Três pesquisadores da Escola de Farmácia da Universidade do Mississipi, nos EUA, receberam um subsídio de US$1,37 milhões do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos Estados Unidos (NIDA) para continuar estudando o tratamento da dor com cannabis em pacientes com HIV .
Os pesquisadores Jason Paris, Mahmoud ElSohly e Nicole Ashpole trabalham identificando diferentes canabinoides naturais que podem ser benéficos para o tratamento do HIV.
A cannabis é alvo das pesquisas por possuir canabinoides com propriedades antiinflamatórias e analgésicas. Além de não serem viciantes como os opioides convencionais.
Os três cientistas se juntaram porque Paris e Ashpole trabalham no Departamento de Ciências Biomoleculares e se especializam em envelhecimento, inflamação, dor e HIV. Enquanto Elsohly é diretor do chamado “Projeto Maconha” da universidade.
Em entrevista ao jornal da faculdade do Mississipi, Ashpole considerou que ao explorar os efeitos desses compostos contra a dor causada pelo HIV, é possível aprender sobre seus possíveis benefícios ou riscos para outras doenças inflamatórias.
Por outro lado, Paris afirmou que os médicos descobriram que “os pacientes soropositivos usam cannabis com mais frequência do que a população não infectada”.
Os pacientes costumam dizer que a cannabis ajuda a controlar as dores crônicas causadas pela condição. Segundo os dados preliminares, parece que é verdade. Até agora, os pesquisadores perceberam que a cannabis reduz inflamações e dores relacionadas ao HIV.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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