Depois de dois anos sem o evento por causa da pandemia de COVID-19, a Marcha da Maconha volta às ruas em várias capitais do Brasil. Agora, depois de pequenas edições por São Paulo, amanhã (11) será a tão esperada marcha central.
Como nas edições anteriores, a manifestação será feita na Avenida Paulista, com início no Museu de Arte de São Paulo (MASP), descendo a Consolação até a República.
Com o tema Primavera Antifacista, a marcha será liderada por mães que lutam por uma acesso maior da cannabis para os seus filhos. Os componentes da planta tem sido de grande ajuda no tratamento de várias condições, como epilepsia, autismo e até câncer.
O evento espera milhares de manifestantes e pede cautela.
Com a erva proibida, os organizadores da marcha pedem que os participantes tenham cuidado com as abordagens policiais, embora a última edição foi considerada pacífica pela Polícia Militar.
“Caso algum agente de segurança pública te enquadre por participar da Marcha, tente filmar a abordagem, peça ajuda a quem estiver perto e acione advogados. É seu direito não responder perguntas da polícia sem a presença de um/a advogado ou defensor/a público/a.”, escreveu nas redes sociais.
A cannabis ainda é proibida no país, com exceção do uso medicinal, que deve ser prescrito por um médico.
De acordo com a Lei Antidrogas de 2006, o uso adulto continua ilegal. As penas para quem possuir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, podem variar de advertência a prestação de serviços comunitários.
Não há uma quantidade padrão, cabe ao juiz decidir se uma pessoa presa com a erva é traficante ou não. Segundo o código penal, a pena é de 5 a 15 anos de reclusão, que pode ser cumprida em regime semiaberto.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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