Na Paraíba, primeiro Museu Brasileiro da Cannabis já tem data de inauguração

Na Paraíba, primeiro Museu Brasileiro da Cannabis já tem data de inauguração

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Com um evento de integração entre associações e o primeiro museu do país, a ABRACE (Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança) está mantendo sua fama de pioneira 

Foto: ABRACE/ Divulgação

Depois de ser a primeira associação canábica a obter na justiça o direito de cultivar a planta para fins medicinais, a ABRACE agora está tomando para si a iniciativa de sustentar o primeiro museu canábico brasileiro.

“Decidimos unir o útil ao agradável. É absurdo ainda não termos um museu sobre a cannabis no Brasil “, comenta o presidente.

A inauguração do Museu Brasileiro da Cannabis, em João Pessoa, na Paraíba, estava prevista para setembro do ano passado, mas atrasou um pouco, por um bom motivo. 

Marcada para o dia 24 de abril, a abertura do museu será a atração a abrir a Primeira Semana de Integração das Associações de Acesso à Cannabis, a SIDAAC, promovido pela UNACAM (União Nacional das Associações de Cannabis Medicinal).

Leia também: Justiça autoriza associação a vender flores de cannabis

Ao longo de cinco dias, a SIDAAC pretende integrar associações do Brasil com palestras, documentários, oficinas de capacitação sobre legislação e cultivo. 

Otimista com os resultados, a intenção de Cassiano com a SIDAAC é descentralizar as reuniões de associações canábicas do eixo Rio – São Paulo, além de qualificar associações menores. 

“A ideia do evento é ampliar o debate e profissionalizar as associações. No final do evento será escolhida a próxima cidade sede”, conta. 

Museu Brasileiro da Cannabis contextualiza o uso medicinal da planta

A ideia de encabeçar o projeto partiu de Cassiano Gomes, presidente da ABRACE. “Originalmente o prédio seria utilizado para a sede da ABRACE, mas o tamanho da casa ficou incompatível com o crescimento esperado para a associação”, conta. 

O museu fica num prédio histórico do centro de João Pessoa, e conta com um acervo universal (objetos de cânhamo, fibras, frascos de medicamentos e equipamentos de época), contextualizando a história da planta com a trajetória da liga canábica e das associações, com fotos enviadas pelos grupos. 

Cassiano explica que a iniciativa é totalmente autônoma, sem vínculo com empresas privadas ou apoio do governo. “A iniciativa é da ABRACE e das associações que doam os objetos. Vai ser um lugar de referência.”

As inscrições para a I SIDAAC estão abertas. Basta acessar o site por aqui

Consulte um médico 

É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um médico, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.

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