Poucos sabem, mas a primeira epidemia que atingiu o Brasil foi a de febre amarela, com um grande surto no Rio de Janeiro em 1850. Vamos entender melhor sobre essa doença.
A febre amarela é um tipo de doença causada por um vírus e transmitida por meio da picada de um mosquito.
Existem dois tipos de febre amarela: a urbana e a silvestre, sendo que a diferença entre ambas é o tipo de mosquito que transmite o vírus. No geral, os sintomas são os mesmos.
Febre amarela urbana: Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo que transmite a Dengue, Zika e Chikungunya), ou o Aedes albopictus. Estes mosquitos vivem em áreas urbanas e ao picar humanos doentes, se infectam.
Febre amarela silvestre: Transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Estes mosquitos vivem apenas em áreas de mata. Por isso a transmissão desse tipo de Febre Amarela é apenas Silvestre.
Pessoas infectadas pela febre amarela pode apresentar os seguintes sintomas:
Esses sintomas se apresentam em um período que varia de 3 a 6 dias após a picada do mosquito.
Por isso, é importante que o paciente se lembre de ter sido picado por um quando apresentar sintomas como os listados acima.
Basicamente, tudo começa com macacos infectados que passam o vírus para os insetos ao serem picados.
Então os mosquitos podem atacar um ser humano que está passando por alguma região de mata ou próximo a ela.
Portanto, não há qualquer razão para matar macacos, como já aconteceu no Brasil.
Eles não transmitem a doença para a gente (e a morte deles em decorrência da febre amarela serve como um primeiro sinal de alerta para as autoridades
A transmissão dessa doença ocorre principalmente no verão, quando a temperatura média aumenta na estação das chuvas, favorecendo a reprodução e proliferação de mosquitos (vetores) e, por consequência, o potencial de circulação do vírus.
Os vetores silvestres têm hábito diurno, realizando o repasto sanguíneo durante as horas mais quentes do dia, sendo os vetores dos gêneros Haemagogus e Sabethes, geralmente, mais ativos entre às 9h e 16h da tarde.
Apesar desses ciclos diferentes, a febre amarela tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico.
Mas afinal, a febre amarela tem cura?
Essa é a dúvida de muitos a respeito de qualquer doença, principalmente quando se trata de doenças transmissíveis.
Na maioria, a febre amarela tem seus sintomas confundidos com o de um simples resfriado, sendo que o paciente se recupera naturalmente.
Mas alguns pacientes acabam sendo atingidos por uma versão mais grave da febre amarela.
Assim, após apresentarem os sintomas citado anteriormente , eles podem ter um período de aparente melhora e recuperação por cerca de dois dias, até voltarem a demonstrar uma forma mais intensa dos sintomas, envolvendo males como:
É por esse motivo, em caso de suspeita de febre amarela, que é preciso procurar um ambulatório ou hospital que trate dos sintomas ainda em fase inicial, impedindo que a doença evolua para o quadro acima, sendo capaz de causar falência múltipla dos órgãos e, por último, até mesmo a morte do paciente.
Para que a doença seja identificada de forma eficaz, é necessário que haja um acompanhamento médico.
Sem dúvidas, a vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle de diversas doenças, e no caso da febre amarela não é diferente.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta a vacina contra febre amarela para a população.
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Todos os cidadãos que residem em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas devem se imunizar.
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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