Sem dúvidas você já ouviu, assistiu ou leu alguma coisa sobre a gripe espanhola. A doença que já matou milhões de pessoas ao redor do mundo no século XX. No Brasil, houve cerca de 15 mil óbitos entre os meses de setembro e novembro de 1918.
Nos últimos meses, a palavra pandemia tem se tornado muito popular e muitas pessoas acham que é algo recente.
Na verdade, no século anterior já se ouvia falar sobre pandemias, como por exemplo a da gripe espanhola que levou à morte de mais de 50 milhões de pessoas, afetando toda a população mundial entre os anos de 1918 e 1920, durante a primeira guerra mundial.
No início, essa doença destruidora surgiu apenas na Europa e nos Estados Unidos, mas em poucos meses se espalhou pelo resto do mundo, afetando locais como:
Durante os séculos XX e XXI, uma série de estudos sobre a gripe espanhola foram feitos, e a origem da doença permanece um mistério.
Existem duas teorias que sugerem que ela pode ter surgido na China ou nos Estados Unidos, mas não há provas que possam confirmar em qual dos dois lugares ela tenha de fato aparecido pela primeira vez.
Basicamente, a gripe Espanhola foi causada por uma mutação aleatória no vírus da gripe que deu origem ao vírus H1N1.
Esse vírus foi transmitido de forma rápida de pessoa para pessoa por meio do contato direto, tosse e mesmo pelo ar, principalmente devido aos sistemas sanitários de vários países serem deficitários e sofrerem com os conflitos da Grande Guerra.
Assim como todos os tipos de gripes, a gripe espanhola também apresenta alguns sintomas, por se tratar de um vírus com a capacidade de afetar vários sistemas do organismo, ou seja, podia causar sintomas ao atingir os sistemas respiratório, nervoso, digestivo, renal ou circulatório.
Os principais sintomas da gripe espanhola, inclui:
Depois de algumas horas do surgimento dos sintomas, geralmente os pacientes com gripe espanhola podiam apresentar manchas marrons em locais como:
Mas afinal, existe tratamento para essa doença terrível que matou tantas pessoas?
Na época da pandemia, não foi descoberto um tratamento específico para a gripe espanhola.
Com a falta de um tratamento, os pacientes eram aconselhados a repousar e manter uma alimentação e hidratação adequadas.
Por causa disso, poucos eram os pacientes que ficavam curados, dependendo do seu sistema imunológico.
Como não havia vacina na época contra o esse vírus, o tratamento era feito para combater os principais sintomas e normalmente o medicamentos mais receitados pelos médicos era a aspirina, que é um anti-inflamatório usado para aliviar a dor e baixar a febre.
A mutação do vírus da gripe comum de 1918 é semelhante à que surgiu nos casos da gripe das aves (H5N1) ou gripe suína (H1N1).
Em casos como este, como não era fácil identificar o organismo que estava causando a doença, não era possível encontrar um tratamento eficaz, tornando a doença irreversível na maior parte dos casos.
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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