Esses dias se foram. Hoje em dia, os comestíveis infundidos (misturados) com cannabis estão atingindo alturas estratosféricas. As pessoas estão infundindo tudo, desde ursinhos de goma até massas italianas.
A internet está repleta de chefs de cannabis espalhados pelo mundo, criando belas receitas. Vale a pena conferir.
Vá ao Instagram e pesquise “cannachef”. A lista nunca acaba. Mas o que faz de alguém um bom canna-chef? Vamos descobrir.
Andrea Drummer, chef executiva e sócia do West Hollywood’s Cannabis Café, formou-se no Le Cordon Bleu em 2010 e começou a trabalhar em cozinhas de ponta quase que imediatamente.
Ela diz que começou a cozinhar com cannabis por necessidade. “Trabalhar em uma cozinha é cansativo. A maioria das pessoas começa jovem e eu já tinha 30 anos. Os médicos estavam me prescrevendo analgésicos cada vez mais fortes, mas não era uma solução de longo prazo. Um conhecido me sugeriu cannabis, eu tentei e pensei: Sim, era isso mesmo que eu precisava. É uma nova forma de medicina.”
Sua experiência positiva com a cannabis como medicamento levou-a a se tornar uma chef de cannabis em 2012. E levou-a a mais pesquisas sobre maconha e como utilizá-la na culinária.
E ela tem trabalhado em receitas infundidas — como lula recheada com chorizo, por exemplo — que estão muito longe do que a culinária com cannabis costumava ser.
Depois de uma pesquisa profunda, ela inaugurou a Cooperativa Elevação VIP e começou a promover jantares canábicos de alto padrão.
A notícia começou a se espalhar, e ela foi convidada a participar do Cooking on High (série de culinária com cannabis na Netflix). E acabou ganhando!
Foi destaque na série da atriz Chelsea Handler, da Netflix, Chelsea Does, e hoje em dia é considerada uma das primeiras super estrelas da culinária com cannabis.
Seu carro chefe, o Cannabis Café, está fechado e sem previsão de reabertura. “É difícil, diz ela. “É um ambiente onde as pessoas fumam, porém não podemos ter pessoas constantemente soprando fumaça e COVID no ar”.
Ela está passando a maior parte do tempo trabalhando em seu segundo livro. Em muitos aspectos, é uma sequência de seu primeiro livro, Cannabis Cuisine: Bud Pairings of a Born Again Chef.
O novo livro também é um pouco de um livro de memórias e um diário. “Escrever é catártico e me incomoda muito”, disse Drummer.
Mas como Dorothy Parker, que uma vez comentou “Eu odeio escrever. Adoro ter escrito”, ela sabe que tudo vai ficar bem quando terminar.
Arthur Pomares
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por café, futebol e boa música. Axé.
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