Leucemia: O que é, Tipos, Causas, Sintomas e Tratamentos

Leucemia: O que é, Tipos, Causas, Sintomas e Tratamentos

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De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) a cada 3 anos são diagnosticados no Brasil 5.920 casos novos de leucemia em homens e 4.890 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 5,67 casos novos a cada 100 mil homens e 4,56 casos novos para cada 100 mil mulheres.

Com o decorrer dos anos, a leucemia se tornou um dos principais tipos de câncer de sangue.

De acordo com as estatísticas do Instituto Nacional do Câncer, somente esse ano cerca 11 mil brasileiros podem ser diagnosticados com a doença. A sua principal característica é o acúmulo de células anormais na medula óssea, que passam a substituir células sadias.

A medula óssea basicamente é um tecido líquido-gelatinoso presente no interior dos ossos, responsável por produzir glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

No caso de leucemia, os glóbulos brancos perdem a função de defesa e são produzidos de forma descontrolada. 

Dessa forma, passam a se acumular na medula óssea e substituem células sadias, prejudicando a atuação ou a produção de outros componentes sanguíneos.

Essa doença pode se desenvolver em pessoas de qualquer idade e representa o tipo de câncer mais comum na infância, correspondendo a aproximadamente 30% dos casos.

Principais tipos de leucemia 

Existem diversos tipos de leucemia, mas abaixo vamos citar os principais:

Leucemia aguda

Nesse caso, as células sanguíneas anormais são células sanguíneas imaturas. Elas não podem realizar suas funções normais e se multiplicam rapidamente, então a doença piora rapidamente.

Leucemia crônica

Existem muitos tipos de leucemias crônicas. Em alguns casos produzem muitas células e outros têm um déficit na produção de células. 

Leucemia linfocítica

Esse tipo afeta as células linfóides (participam de respostas imunológicas), que formam tecido linfático. O tecido linfático compõem seu sistema imunológico.

Leucemia mielógena

Pode afetar as células mieloides (responsáveis pelo surgimento das células sanguíneas). As células mieloides geram glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e células produtoras de plaquetas.

Causas da doença

Como foi brevemente dito, uma de suas causas é o acúmulo de glóbulos brancos.

Mas além disso, as leucemias se originam de uma alteração genética adquirida, ou seja, não hereditária. 

A divisão e morte celular são controladas por informações contidas nos genes, dentro dos cromossomos.

Alguns erros podem acontecer no processo de divisão da célula, causando uma alteração genética que ativa os chamados oncogenes, que promovem a divisão celular, ou que desativam os genes supressores de tumor, responsáveis pela morte celular.

Em ambos os casos há, então, multiplicação exagerada de uma mesma célula, levando ao surgimento do clone.

Embora saibamos que existem alguns fatores de risco que propiciam o surgimento do câncer, a causa exata ainda é desconhecida.

Sintomas da Leucemia

Semelhante a outras doenças, a leucemia também apresenta alguns sintomas que estão relacionados ao tipo de condição de saúde que a pessoa apresenta.

Os principais sintomas da leucemia ocorrem devido ao  acúmulo de células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos. Isso causa anemia dos glóbulos brancos, resultando em infecções, e nas plaquetas causando hemorragias.

Os sinais e sintomas da leucemia comum incluem, tipicamente:

  • Febre ou calafrios;
  • Fadiga;
  • Fraqueza;
  • Infecções frequentes ou graves;
  • Perda de peso sem esforço;
  • Aumento do fígado ou do baço;
  • Sangramento fácil ou hematomas;
  • Hemorragias nasais recorrentes;
  • Manchas vermelhas minúsculas na pele;
  • Transpiração excessiva (principalmente à noite);
  • Dor nos ossos ou articulações.

Em caso de células que se infiltram no cérebro, sintomas como dores de cabeça, convulsões, perda de controle muscular e vômito podem ocorrer.

Mas afinal, existe tratamento?

Quando o assunto e o tratamento da leucemia, ela pode ser tratada com as seguintes opções:

  • Quimioterapia;
  • Imunoterapia;
  • Radioterapia;
  • Transplante de medula óssea. 

Tudo depende do tipo de leucemia que a pessoa possui, e da fase em que a doença se encontra.

Em alguns casos a leucemia tem cura, especialmente quando ela é descoberta e tratada de forma rápida.

Contudo, existem casos onde o organismo do indivíduo já se encontra tão debilitado que a cura da doença dificilmente é alcançada. O transplante de medula óssea pode representar a cura da leucemia para alguns, mas ela possui complicações e por isso nem sempre é uma opção indicada pelos médicos para todas as pessoas afetadas.

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