A cannabis medicinal é uma opção terapêutica que vem despertando interesse mundialmente. Hoje, são diversos estudos para diferentes patologias que estão tentando entender onde os produtos podem se encaixar para ajudar cada vez mais pacientes.
Sendo assim, a cannabis pode ser uma boa opção para fortalecer os instrumentos terapêuticos de uma clínica médica, por exemplo. Isso porque as clínicas contam com profissionais de saúde de diferentes áreas e são lugares que aproximam tratamentos e qualidade de vida de cada vez mais pessoas.
De acordo com estudo demográfico mais recente da Associação Médica Brasileira, o número de médicos no Brasil aumentou 81% em 13 anos. Atualmente são cerca de 546 mil profissionais ativos. Pensando nas especialidades, o país conta com cerca de 321 mil especialistas, ou 62% dos médicos em atividade.
Já o número de médicos brasileiros que prescrevem produtos à base de cannabis ainda é bem baixo. O último levantamento da Anvisa apontou que são pouco mais de 2 mil profissionais.
Porém, a Kaya Mind, empresa que é referência em dados sobre cannabis, estima que hoje mais de 10 mil médicos já receitaram cannabis por meio da RDC 660/2022.
Dessa forma, é importante que os estudos existentes sejam colocados em discussão e que cada vez mais pesquisas possam ser feitas.
A Cannect organizou um jantar com médicos da Clínica Fares, que tem unidades na capital paulista e na Região Metropolitana de São Paulo. O diretor médico da Cannect, Rafael Pessoa, apresentou uma aula sobre o funcionamento do sistema endocanabinoide e farmacologia dos produtos à base de cannabis.
O médico e presidente da clínica, Adiel Fares, foi um dos presentes e se mostrou interessado pela abordagem terapêutica.
“Hoje com a aula do Rafael, entendemos que para pacientes com esclerose múltipla ou epilepsia a cannabis funciona muito bem. Para pessoas com dores crônicas e vômitos causados em decorrência da quimioterapia também pode ser uma boa opção, e tudo isso nos faz crer que essa terapêutica pode ajudar o mundo inteiro”, explicou Fares.
De acordo com o cardiologista Ausonius Sawczuk, que também esteve presente, a formação em medicina não apresenta nenhum conhecimento ou conteúdo relacionado com a cannabis. Por outro lado, os primórdios dos medicamentos são baseados em plantas e o potencial terapêutico deve ser explorado.
“Existem sim indicações e a gente pode usá-las baseado em evidências científicas que mostrem a eficácia e a segurança do paciente. É muito importante que a gente saiba usar a terapia canabinoide assim como todas as outras existentes”, disse o médico.
A neurologista Camila Fernandes, que já testou a cannabis em seus pacientes, afirma que suas experiências foram positivas. Segundo ela, o canabidiol (CBD) foi benéfico para o tratamento da dor, e na doença de Parkinson a substância consegue diminuir os tremores e ajudar no controle da ansiedade e depressão que estão associadas ao diagnóstico.
Além de conectar diversos pacientes aos profissionais, e consequentemente ao início do tratamento com cannabis, nossa empresa desenvolveu algumas ferramentas para facilitar a prática clínica.
Um dos objetivos da Cannect é ajudar na procura por insumos dos melhores fabricantes do mercado, assim como aprimorar o conhecimento científico destes profissionais sobre o assunto e tornar o dia a dia no consultório mais simples e digital.
Oferecemos uma série de soluções, como:
• Cannect Cuida
Andrei Semensato
Jornalista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Produz conteúdos sobre Política, Saúde e Ciência. Também possui textos publicados nos blogs da Cannect e Dr. Cannabis.
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