Parece que isso será uma realidade no Reino Unido. Isso porque pesquisadores na Grã-Bretanha lançaram um estudo pioneiro para entender os efeitos da cannabis no cérebro.
Texto traduzido do portal Csindy
Cientistas associados ao projeto Cannabis & Me do King’s College London estão recrutando 6.000 londrinos com idades entre 18 e 35 anos em três categorias: aqueles que usam cannabis atualmente, aqueles que usaram menos de três vezes e aqueles que nunca experimentaram.
O estudo começará com uma pesquisa online de 40 minutos sobre a experiência dos usuários com a droga e por que eles a usam. Todos que responderem à pesquisa participarão de um sorteio de um voucher da Amazon de £ 100 (R$547).
Um subgrupo daqueles que responderem à pesquisa será selecionado para uma avaliação presencial no Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King’s College. Aqueles que concluírem a avaliação receberão mais £ 50 (R$273).
Pesquisas mais aprofundadas
Uma combinação de testes genéticos e epigenéticos de DNA, análises psicológicas e cognitivas e realidade virtual serão usadas para entender os efeitos que a cannabis tem sobre os usuários.
Os sujeitos passarão por mais questionamentos, um exame de sangue e um cenário de realidade virtual para observar sua resposta em situações sociais.
Uma área na qual os pesquisadores se concentrarão é como a substância pode contribuir para a paranóia.
A líder do estudo, Dra. Marta Di Forti, disse que o estudo “visa fornecer dados e ferramentas que podem tornar os médicos no Reino Unido e em todo o mundo mais confiantes, quando apropriado, na prescrição segura de cannabis”.
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Psicose
Uma parte separada do estudo avaliará as pessoas que recebem tratamento para psicose associada ao uso de cannabis.
Di Forti disse que os pesquisadores estudarão se existem fatores biológicos que aumentam a suscetibilidade ao desenvolvimento de psicose após o uso de cannabis.
Ainda vão analisar se um teste de triagem pode ser desenvolvido para identificar pessoas que podem usar cannabis com segurança para fins médicos ou recreativos.
De acordo com o Daily Mail , cerca de 17.000 pessoas no Reino Unido receberam prescrição de maconha para doenças como doença de Crohn, epilepsia, doença de Parkinson e esclerose múltipla.
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