Imagem: Pexels
O Dia Mundial da Diabetes foi criado para conscientizar a população sobre os sintomas da doença, assim como formas de tratamento. Dados da Federação Internacional de Diabetes apontam que 5 milhões de brasileiros vivem com a condição de saúde e ainda não sabem disso.
Atualmente, o país ocupa a sexta colocação em quantidade de diagnósticos de diabetes: são 15,7 milhões de pessoas com a enfermidade. Na frente do Brasil estão apenas países mais populosos como China, Índia e Estados Unidos.
Mas você sabe o que causam as diabetes e suas formas de tratamento?
Existem diferentes graus de sintomas, assim como diferentes tratamentos. Alguns estudos vêm relacionando a cannabis medicinal com a doença. Continue a leitura para saber mais.
Segundo o Ministério da Saúde, trata-se de uma doença causada pelo mau funcionamento da insulina, um hormônio responsável por regular a absorção da glicose no sangue e garantir a energia. Por se tratar de uma doença progressiva e crônica, o diabetes pode causar doenças cardiovasculares, insuficiência renal, glaucoma e necessidade de amputação dos membros.
Dados coletados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre janeiro e agosto de 2023 apontaram que, neste período, foram quase 7 mil amputações nos membros inferiores em decorrência da enfermidade.
As diabetes podem ser divididas em grupos:
Diabetes tipo 1
Este tipo de diabetes costuma surgir na infância ou adolescência, mas também podem estar presentes em alguns adultos. As causas ainda são pouco conhecidas, mas os sintomas mais comuns são fome, sede constantes, vontade excessiva de urinar e perda de peso.
Uma das formas de diagnosticar o diabetes do tipo 1 é fazer exames regularmente, principalmente em casos de parentes próximos com a doença.
Diabetes tipo 2
Este caso ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. Suas causas estão relacionadas ao sobrepeso, sedentarismo ou hipertensão. Fome e sede também são sintomas, além do formigamento nos pés e nas mãos e infecções na bexiga, rins e na pele.
Diabetes gestacional: também existe um tipo de diabetes que ocorre durante a gravidez, provocando aumento excessivo no peso da mãe.
Os tratamentos para diabetes são diferentes a depender de caso. Para o tipo 1 a insulina injetável acaba sendo necessária, pois o organismo precisa ser “reabastecido” com esse hormônio que não é produzido pelo próprio corpo. Já para o tipo 2, o tratamento pode ser feito com medicações de via oral.
Outras práticas que não envolvam medicamentos também podem ser benéficas e uma delas é a alimentação controlada. É indicado consumir carboidratos de baixo índice glicêmico, que produzem energia de forma mais gradativa e evitam a hiperglicemia. Batata doce, aveia, cereais integrais e frutas são alguns exemplos.
Além disso, fumar pode provocar o estreitamento das artérias e veias e consequentemente acelerar as complicações de pessoas diabéticas.
Imagem: Freepik
Os dados sobre a administração da cannabis para pacientes diabéticos são iniciais, portanto, ainda não existe uma comprovação de que os produtos sejam efetivos.
Porém, as ligações feitas pela ciência até o momento estão relacionadas diretamente com o sistema endocanabinoide, que é responsável por regular a homeostase e equilibrar diferentes funções do organismo, como a fome, o humor e o sistema imunológico. Sabe-se que o equilíbrio do açúcar no sangue também é administrado por esse sistema, e os canabinoides metabolizam a glicose.
Um estudo publicado na revista científica Journal of Pain avaliou dezesseis pacientes diabéticos que utilizaram a cannabis vaporizada para controlar os sintomas dolorosos. Após quatro horas de acompanhamento, os pesquisadores constataram que quanto maior for a dose inalada, maior será o potencial analgésico da cannabis para esses sintomas. Por outro lado, alguns efeitos adversos como lentidão e euforia foram registrados.
Já um ensaio pré-clínico feito em camundongos avaliou a administração do tetrahidrocanabinol (THC) em roedores com diabetes tipo 1. Segundo o estudo, houve redução significativa nas concentrações de glicose no sangue e controle do estresse.
Cabe ressaltar que o sistema endocanbinoide está presente em todos os mamíferos, portanto, alguns estudos com cannabis medicinal são feitos em ratos, por exemplo.
Também vale mencionar a ação terapêutica da tetrahidrocanabivarina (THCV), que surge após a descarboxilação do THC. Existe uma expectativa de que esse componente da cannabis possa ajudar no tratamento do diabetes tipo 2, pois ele pode auxiliar na tolerância à glicose e melhorar os níveis de insulina no organismo
A Cannect conta com diversos profissionais que podem te ajudar a começar um tratamento seguro e correto. O tratamento com fitocanabinoides só é legal no Brasil, se for prescrito por um médico ou dentista legalmente habilitado.
Clique na imagem para saber por onde começar!
Jornalismo Cannect
Inscreva-se grátis na nossa Newsletter!
Copyright 2019/2023 Cannalize – Todos os direitos reservados
Solicitação de remoção de imagem
Termos e Condições de Uso