A Febre é algo muito comum em nosso meio e se tornou um sintoma de diversas doenças. Mas você conhece a febre tifóide? Um tipo de febre mais rara e mais grave.
Basicamente, a febre tifóide é uma condição médica geralmente grave e rara, que é causada por uma bactéria chamada Salmonella enterica typhi.
Esse tipo de febre é transmitido por meio da ingestão de água ou de alimentos que estejam contaminados com a bactéria.
Os indivíduos também podem contraí-la por meio do contato com as fezes e a urina de pessoas que já estejam contaminadas com a bactéria responsável.
É por conta dessas características que a febre tifóide está relacionada, muitas vezes, às más condições de higiene.
Após a contaminação, onde a bactéria causadora da febre tifoide cai na corrente sanguínea de um indivíduo, ela precisa ser combatida de imediato.
Caso isso não aconteça, a pessoa pode acabar desenvolvendo complicações sérias em órgãos como o fígado, o baço, a vesícula e até mesmo a medula óssea, podendo levar o ser humano ao óbito.
Mas afinal, quais são os principais sintomas da Febre Tifóide?
A seguir estão os sinais mais comuns que essa febre pode apresentar:
Caso seja percebido qualquer sintoma desses, o ideal é procurar um médico imediatamente para iniciar o tratamento.
Geralmente, a principal complicação da febre tifóide é a hemorragia intestinal, que pode levar a perfuração intestinal, o que requer maior cuidado médico.
Qualquer órgão pode ser afetado pela Febre Tifóide, quando a doença evolui com bacteremia e outras complicações menos frequentes são:
Quando a doença afeta as crianças, costuma ser menos grave do que nos adultos, sendo acompanhada frequentemente de diarreia.
Mesmo que seja uma doença aguda, a febre tifóide evolui de forma gradativa e a pessoa afetada, muitas vezes, é medicada com antimicrobianos, simplesmente por estar apresentando uma febre de etiologia não conhecida.
Dessa forma, o quadro clínico fica mascarado e a doença deixa de ser diagnosticada precocemente.
A transmissão da doença pode ocorrer de duas maneiras principais:
Geralmente, a contaminação de alimentos acontece pela manipulação por portadores ou pacientes com manifestações clínicas discretas, que não são afastados das atividades de preparo dos alimentos.
Legumes irrigados com água contaminada, frutos do mar (crustáceos e moluscos) retirados de água poluída e consumidos mal cozidos ou crus, leite e derivados não pasteurizados, produtos congelados e enlatados também podem veicular salmonelas.
A pessoa infectada elimina a bactéria nas fezes e na urina, independentemente de apresentar os sintomas da doença.
O tempo de eliminação da bactéria varia de uma a três semanas, podendo chegar a três meses.
Entre 2 a 5% dos pacientes transformam-se em portadores crônicos da Febre Tifóide e podem transmitir a doença por até um ano.
A febre tifóide é tratada por meio de medicamentos antibióticos, sendo que o paciente precisa ser observado e ter sua hidratação reforçada, já que perde muito líquido nas diarreias características da doença.
Existe vacina contra a doença, que pode ser tomada por indivíduos que viajam para locais onde a doença é endêmica. Além disso, manter bons hábitos de higiene, como lavar constantemente as mãos, são formas de evitar a contração da febre tifóide.
Assim que tiver o diagnóstico da Febre Tifóide, o tratamento deve ser iniciado o mais rapidamente possível, de acordo com as prescrições e orientações médicas, que seguirão conforme cada caso.
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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