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Cuidados paliativos na oncologia: como a cannabis ajuda?



08/04/2025


No Dia Mundial de Combate ao Câncer, saiba se metástase tem cura, o que comer para combater células cancerígenas e o papel da cannabis e dos cuidados paliativos na oncologia.

Como a cannabis ajuda nos cuidados paliativos da oncologia?

Como a cannabis ajuda nos cuidados paliativos da oncologia?

Você sabia que milhões de vidas são perdidas anualmente para o câncer, e que muitas dessas mortes poderiam ser evitadas com prevenção, diagnóstico precoce e informação de qualidade? No Dia Mundial de Combate ao Câncer, o mundo se volta para a conscientização sobre a doença, seus tratamentos e, acima de tudo, para o cuidado com o ser humano por trás do diagnóstico. Entre as dúvidas mais comuns, uma se destaca: metástase tem cura?

Metástase tem cura?

Metástase é o termo usado quando o câncer se espalha para outras partes do corpo, além de onde começou. Isso ocorre porque células tumorais podem viajar pela corrente sanguínea ou pelos vasos linfáticos, formando novos tumores à distância. Esse estágio é geralmente visto como mais grave, mas isso não significa, automaticamente, que não há tratamento ou esperança.

Exemplo de metástase no câncer de mama

Exemplo de metástase no câncer de mama

A resposta para “metástase tem cura?” depende de muitos fatores: tipo de câncer, localização, estado geral do paciente, e quais tratamentos já foram feitos. Em alguns casos, como certos tipos de câncer de mama, próstata ou melanoma, a metástase pode ser controlada por longos períodos — e, em situações específicas, até eliminada com terapias direcionadas, imunoterapia, quimioterapia, cirurgia e radioterapia. Mesmo quando a cura completa não é possível, muitos pacientes vivem bem por anos com acompanhamento contínuo e tratamentos modernos.

Quimioterapia pode matar o paciente?

Essa é uma dúvida compreensível. A quimioterapia é um tratamento potente que ataca as células que se dividem rapidamente — o que inclui tanto as células do câncer quanto algumas células saudáveis, como as da medula, intestino e cabelo. Daí vêm os efeitos colaterais conhecidos, como náuseas, queda de cabelo, cansaço e baixa da imunidade.

quimioterapia pode matar o paciente?

Esta é uma dúvida compreensível e que preocupa, mas a resposta é não.

Mas é importante esclarecer: quimioterapia pode matar o paciente? A resposta é não — desde que seja indicada corretamente e feita sob supervisão médica. Ela é uma das ferramentas mais importantes da oncologia moderna e, em muitos casos, salva vidas. Com o suporte adequado, incluindo medicamentos para reduzir os efeitos colaterais, os pacientes conseguem realizar o tratamento com segurança e boa qualidade de vida.

O que comer para matar as células cancerígenas?

Essa pergunta, que às vezes parece até coisa de criança curiosa, é muito válida. Embora não exista um “alimento mágico” capaz de matar o câncer sozinho, a alimentação tem um papel importante tanto na prevenção quanto no apoio ao tratamento.

gengibre e alho são exemplos de alimentos antioxidantes

Gengibre e alho são exemplos de alimentos que combatem processos inflamatórios

Quando pensamos em o que comer para matar as células cancerígenas, o ideal é investir em alimentos naturais, com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Frutas vermelhas, vegetais verde-escuros, cúrcuma, alho, gengibre e azeite de oliva são exemplos de aliados da saúde. Esses alimentos ajudam o corpo a combater processos inflamatórios, fortalecer o sistema imunológico e criar um ambiente menos favorável ao crescimento de células tumorais.

Além disso, manter uma dieta equilibrada ajuda o corpo a lidar melhor com os efeitos dos tratamentos e a se recuperar mais rapidamente.

O que são cuidados paliativos?

Muitas pessoas pensam que cuidados paliativos são apenas para os momentos finais da vida. Mas isso é um mito. Os cuidados paliativos são um conjunto de ações que buscam aliviar sintomas e sofrimentos físicos, emocionais, sociais e espirituais relacionados a doenças graves, como o câncer.

Enfermagem e cuidados paliativos contra o câncer

A enfermagem é fundamental para os cuidados paliativos contra o câncer

Eles podem — e devem — ser iniciados desde o diagnóstico, atuando junto com o tratamento curativo. Isso inclui controle da dor, manejo de efeitos colaterais, apoio psicológico, escuta ativa e acolhimento da família. O objetivo é melhorar a qualidade de vida, não apenas prolongá-la.

Cuidados paliativos na oncologia e o papel da enfermagem

Na prática da oncologia, os cuidados paliativos ganham uma dimensão ainda mais importante. Lidar com o câncer exige, além de técnica, empatia, escuta e humanização. Por isso, equipes multidisciplinares são fundamentais nesse processo.

A enfermagem nos cuidados paliativos tem um papel crucial. Enfermeiros e enfermeiras estão na linha de frente do cuidado, garantindo alívio da dor, monitorando sintomas, orientando familiares e, principalmente, oferecendo presença constante. Esse cuidado próximo cria um ambiente mais acolhedor, onde o paciente se sente respeitado e amparado.

Cannabis medicinal nos cuidados paliativos oncológicos

Cannabis medicinal nos cuidados paliativos oncológicos

Cannabis medicinal nos cuidados paliativos oncológicos

Nos últimos anos, o uso da cannabis medicinal nos cuidados paliativos da oncologia tem se mostrado promissor. Substâncias como o THC e o CBD, presentes na planta, atuam no sistema endocanabinoide do corpo, que regula funções como dor, apetite, sono e humor.

Estudos apontam que a cannabis pode ajudar a controlar sintomas como dor crônica, náuseas e vômitos causados pela quimioterapia, ansiedade, insônia e perda de apetite. Quando bem indicada, com acompanhamento médico e da equipe de enfermagem, ela pode melhorar muito a qualidade de vida dos pacientes.

O papel da enfermagem aqui é, novamente, fundamental. Cabe aos profissionais orientar sobre o uso correto, monitorar possíveis efeitos colaterais e garantir que o tratamento com cannabis seja seguro e adequado às necessidades de cada pessoa.

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Lucas Panoni

Jornalista e produtor de conteúdo na Cannalize. Entusiasta da cultura canábica, artes gráficas, política e meio ambiente. Apaixonado por aprender.