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Saúde e Ciência

Para vários tipos de viagens: psicodélicos podem melhorar a saúde mental dos astronautas



04/10/2022



De acordo com uma nova pesquisa, as substâncias psicodélicas podem ser uma alternativa para tratar a solidão, ansiedade e depressão no espaço. Entenda

Tanto as empresas estatais quanto privadas estão determinadas a colocar suas naves espaciais em órbita, mas uma coisa que ainda preocupa muita gente é a saúde mental dos astronautas.

De acordo com a Nasa, há uma lista de, pelo menos, 30 riscos já previstos sobre a permanência de seres humanos no espaço, como irritabilidade, insônia, falta de motivação, ansiedade, depressão entre outros.

Mas parece que os psicodélicos podem ser uma alternativa para a mente dos profissionais dessa área peculiar. Pelo menos é o que aponta um novo estudo publicado pela revista científica Frontiers in Space Technologies.

“Psicodélicos podem ser para viagens espaciais de longa duração no século 21, o que as frutas cítricas eram para as viagens marítimas de longa distância no século 18”, diz o artigo.

E como isso seria possível?

De acordo com os pesquisadores, o uso dos psicodélicos é uma forma de amenizar as pressões psicológicas, além de instigar potenciais efeitos positivos dos compostos, como maior criatividade, empatia, flexibilidade e autoconsciência. 

A alternativa também pode ser uma forma de “ativar” uma capacidade maior de atribuir “significados e valores” às experiências, segundo o estudo. 

“A pesquisa com psicodélicos está no meio de um renascimento e as substâncias psicoativas estão sendo exploradas não apenas por seu potencial terapêutico em psiquiatria, mas também por sua capacidade de promover a neuroplasticidade, modular o sistema imunológico e reduzir a inflamação”, escreveram. 

Leia também: A neuroplasticidade e o canabidiol. essa combinação dá certo?

Por outro lado, não há nada concreto. A pesquisa foi feita aqui na Terra e é apenas uma hipótese que precisa de mais investigações. 

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Tainara Cavalcante

Jornalista pela Facom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós doutoranda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.