Manifestantes reunidos em protesto pacífico em frente ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo. Foto: Scarlett Marinho / Cannalize
Aconteceu nesta sexta-feira (21), em pelo menos cinco capitais, o ato em repúdio à resolução nº2.324 do Conselho Federal de Medicina. A Cannalize esteve presente em São Paulo, onde o protesto reuniu dezenas de pessoas em frente à sede do CREMESP (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), entre elas médicos, pacientes, estudantes e membros de associações.
“Nossa intenção com este ato é solicitar que o CFM atue de forma técnica e não política, que a diretoria nomeie pessoas competentes para estudarem os mais de 50 trabalhos científicos publicados nos últimos anos”, justificou o economista e presidente do “Instituto CuraPro: Acolhe Vidas”, Marco Antonio Carboni, um dos organizadores do ato em São Paulo.
O grupo tinha uma carta de repúdio a ser entregue para a presidência do Conselho Regional e, quase uma hora depois do horário marcado para o início do ato, o representante de comunicação do Conselho Regional de Medicina de São Paulo Marcos Michelini recebeu os manifestantes com uma nota de esclarecimento.
Diz a nota: “o Cremesp entende que antes de qualquer pronunciamento, primeiramente, faz-se necessário um amplo debate com especialistas e sociedade, sem coação e pressa, e totalmente isento de qualquer tipo de interesse e ideologia, sempre considerando a evidência científica em prol do benefício da sociedade.”
Presidente da Cremesp reúne-se com manifestantes. Foto: Scarlett Marinho / Cannalize
Logo após, os manifestantes reuniram-se com a presidente do Conselho Regional, Irene Abramovich. A neuropediatra ouviu diversos depoimentos e se comprometeu a posicionar-se publicamente a respeito da decisão: “Não estamos fazendo isto agora para guardar na gaveta”, alegou.
Questionada pela Cannalize a respeito da motivação da resolução federal, em virtude do caráter arbitrário da decisão, a presidente preferiu não se posicionar, alegando que sua opinião “não importa”. O tom evasivo teve repercussão negativa. “Eu não vou entrar nessa, me desculpe”, retratou-se.
Por fim, a presidente prontificou-se em realizar reuniões periódicas com um grupo de representantes a ser escolhido. “Os regionais têm autonomia relativa, eu não posso me recusar a aceitar uma resolução federal, mas posso abrir uma discussão mais séria sobre isso”, explicou a dirigente.
Para Marco Antonio Carboni, a manifestação foi satisfatória: “Conseguimos entregar a carta e eles se comprometeram a avançar com a pauta aqui no estado, portanto a luta continua, nós ainda teremos desdobramentos deste ato no futuro”, concluiu.
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Lucas Panoni
Jornalista e produtor de conteúdo na Cannalize. Entusiasta da cultura canábica, artes gráficas, política e meio ambiente. Apaixonado por aprender.
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