O Projeto de Lei 399/2015 que visa o cultivo da cannabis medicinal e do cânhamo industrial foi entregue para a câmara dos deputados no dia 18 de agosto e será votada em breve. Caso o texto passe, ela irá para o senado para ser votado novamente.
Políticos engajados na causa e militantes estão confiantes quanto a aprovação da proposta e esperam a lei ser sancionada o quanto antes. Por isso, outra discussão acabou surgindo: qual o nome será dado a nova lei quando ela for aprovada.
Dois nomes foram propostos e estão dividindo as associações canábicas.
O primeiro, seria em homenagem a pequena Anny Fisher, e teria o nome dela. O nome foi proposto por Cassiano Teixeira, presidente da Associação Abrace, que atende mais de 8 mil pessoas no Brasil.
A história de Anny Fisher ficou conhecida por ser a primeira importação brasileira do óleo de cannabis em 2014, quando ainda não haviam leis de importação de fitofármacos à base da planta. A menina possui uma síndrome rara que provoca ataques epilépticos de difícil controle.
O acontecimento rendeu um documentário chamado Ilegal, que foi um divisor de águas na vida de muitas pessoas que não conheciam os benefícios da planta.
No entanto, a coordenadora executiva, Margarette Brito e também a fundadora Eliane Nunes de outra associação, a Apepi, não concordaram com o nome e cogitaram outra pessoa para esta homenagem.
Para elas, embora a história de Anny Fisher seja inspiradora, não representa todos os pacientes que dependem da cannabis medicinal.
Por isso, indicaram o professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Elisaldo Carlini, que é considerado uma referência nacional em pesquisas sobre cannabis.
O professor também é diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
Atualmente há dois abaixo assinados sobre o assunto sobre a disputa. Contudo, eles não garantem que o nome será o mais votado.
Se quiser assinar para o nome Anny Fisher, clique aqui;
Ou se prefere o nome Elisaldo Carline, clique aqui.
Informações da Folha de S. Paulo
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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