O grupo AMME MEDICINAL, responsável pelo tratamento com cannabis de mais de 90 famílias, teve a licença que permitia a sua atuação no meio derrubada. A associação cultivava, manipulava e comercializava produtos derivados da planta, sempre voltado para fins medicinais.
Segundo o Desembargador Federal Francisco Roberto Machado, a concessão foi retirada para “a preservação da integridade e da saúde daqueles pacientes que delas se beneficiariam caso permanecesse produzindo os seus efeitos”.
Apesar da queda da liminar, a decisão não é definitiva. A empresa canábica garantiu que irá tentar reverter a decisão tomada pelo tribunal.
Em novembro de 2021, apenas três meses antes de cair a licença, a AMME havia obtido o direito de produzir os compostos necessários para a fabricação do óleo derivado da cannabis.
Na época, a 12ª Vara Federal de Pernambuco, comandada pela juíza Joana Carolina Lins Pereira, concedeu a permissão para a associação atuar no mercado canábico.
Legislau Porto, advogado da organização, revelou que apesar da queda da liminar, a empresa continuará com as suas atividades, mantendo a produção.
Abalado pela decisão do Desembargador Federal, o advogado reforçou a sua posição sobre o ocorrido:
“A determinação do Desembargador não prejudica de fato a AMME, ela inclusive autoriza a entrada de novos associados. Quem perde é a causa e toda uma sociedade que necessita de um tratamento”.
Gustavo Lentini
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por futebol e pela comunicação.
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