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Farmácia da Cannect já conta com nove produtos à base de cannabis



07/08/2023



O Dia Nacional da Farmácia é comemorado em 5 de agosto e exalta um setor que está crescendo no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a receita das 26 redes que integram seu grupo aumentou 17,4% entre os três primeiros semestres de 2021 e de 2022. Ao todo, o faturamento foi de mais de R$58 bilhões. 
 

No primeiro trimestre de 2022, houve crescimento de R$ 18,24 bilhões na receita e alta de 14,7% em relação ao mesmo período em 2021. Em relação aos medicamentos e soluções de saúde presentes no país, a venda de produtos à base de cannabis cresceu 342,3% desde 2018. 
 

Pensando em todos esses dados, a Cannect inaugurou em maio do ano passado a primeira farmácia brasileira especializada em cannabis medicinal
 

Passado pouco mais de um ano, a unidade, que está localizada em Maringá (Paraná), comercializa nove produtos à base de cannabinoides. Todos são aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e estão regularizados dentro das normas da RDC 327/2019, que permite a fabricação destes produtos no Brasil, assim como sua comercialização em farmácias.
 

Como funciona a farmácia da Cannect?

 

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A unidade foi criada para facilitar o acesso aos produtos aprovados pela Anvisa. De acordo com o CEO e fundador da Cannect, Allan Paiotti, ter uma farmácia especializada que funciona online e presencialmente ajuda o paciente com suas dúvidas que não podem ser atendidas em uma rede tradicional.
 

“Uma loja online ajuda a tornar o acesso à cannabis mais simples em qualquer lugar do país, mesmo fora de grandes centros urbanos. Isso tem tudo a ver com a missão da Cannect de tornar a cannabis mais acessível”, explicou.
 

Hoje a farmácia comercializa seus produtos com prazo de entrega de até 72 horas. É uma alternativa para pessoas de cidades menores, onde o custo de importação fica mais caro, e também para quem tem mais urgência em começar o tratamento. Além disso, o contato com os pacientes é mais veloz, assim como a resposta para os problemas, segundo a farmacêutica Tayara Andressa, que administra a farmácia.

 

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“A questão do nosso trabalho é impactar vidas a curto, médio e longo prazo e sempre estar disponível. Temos pacientes da farmácia que começam os tratamentos aqui e depois migram para os importados que demoram mais para chegar”, afirmou Tayara. 
 

Ela também esclarece que diferentemente dos produtos importados, os pacientes podem ter acesso a todas as etapas do rastreamento, uma vez que o produto já está no Brasil e não precisa passar pela fiscalização. Esses medicamentos também não precisam de autorização da Anvisa, porque eles já foram registrados para comercialização local.

 

Prescrições

 

Medicamentos aprovados pela Anvisa são de venda controlada e precisam de receita assinada por um profissional. 
 

Para comprá-los, é necessário que essa receita seja azul ou amarela. A diferença entre as duas está na cor e na simbologia: amarelas constam uma letra A e azuis uma letra B. Além disso, os produtos categorizados como receita azul possuem até 0,2% de THC (tetrahidrocanabiol), enquanto a amarela permite uma concentração maior deste componente. Até o momento, a farmácia da Cannect ainda não recebeu produtos que correspondem à receita amarela.

 

“Uma exigência que a gente faz ao paciente é ter prescrição azul e informar alguns dados pessoais, como nome e endereço de entrega. Mas não haverá nenhum impeditivo por parte da Anvisa porque tudo estará com nota fiscal, receita e informações do fabricante”, explicou a farmacêutica.

 

Uma dúvida comum entre os pacientes é em relação à validade destas receitas para viagens internacionais, uma vez que não há certificação da Anvisa que possa ser checada em outros países. A orientação da Cannect é que os pacientes levem uma cópia da prescrição, pois ela comprova que o uso dos derivados de cannabis é para fins medicinais.

 

Sobre a farmacêutica

 

Tayara nasceu em Ponta Grossa e se mudou para Maringá aos sete anos. Formou-se em Farmácia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e trabalhou na Droga Raia. Sua experiência na área contribuiu para que o conhecimento adquirido sobre cannabis medicinal pudesse combinar com o trabalho na Cannect.

 

“Eu tenho uma rotina bem estabelecida e acho que organização faz as coisas fluírem. Como sou só eu, consigo administrar os softwares específicos, montar os relatórios quando vira o mês, saber a validades dos laudos. Pessoas de fora costumam achar que é só um espaço físico à parte da Cannect, mas na verdade ele precisa de muita documentação e cuidado porque estamos trabalhando com produtos controlados”.

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Jornalismo Cannect