Se forem somadas as mortes por cirrose, o total chega a 25,6 mil casos no Brasil. No entanto, um estudo publicado na Revista Brasileira de Epidemiologia, em maio de 2017, estimou que 48% das mortes por cirrose são causadas pelo álcool.
Basicamente, a cirrose hepática é uma inflamação crônica do fígado caracterizada pela formação de nódulos e tecido fibrótico, que dificultam o trabalho do fígado.
Normalmente a cirrose é considerada uma fase avançada de outros problemas no fígado, como hepatite ou esteatose, já que é necessário que ocorra lesões com frequência para o surgimento da cirrose.
Além destes problemas, a cirrose também pode se desenvolver devido a outros fatores como:
Por vezes, a cirrose hepática é confundida com a cirrose biliar primária, mas as duas condições são diferentes.
A cirrose biliar primária é o resultado de um processo inflamatório que resulta em um acúmulo de bile no fígado, com uma evolução diferente da cirrose hepática.
A cirrose é, geralmente, considerada uma consequência de outra patologia, e conta com uma grande variedade de causas, entre elas estão:
Na fase inicial, a cirrose normalmente não causa sintomas, no entanto, conforme as lesões no fígado vão aumentando podem surgir alguns sinais como:
Nos casos mais avançados de cirrose, é comum surgir sinais com:
Ao identificar algum sintoma que possa indicar algum problema no fígado é muito importante recorrer a um profissional da saúde, pois quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais fácil será o tratamento.
Mas afinal, existe tratamento?
Sim, o tratamento para cirrose varia de acordo com a causa, podendo ser feito com a suspensão do medicamento ou álcool, por exemplo.
É importante também manter uma dieta adequada e que inclua suplementação de vitaminas, por comprometer o fígado, a pessoa pode apresentar dificuldade para digerir as gorduras corretamente.
Dependendo dos sintomas, o médico (hepatologista) também pode receitar o uso de alguns medicamentos, como por exemplo:
Nos casos mais graves, em que existem muitas lesões no fígado, a única forma de tratamento pode ser o transplante de fígado.
Nesse caso é feita retirada do fígado afetado pela doença e colocado um fígado saudável de um dador compatível.
O diagnóstico de cirrose é realizado, geralmente, através do histórico clínico do paciente, em conjunto com alguns dos seguintes meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT):
Análises ao sangue: permite avaliar os níveis de bilirrubina e certas enzimas que possam indicar danos no fígado;
Exames de imagem, como uma ecografia ou TAC abdominal: este tipo de exames permite avaliar diretamente o estado do fígado;
Biópsia: A extração de uma amostra de tecido do fígado permite avaliar, em laboratório, a extensão dos danos do órgão.
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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