Agora é científico: as leis de cannabis não influenciam diferentes percepções de risco de cannabis entre os pequenos

Um estudo publicado na revista Cannabis and Cannabinoid Research, divulgado pela revista High Times, analisou especificamente as atitudes que as crianças mantêm em relação ao uso adulto da cannabis e seus riscos, em estados legalizados e não legalizados dos Estados Unidos.
O estudo foi feito para apurar o senso comum de que, com a crescente aceitação pública motivada pela sanção do estado, a percepção dos riscos de danos causados pela cannabis entre as crianças ficaria menor.
Os pesquisadores, afiliados ao Massachusetts General Hospital e à Harvard Medical School, avaliaram as percepções das crianças sobre os danos relacionados à cannabis ao longo de três anos, em estados com e sem mercados legais de cannabis.
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As respostas foram ajustadas para agrupamento em nível de estado, família e participante e fatores de nível infantil, como dados demográficos (sexo, raça e status socioeconômico), religiosidade e impulsividade.
A pesquisa concluiu que as leis de cannabis em nível estadual não estão associadas a diferentes percepções de risco de cannabis entre crianças, mesmo após o controle de demografia, impulsividade e religiosidade.
Os pesquisadores lembram que estudos futuros podem avaliar como a percepção de risco da cannabis muda à medida que crianças e adolescentes continuam a amadurecer, tanto em estados legalizados quanto em estados não-legalizados.
Legislação brasileira
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita médica.
Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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