Com o Título “Maconha Medicinal: cura ou crime?” o filme independente acompanha a vida de várias crianças diagnosticadas com câncer, muitas enquanto também fazem quimioterapias e tratamentos convencionais, e outras que recorreram a cannabis porque todas as outras opções falharam.
O documentário, que em inglês se chama “Weed the People”, em referência a frase “We the People”, onde a palavra “Weed” significa maconha, discute também a falta de mais estudos sobre cannabis no mundo.
Além de trazer histórias de pacientes e profissionais da saúde que já passaram ou participaram do tratamento alternativo.
Divulgação
As cineastas Ricki Lake e Abby Epstein já tinham feito sucesso com outro documentário chamado The Business of Being Born (O negócio de nascer em tradução livre), tinham a missão de educar o grande público a respeito das propriedades medicinais da fitoterapia.
Mostrando inúmeras evidências, principalmente de pais e mães, mergulhando no escuro na busca desesperada para salvar seus filhos e tendo resultados, o questionamento que permanece por todo filme é: “se a maconha medicinal está salvando a vida das pessoas, por que o governo não quer que a gente acesse?”
O documentário, agora disponível na Netflix, foi lançado em 2018 e venceu cinco prêmios, entre eles, o South by Souhwest (o SXSW), um importante festival que acontece nos Estados Unidos. Na plataforma streaming, ele está em inglês, mas com legendas disponíveis.
Um dos personagens principais é Chico Ryder, de 12 anos. Ele possui um câncer raro e agressivo, onde os médicos perceberam uma remissão dos sintomas da doença no menino e hoje ele não vive mais em um hospital.
Também conta um pouquinho a trajetória de Mara Gordon que possui uma empresa de canabidiol (CBD) e ajuda muitas famílias que dependem da erva. Na época, em que o documentário havia sido feito, a erva não era tão aceita pela lei, onde fica evidente a sua luta em enviar ilegalmente os produtos.
A história de uma bebê chamada Sophie que tem um câncer inoperável também foi destaque no filme, que mostra o tumor desaparecendo depois de altas doses de CBD e THC.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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