Ibuprofeno: O que é, Benefícios, Efeitos, Vantagens e Desvantagens 

Ibuprofeno: O que é, Benefícios, Efeitos, Vantagens e Desvantagens 

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

Sem dúvidas, você já ouviu falar do ibuprofeno. Mas talvez não saiba os seus benefícios, efeitos, vantagens e desvantagens. Vamos descobrir juntos.

Muito conhecido, principalmente por aqueles que enfrentam dores diariamente, o ibuprofeno é um remédio indicado para o alívio de dores e desconfortos.

Este remédio pode ser tomado na forma de gotas, comprimidos ou cápsulas gelatinosas.

Entre os farmacêuticos e médicos ele é conhecido como um AINE (anti-Inflamatório não esteroidal), uma classe de medicamentos que possui as seguintes ações:

  • Antitérmica – controla a febre; 
  • Analgésica – controla dores leves a moderadas; 
  • Anti-inflamatória – combate a inflamação.

Pode ser comprado na farmácia, por preços que variam entre 10 a 25 reais.

Quando ele deve ser usado?

Dentre os remédios, o ibuprofeno é considerado o mais seguro e bem tolerado da sua classe.

No entanto, deve ser consumido na dose certa e por um tempo adequado, de acordo com as instruções da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 Dessa forma, o fármaco pode ser usado para aliviar os seguintes sintomas:

  • Dor de cabeça;
  • Mal-estar da gripe comum;
  • Dor muscular;
  • Dor reumatológica; 
  • Febre; 
  • Dor nas costas;
  • Dor de dente; 
  • Cólica menstrual.

Vantagens e desvantagens do seu uso

Começando pelas vantagens, a primeira é que o ibuprofeno é considerado o medicamento mais tolerado entre os AINEs (anti-Inflamatório), principalmente entre as crianças acima de 2 anos. Por isso que na maioria ele é indicado pelos pediatras. 

Além disso, é reconhecido como um dos mais seguros, desde que sejam respeitadas as suas indicações, doses e contra indicações. 

A segunda vantagem é que ele apresenta menos riscos de hemorragia, toxicidade hepática e agranulocitose, ou seja, redução do sistema de defesa do corpo, quando comparado a outros medicamentos como o dipirona e ao paracetamol. 

Já a desvantagem é que ele não pode ser usado por pessoas alérgicas.

Contudo, dependendo da causa de seu uso, existem outros medicamentos com ações semelhantes.

Efeitos e contraindicações

Durante o tratamento com o ibuprofeno, os efeitos colaterais mais comuns são:

  • Tonturas;
  • Bolhas ou manchas na pele;
  • Dor de estômago;
  • Náuseas.

Embora seja mais raro, em alguns casos pode ainda ocorrer:

  • Má digestão;
  • Prisão de ventre;
  • Perda de apetite;
  • Vômitos;
  • Diarreia;
  • Gases;
  • Retenção de sódio e água;
  • Irritabilidade e zumbido.

O Ibuprofeno não deve ser usado contra a dor por mais de 10 dias ou contra a febre por mais de 3 dias, a não ser que o médico recomende. A dose recomendada também não deve ser ultrapassada.

Pessoas que se encaixam em algumas das condições abaixo devem evitar o medicamento: 

  • Pessoas que tenham úlcera ou gastrite;
  • Hipertensos não controlados; 
  • Pacientes com risco de doenças cardiovasculares, como infarto; 
  • Indivíduos com doenças hepáticas;
  • Pessoas com insuficiência renal ou cardíaca;
  • Pacientes em fase pré-operatória; 
  • Indivíduos com sangramentos; 
  • Pessoas que fazem uso de anticoagulantes.


Uso do ibuprofeno para crianças e idoso

Crianças e idosos podem usá-lo? Sim.

Mas como ainda não existem versões diferentes para adultos e crianças, é indicada uma forma de uso (suspensão ou comprimidos) para cada faixa etária. Além de dosagens específicas para cada caso. 

No caso de crianças abaixo dos 2 anos de idade e idosos, a dose deve ser orientada por um médico. 

 Uso do ibuprofeno na gravidez

Mas e em casos de gravides? Não. Ele é contraindicado para grávidas (ou quem esteja tentando engravidar) e mulheres que amamentam.

Isso porque os AINEs têm sido relacionados a malformações cardíacas e prolongamento do trabalho de parto, principalmente quando usado no terceiro trimestre da gestação. Portanto, ele deve ser evitado após a 30ª semana de gravidez.

Quanto às mulheres que amamentam, até o momento não existem estudos que comprovem a segurança do uso do medicamento por esse grupo. Os especialistas aconselham a nunca esquecer de dizer ao farmacêutico ou ao médico que se está amamentando. 

Dicas dos especialistas

Caso perceba a presença de um sintoma como dor de cabeça, dor muscular ou febre, por exemplo, aproveite a sua ida  à farmácia para falar com o farmacêutico.

Assim, você pode se certificar se é necessário o uso deste medicamento.

Em casa, siga as seguinte orientações : 

  • Preste atenção à validade do medicamento (24 meses).
  • Lembre-se que, após aberto, essa validade diminui; 
  • Leia a bula ou as instruções de consumo do medicamento; 
  • Consuma os comprimidos inteiros. Evite esmagá-los ou cortá-los ao meio;
  • Evite o uso prolongado do medicamento, principalmente se você tem gastrite ou úlcera. O tempo máximo de consumo é de 5 dias;
  • Compre os remédios nas doses necessárias para evitar sobras;
  • Respeite o limite da dosagem diária indicada na bula;
  • Guarde o remédio em um local protegido da luz e da umidade;
  • Deixe os medicamentos longe das crianças;
  • Pesquise quais locais próximos da sua casa aceitam o descarte de remédios; 
  • Evite o descarte no lixo caseiro ou no vaso sanitário. 

Lembrando que o Ministério da Saúde mantém uma cartilha (em pdf) para o Uso Racional de medicamentos, leia e informe-se.

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