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Estudo: grávidas que usam maconha têm mais risco de parto prematuro



16/11/2023


A revisão ainda mostrou que a probabilidade do filho nascer com baixo peso ou ser internado também é maior 

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Um novo estudo publicado na revista Addiction mostrou que o uso de cannabis durante a gravidez pode causar alguns riscos para o bebê, como parto prematuro, baixo peso e necessidade de internação.

A revisão reuniu 57 pesquisas publicadas desde 1984 até hoje, que investigaram quase 13 milhões de recém-nascidos. Deste número, mais de 102.000 tiveram exposição intrauterina à maconha.

A conclusão é que as mães que utilizaram a erva durante a gravidez, tinham 1,5 vezes mais chances de terem um parto prematuro e duas vezes mais probabilidade de ter um bebê com baixo peso, em comparação com mães que não utilizaram a erva.

Parece que os recém-nascidos de mães que usam a cannabis, também eram duplamente mais propensos a serem internados na UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal). 

Por outro lado, não foram identificados riscos de defeitos congênitos ou mortalidade infantil. 

Maryam Sorkhou, primeira autora do estudo e doutoranda no Instituto de Ciências Médicas da Universidade de Toronto, Canadá, explica: “Sabemos que o THC (tetrahidrocanabinol), o principal constituinte psicoativo da cannabis, pode atravessar a placenta da mãe para o feto e ligar-se a receptores no cérebro fetal”.

Redução nas chances de engravidar

Parece que as palavras “cannabis” e “gravidez” não combinam. Outros estudos também têm demonstrado os riscos do uso da maconha até para adolescentes que serão mães no futuro. 

Segundo uma pesquisa de 2021, mulheres que estão tentando engravidar e usam maconha têm menos chances de engravidar, comparado com as que não usam.

Ao investigar as causas dos abortos espontâneos, algumas mulheres disseram ter usado maconha ou haxixe semanas antes da gravidez.

Os pesquisadores perceberam que as mulheres adeptas a cannabis recreativa apresentavam diferença nos níveis hormonais reprodutivos. Isso influenciou diretamente nas chances de concepção.

Outro estudo realizado no Reino Unido o uso frequente de maconha na adolescência pode trazer complicações vinte anos depois. Caso queiram ter filhos em alguma época da vida, é possível que o futuro bebê nasça prematuro. 

No caso do uso medicinal de componentes não psicoativos, como o CBD (canabidiol), por exemplo, ainda são necessárias mais investigações.

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Tainara Cavalcante

Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.