Novo estudo defende cannabis para o tratamento do câncer de próstata

Novo estudo defende cannabis para o tratamento do câncer de próstata

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

O estudo entende que o principal tratamento para a doença tem baixa eficácia comprovada, enquanto os canabinoides tem grande potencial anticancerígeno

Foto: Freepik

Um estudo organizado por um grupo de cientistas de universidades das áreas de saúde, agricultura e farmacêutica da Austrália, e publicado na revista científica suíça MDPI (Multidisciplinary Digital Publishing Institute), concluiu que a cannabis pode ter potencial terapêutico no tratamento de câncer de próstata.

A pesquisa entende que o principal tratamento para a doença, a ADT (Terapia de Privação de Andrógenos), isolada ou em combinação com drogas convencionais, tem baixa eficácia comprovada, então é necessário explorar “novas classes de drogas anti-câncer prostático que podem ser utilizadas isoladamente e/ou como terapias adjuvantes.”

Desta forma, os cientistas sugerem a versatilidade dos canabinoides como uma alternativa útil para estes tratamentos. “Canabinoides sintéticos têm grande potencial para seus efeitos anti inflamatórios, anti cancerígenos, analgésicos, de perda de peso e anticonvulsivantes”, dizem.

Leia também: Convulsão infantil: riscos e benefícios no uso de cannabis

E completam: ”Muitos estudos pré-clínicos relatam a atividade antitumoral dos canabinóides. Há evidências suficientes na literatura afirmando a capacidade dos canabinóides de induzir a morte celular por várias vias no câncer de próstata.”

No entanto, o estudo afirma que ainda são necessárias mais pesquisas para entender o mecanismo da cannabis nesta aplicação.

“O uso de cannabis na medicina é restrito devido aos seus efeitos psicoativos. A falta de conhecimento de como a cannabis exerce seus efeitos anticancerígenos torna ainda mais complicado descobrir qual é a melhor maneira de usar esses compostos sem esses efeitos psicoativos”, conclui o artigo.

Cannabis sintética diminui efeitos adversos da quimioterapia

Hoje em dia, produtos à base de cannabis já são utilizados para amenizar os efeitos do tratamento de câncer mais comum, a quimioterapia.

Considerada agressiva e invasiva, a quimioterapia tem efeitos colaterais incômodos como diarreia, queda do cabelo, náusea, vômito, fraqueza e tontura. 

Um produto à base de cannabis comum para este fim é o Dronabinol (ou Marinol), usado para prevenir as náuseas e vômitos causados pelo tratamento químico.

Por estimular o apetite, o Dronabinol também é utilizado para o tratamento de anorexia.

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