabem, mas o choque séptico é uma evolução da sepse, e a pressão sanguínea do indivíduo fica sempre baixa, mesmo com uso de medicamentos.
A sepse pode ter seu foco infeccioso em diferentes partes do corpo. Na sepse pulmonar, o foco está no pulmão, enquanto a sepse abdominal afeta algum dos órgãos que estão localizados no abdômen, como o apêndice. A sepse neonatal afeta bebês recém-nascidos.
Essa doença afeta principalmente, pessoas que estejam hospitalizadas ou que tenham uma imunidade mais comprometida.
Essa doença pode surgir em qualquer pessoa que tenha uma infecção localizada que não é tratada, como por exemplo:
No entanto, é mais frequente em recém-nascidos, como no caso da septicemia neonatal citada anteriormente, ou em idosos, devido ao fato de terem o sistema imune mais enfraquecido.
Por incrível que pareça, os sinais e sintomas da doença surgem muito rapidamente e são mais frequentes após uma cirurgia ou quando se tem outra infecção no corpo.
Ao perceber esses sintomas, a pessoa deve ir urgentemente ao hospital para iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Alguns dos sinais e sintomas que ajudam a identificar uma septicemia, ou sepse, incluem:
Vale ressaltar que, ao ser notado a presença de alguns desses sintomas, somente um médico através de uma avaliação pode indicar o melhor medicamento e tratamento para o paciente.
Afinal, existe tratamento para esta doença?
Para tratar essa condição, o paciente entra no protocolo de sepse, com uso de medicamentos e medidas que diminuam a expansão da doença.
Além disso, são usados também medicamentos que garantam a pressão sanguínea e os níveis de açúcar no sangue, que são essenciais para o bom funcionamento do organismo.
O tratamento da septicemia deve ser feito em internamento no hospital e iniciado o mais rápido possível, por profissionais de saúde com experiência na assistência a pacientes criticamente doentes.
Após a saída dos resultados das hemoculturas, o médico poderá alterar os medicamentos para um mais específico, de forma a combater a infecção mais rapidamente.
Caso a infecção esteja sendo causada por fungos, vírus ou outro tipo de micro-organismo, o remédio inicial também é interrompido e são indicados os remédios mais adequados.
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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