Alguns dados recém divulgados mostram o ex-presidente dos Estados Unidos admitindo que a maconha não era um problema
De acordo com o New York Times, dois anos depois que o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, declarou guerra às drogas em 1971, confessou que a maconha não era “particularmente perigosa”.
Durante uma reunião no Salão Oval da Casa Branca em março de 1973, entre um pequeno grupo de assessores, Nixon confessou que a erva não era tão perigosa assim e ainda manifestou preocupação com as punições duras que os americanos enfrentavam.
“As penalidades devem ser proporcionais ao crime”, disse na época. Segundo o que foi divulgado, ainda chamou de “ridícula” uma sentença de um caso em que uma pessoa havia sido condenada há 30 anos de prisão.
As falas do ex-presidente estadunidense foram adquiridas através de um sistema de gravação secreto, em que os áudios ficaram armazenados em fitas reveladas recentemente.
O pensamento de Nixon a respeito da maconha, surpreendeu boa parte dos norte-americanos, uma vez que ele foi o responsável pelo sistema de classificação de drogas e colocou a maconha ao lado da cocaína e do ecstasy.
Ao longo dos anos, a Lista de Drogas foi responsável por levar milhões à prisão por uso de maconha, principalmente os negros.
Segundo o historiador da Universidade de Rice, Douglas Brinkley ao New York Times, os comentários reforçam o que outras evidências já sugeriram: que a guerra às drogas era apenas uma estratégia para minar os seus oponentes políticos e não a sua filosofia pessoal.
“Isso reforça Nixon como um operador político maquiavélico”, disse Brinkley. Ainda acrescentou que o ex-presidente “desumanizou os usuários de drogas porque era de seu interesse político fazê-lo”.
Independente de como foi a história, as coisas começaram a mudar nos últimos anos. Em 2022, o presidente Joe Biden anunciou um perdão nacional para os condenados por porte de maconha.
E em maio deste ano, o governo ainda propôs a reclassificação da maconha para uma lista mais branda.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Facom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós doutoranda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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