Se não for pelo Senado, será pela Câmara dos Deputados! Agora, o congresso terá duas propostas sobre cannabis no SUS para escolher
Deputado apresenta proposta nacional sobre a cannabis no SUS
Foto: Câmara dos Deputados/Reprodução
E lá vamos nós! Mais um projeto de lei quer distribuir produtos à base de cannabis no SUS (Sistema Único de Saúde). Dessa vez, a proposta partiu da Câmara dos Deputados nesta semana, e pretende abranger todo o Brasil.
De autoria do deputado Ricardo Ayres (Republicanos – TO), o PL prevê a incorporação de produtos feitos com cannabis na lista de remédios disponibilizados pelo sistema público de saúde.
A ideia é que entre produtos tanto nacionais quanto importados feitos com o CBD (canabidiol) ou outros canabinoides previamente aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Como nas demais propostas, será necessário apresentar uma prescrição e um laudo médico indicando a necessidade do tratamento com a cannabis, além de comprovar que não pode pagar pelo tratamento.
No mês passado, o Senado também começou a discutir um projeto de lei para a distribuição de produtos à base de cannabis no SUS.
De autoria do senador Paulo Paim (PT/RS), o PL 89 de 2023 visa instituir a “Política Nacional de Fornecimento Gratuito de Medicamentos Formulados de Derivado Vegetal à Base de Canabidiol”.
Porém, eles serão direcionados a condições em que há comprovações científicas concretas de que a cannabis pode ser uma opção, como epilepsia, TEA (Transtorno do Espectro Autista), esclerose, e doenças crônicas.
Ainda há um longo processo para que a cannabis no SUS de fato vire lei, seja através do Senado ou da Câmara dos Deputados. Ambas propostas ainda precisam ser discutidas em comissões, passar por votação e obter sanção presidencial.
Enquanto isso, os pacientes que não tem condições de pagar precisam recorrer a ações judiciais para o custeamento pelo sistema público ou pelo plano de saúde.
Estados como Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Norte, Alagoas, Mato Grosso, Distrito Federal e Paraná já possuem uma lei que regulamenta a planta, seja para a distribuição no SUS ou para a realização de pesquisas.
Outros estados como Tocantins, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Paraíba, Goiás, Pará, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Bahia e Amazonas tramitam propostas semelhantes.
Em nível federal, há ainda o Projeto de Lei 399, de 2015, que pretende regular tanto a comercialização de produtos medicinais e industriais derivados da planta quanto o cultivo em solo nacional para fins medicinais e industriais.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduada na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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