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Cannabis medicinal

Qual a diferença entre vaporizar e fumar?



22/02/2021



A cannabis pode ser consumida de diferentes formas. Comidas, cápsulas, óleos vaporizadores e até o famoso cigarro de maconha. Mas já se perguntou qual a diferença destes dois últimos métodos?

As pessoas que inalam a cannabis tem uma grande variedade de dispositivos a sua disposição, incluindo cachimbos, cachimbos de água, vaporizadores, papéis para enrolar e aparelhos caseiros de uso único.

Quando a cannabis é inalada os gases entram nos pulmões antes de serem absorvidos pela corrente sanguínea.

Uma das vantagens da inalação é o tempo para fazer efeito. Isso porque a substância entra nas correntes sanguíneas diretamente pelos pulmões.

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Foto: Smoke Buddies

Enquanto outros métodos como cápsulas e comestíveis demoram de 30 minutos a uma hora para fazer efeito. Inalar costuma ter uma resposta bem mais rápida.

No Brasil, a maconha ainda é ilegal para o uso recreativo, de acordo com a Lei antidrogas de 2006. As penas podem variar de advertências, medidas educativas a prestação de serviço.

Não há um parâmetro específico para dizer quantas gramas é considerado consumo próprio, sempre vai depender da interpretação do juiz.

Sem contar que com o uso adulto proibido, a famosa maconha prensada é na maioria das vezes de procedência duvidosa.

Por isso, é preciso entender de onde ela está vindo. Mas a questão é: qual a melhor forma de utilizá-la?

Cigarro de maconha

Quando a cannabis é queimada no cigarro, uma das principais moléculas da planta é ativada. O tetraidrocanabinol (THC) pode influenciar algumas funções do nosso cérebro.

Como por exemplo, a liberação de dopamina, o hormônio que dá a sensação de bem-estar. Ele é parecido com a anandamida, que regula o nosso humor, sono, memória e apetite.

É por isso que a pessoa que consome maconha fica “feliz”, sonolenta, não se lembra de muita coisa e até tem fome.

No entanto, o fumo é uma combustão, onde a fumaça vai direto para os pulmões. O problema é uma fumaça densa, que contém fuligem e resíduos de papel.

As altas temperaturas do cigarro também podem trazer outras desvantagens na garganta, como laringite e faringite.

Por isso, pessoas que utilizam esse método são aconselhadas a usarem as famosas “piteiras longas”, que ajudam a diminuir a temperatura antes de chegar ao organismo.

Vaporização

Já os Vaporizadores são a escolha lógica para os consumidores que querem ter um equilíbrio entre a experiência e a saúde.

São uma forma mais saudável de utilizar a maconha, que apesar dos efeitos positivos pode prejudicar algumas funções do organismo.

Os famosos vapes nada mais são que a inalação da substância também. O segredo, aqui, é que a cannabis não entra em combustão, mas é cozida. Isto elimina até 95% da fumaça produzida.

Os consumidores também destacam uma diferença no sabor, os famosos vapes são considerados mais “puros”.

Isso porque o líquido colocado para a vaporização ajuda a filtrar a cannabis. Sem contar a exclusão de papéis e qualquer substância química.

Outra vantagem deste método é o controle da temperatura do vapor. Isso vai ajudar a preservar os canabinoides desejados.

O vaporizador aquece as ervas em uma temperatura alta o suficiente para extrair THC, canabidiol (CBD) e outros canabinoides, mas não tão altas para as toxinas nocivas que são liberadas durante a combustão.

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Tainara Cavalcante

Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.