Embora a terapia canabinoide seja permitida no Reino Unido desde 2018, os compostos da planta só podiam ser importados de outros países
Farmacêutica britânica é autorizada a cultivar cannabis.
Foto: Pixabay
Com informações do Business of Cannabis
Pela primeira vez na história o Reino Unido cultivou internamente uma cepa de cannabis e a enviou os derivados da planta a pacientes. A farmacêutica responsável foi a Glass Pharms.
O feito representa um marco significativo para o mercado britânico, que desde sua regulamentação é dependente de produtos importados. Os medicamentos destinados à clínica Releaf receberão inclusive o selo ‘Made in Britain’ (fabricado no Reino Unido).
“Ao oferecer medicamentos de cannabis sustentáveis e cultivados localmente, não estamos apenas atendendo a uma necessidade significativa do setor de saúde e melhorando o acesso dos pacientes. Também estamos reduzindo o impacto ambiental e apoiando a indústria nacional”, opina Tim Kirby, diretor geral da clínica.
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Através de sua parceria estratégica com a Glass Pharms, a clínica oferecerá agora uma variedade de produtos à base de cannabis medicinal por meio de sua plataforma.
Para conseguir isso, a fornecedora afirma ter desenvolvido um modelo de produção contínua que irá colher todas as semanas do ano. Isso encurta significativamente a cadeia de abastecimento e permite à farmacêutica fornecer flores frescas com padrões de terpenos e canabinoides já definidos.
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O CEO da Glass Pharms, James Duckenfield, acredita que agora os britânicos terão segurança no tratamento, visto que o abastecimento dependia apenas da importação. “Nosso modelo de colheita contínua ajudará a pôr fim aos problemas de falta de estoque que atrasaram o desenvolvimento desta área terapêutica promissora no Reino Unido”, afirmou.
No Brasil, a cannabis é aprovada para fins medicinais desde 2015. Porém, os produtos só podem ser comprados com receita assinada por um profissional de saúde legalmente habilitado a prescrever derivados da planta.
Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
Andrei Semensato
Jornalista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Produz conteúdos sobre Política, Saúde e Ciência. Também possui textos publicados nos blogs da Cannect e Dr. Cannabis.
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