Nos últimos anos, a cannabis se tornou uma alternativa para doenças degenerativas, o que têm chamado bastante atenção da comunidade médica.
Vários relatos de pessoas com Doença de Parkinson e Alzheimer, por exemplo, têm mostrado resultados promissores.
Mas afinal, a cannabis pode mesmo ser útil para condições como estas?
Trata-se de lesões nas células que podem afetar várias partes do corpo, como a visão, os músculos, os vasos sanguíneos, os ossos, os tecidos e muito mais.
De acordo com o neurologista parceiro da Cannect, André Millet, são doenças que fazem com que as células do cérebro funcionem incorretamente, o que leva a problemas de movimento, memória e outras funções cerebrais.
Outro problema é que estas doenças são crônicas e contínuas, ou seja, afetam o corpo continuamente e de forma irreversível.
E consequentemente há uma piora progressiva dos sintomas, limitando aos poucos as funções básicas do organismo.
“Não se sabe exatamente o que causa essas doenças, mas acreditamos que elas podem ser o resultado de uma combinação de fatores, como genes, coisas ao nosso redor, o ar que respiramos e os alimentos que comemos. “acrescenta o neurologista.
O médico lembra que as doenças neurodegenerativas progridem em intensidade, piorando com o tempo, com, sem ou apesar do tratamento. Logo, não existe uma data certa para terminar o tratamento.
Quando falamos sobre o tratamento com a cannabis, é preciso lembrar que as descobertas ainda são recentes. Até agora, o que se sabe é que a planta pode ajudar a aliviar sintomas como:
Se acordo com o neurologista, o uso de cannabis para tratar doenças neurodegenerativas ainda é um assunto controverso e os estudos sobre o tema ainda são limitados.
“Não é sensato recomendar um tratamento exclusivo com os compostos, porém, temos estudos animadores sobre o futuro.
Imagine a possibilidade de ter como alvo diversos sintomas com uma medicação apenas? Controlar o sono, ansiedade e dor com perfil de efeitos colaterais bem mais tolerável a longo prazo. Seria incrível, não seria?”, complementa.
Por mais que a cannabis seja um tratamento mais natural e com pouquíssimos efeitos colaterais, a cannabis também tem as suas contraindicações.
Os canabinoides pode ser prejudicial para algumas pessoas, portanto é importante falar com seu médico antes de iniciar um tratamento.
Segundo o neurologista, a cannabis não pode ser administrada por gestantes ou quem amamenta, pacientes com transtornos psiquiátricos psicóticos, fibrilação atrial. Quase todos mais relacionados ao THC.
“E, claro, alguma intolerância especifica a algum componente.”, completa.
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