O tratamento canábico têm sido introduzido aos poucos no tratamento dos pacientes. Mas será que ele pode interromper a eficácia de algum remédio? Entenda.
A cannabis medicinal é cada vez mais usada no Brasil para as mais variadas patologias. Se antes o foco da medicina canábica era epilepsia, hoje ela já é utilizada para o tratamento de Alzheimer, Parkinson e até ansiedade.
Por outro lado, é uma medicina relativamente nova para os médicos e precisa de mais investigações para doenças específicas. Por isso, ela geralmente é usada junto a outros medicamentos.
Mas será que a terapia canábica é capaz de cortar o efeito de algum medicamento?
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Interação medicamentosa
A cannabis, como qualquer outro medicamento, também pode causar interações, que podem potencializar ou diminuir os seus efeitos ou o efeito da medicação. Mas não ao ponto de contar o seu efeito.
Isso porque ambos são metabolizados pelo fígado. De acordo com o diretor médico da Cannect, Rafael Pessoa, há uma competição no órgão sobre qual substância será metabolizada primeiro.
Consequentemente, o remédio ou a cannabis podem permanecer por mais tempo no corpo ou ser eliminado de uma forma mais rápida do que o previsto, o que influencia no efeito.
O efeito pode ser potencializado quando fica muito tempo no corpo ou então, pode perder o seu efeito se for descartado rápido demais.
Então, o que fazer?
De acordo com a recomendação médica, é preciso estabelecer um intervalo de duas horas entre os remédios para evitar a interação medicamentosa. Nada mais que isso.
Contudo, cada caso é diferente e qualquer introdução de medicamentos, deve ser conversada com o médico, que dirá qual o melhor caminho.
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Consulte um médico
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um médico, que inclusive, poderá indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
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